quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Eta eta eta brasileiro quer...

Depois de um bom tempo sem postar, vou seguir a ideia da mais famosa música do Dr. Sin (eles têm outra?), para criar mais uma listinha. Dessa vez, coisas que todo homem quer, principalmente os nascidos aqui no Brasa:

- Ter um carro esportivo importado

- Comer uma mulher do leste europeu

- Assistir a pelo menos um jogo de uma Copa do Mundo no estádio

- Ser o 007, tanto pelo trabalho quanto pelas mulheres que ele garfa

- Converter uma lésbica ao heterossexualismo

- Ter as teias do Homem Aranha para dar um rolê pela madrugada

- Transar com duas mulheres (os que negam estão mentindo)

- Ter Um Dia de Fúria e não ser preso

- Conseguir comer uma prostituta de graça (ou fazer com que ela dê pela segunda vez sem cobrar)


Sim, seu marido/namorado/noivo/agregado também quer tudo isso, mas vale lembrar que a maioria dessas coisas nenhum homem consegue realizar em vida, portanto, mulheres, vocês nem precisam ter ciúme das partes que envolvem outras mulheres.

E se você é homem e notou que eu esqueci de alguma coisa, deixe nos comentários!

Com colaboração de @betola10

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O homem e o Cinco vs Um

A relação do homem (o sexo masculino mesmo, e não a espécie humana) com a masturbação é algo no mínimo curioso.

Todo moleque, quando descobre isso lá no início da adolescência, passa a praticar várias vezes ao dia sem ao menos precisar de inspiração para tanto, ou melhor, qualquer coisa vira inspiração.

Desde então, a masturbação passa a acompanhá-lo até a sua morte, com a frequência podendo variar de um para outro, mas nunca sendo algo lá muito esporádico.

Será difícil esquecer o relato de um conhecido numa festa, o qual tentarei reproduzir o mais fielmente possível:

“Quando eu era moleque, batia punheta duas ou três vezes por dia e pensava que quando ficasse mais velho e começasse a comer umas minas, eu pararia. Parei nada! Comia as minas e passava a semana inteira recordando da foda no banho todos os dias, isso quando não tocava uma pensando numa mina que queria comer! Mas ainda assim achava que quando começasse a namorar pararia, que nada! Continuou na mesma, pensando que quando casasse sossegaria o facho. Cara, nunca bati tanta punheta na vida quanto depois que casei!”

E, não contente, o cara seguiu filosofando sobre o ato:

“Cara, punheta é uma maravilha, você come quem quiser, do jeito que quiser e na posição que quiser, a mina não vai reclamar se você fizer anal e não vai ficar com frescura nenhuma!”

Enfim, isso só prova que homem não vive sem tocar umazinha de vez em quando! Podemos dizer que a masturbação está para o homem como o cartão de crédito está para a mulher!

E, mulheres que estão lendo esse texto, não fiquem bravas, pois sou daqueles que perdem o amigo para não perder a piada, mas se o emputecimento não passar, recomendo tocarem umazinha para se acalmarem... funciona muito bem, experiência própria!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Férias sem viagem não são férias!

Férias são para descansar, certo? Certo. Viagem cansa, certo? Certo. Mas por quê que quando a nós tiramos férias e não viajamos, nos sentimos como se não as tivéssemos tirado?

Nem é preciso dizer que férias passam rápido e que com viagem, mais rápido ainda, mas no final das contas a gente acaba tendo uma sensação de espairecimento, mesmo que a gente tenha viajado um mero final de semana prolongado.

Quando tiramos férias sem viagem sempre decidimos que vamos colocar em dia tudo o que tínhamos a fazer e íamos adiando, mas a coisa acaba funcionando da seguinte forma:

O primeiro dia, que passa bem lento, é o que pegamos algo pra fazer, fazemos, e deixamos as outras coisas para os dias que estão por vir, pois temos a sensação de que as férias rendem mais.

No segundo dia, fazemos algo mais, mas não tudo o que precisávamos. No terceiro, descansamos, afinal, estamos de férias e não estamos aproveitando-as como deveríamos, só que o problema é que gostamos disso e acabamos por não fazer praticamente mais nada nos dias que nos restam até voltarmos ao trabalho, com o detalhe que esses dias passam voando e, quando voltamos, nem temos a sensação de ter descansado.

Quando viajamos, temos o que conversar com os colegas de trabalho e até com os chefes (sim, no plural, afinal, se fosse bom a gente teria só um e bem longe) no retorno ao batente, até com amigos e parentes que encontraremos nos próximos meses, principalmente se a viagem em questão for internacional, mesmo que seja para o Paraguai para comprar muamba.

Enfim, férias boas são férias viajadas, mas como de quatro em quatro anos as minhas já têm compromisso, ano que vem a única viagem que poderei vir a fazer será para a África do Sul... muito pouco provável, logo, estarei em casa novamente.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Onde está o Wall•E?

Cacofonia é uma coisa engraçada.

Muitas vezes a gente fala besteira sem perceber, mas geralmente há conserto, bastando separar bem as palavras quando as repetir que tudo vira piada e fica bem, mas mesmo assim, muitas coisas soam estranho.

É complicado, por exemplo, ver uma senhora aposentada pedindo para o seu netinho ir buscar alho na feira.

Ao passar lá na Rua do Jóquei é mais do que comum você verá tem puta passando, mas se alguma se irritar e começar a te olhar de cara feia, é só falar que você está reclamando do tempo que está passando rápido demais que tudo fica bem, só tome cuidado para não colocar a palavra "disputa" no meio, pois ela pode achar que você está falando para ela dizer algo e ficar mais puta (com o trocadilho mesmo) ainda.

Quando você está passeando pela Barra Funda e cruza com a torcida do Palmeiras indo para o estádio é fácil reclamar por cada encarada que eles te dão, mas isso você pode comentar em voz alta, afinal, eles gostam de ser chamados de porcos, e porcada então é só o coletivo informal.

Sem contar quando a cacofonia está presente em músicas! Quem já não cantou "trocando de biquíni sem parar*", "é mais fácil apedrejar pôneis em Bali**" e, para os americanos ou fãs de Jimi Hendrix "excuse me while I kiss this guy***"?Essa últimoa até gerou um site porreta sobre exatamente isso, o
kissthisguy.com!

Aproveito para dizer que eu não vi Adão, não comunguei e nunca comerei, acho que aquela moça parece uma fadinha, portanto a chamo de 'moça-fada' e me refiro a ela como 'essa fada'. Gostaria de citar a viagem que eu fiz, que foi muito bacana, pois em Caçapava o sol no cume ardia e eu avisei pra galera que se alguém se machucasse, que tem tala sou eu!


Aliás, quero agradecer os meus pais por ter me tido, senão eu não estaria aqui! Vou também aproveitar o fim do post e vou-me já antes de Cuba lançar um míssil!

* "tocando BB King sem parar", da música Noite do Prazer, do Cláudio Zoli
** "é mais fácil aprender japonês em Braile", da música Se, do Djavan
*** "excuse me while I kiss the sky", da música Purple Haze, do Jimi Hendrix

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O problema em ter um blog

Empolgação é tudo nessa vida, e quando a criamos um blog, sempre o fazemos motivados por ela.

Quando bate a tal empolgação, nós vamos lá, criamos o blog, escolhemos um nome bacana, um layout que combine, desenvolvemos um logotipo e tudo o mais, com o maior prazer possível, aí
começamos a colocar o principal intuito de se ter um blog em prática: escrever.

No começo, escrevemos pra cacete todos os dias, gerando até uma fila de espera para os posts serem publicados, mas conforme vai passando o tempo (geralmente uma ou duas semanas, no meu caso), a empolgação vai indo junto e a regularidade caindo.

De início temos várias ideias acumuladas na cabeça, portanto, vários posts criados, e como eu falo principalmente de situações corriqueiras do dia-a-dia, não é sempre que eu as presencio, então é natural que esse ritmo diminua.

Listas até que são legais, mas dá trabalho fazê-las de modo que não fiquem muito idiotas, e sempre também enjoa.

O maior problema num blog desse tipo é que quando você escreve sobre um determinado assunto, várias outras vertentes dele vêm junto à mente, resultando em novas ideias de texto, mas que se forem postadas em seguida vira novelinha, aí ficamos guardando o post para soltar depois de outros com assuntos variados, e assim a fila de espera aumenta, mas como a famosa empolgação já não é mais a mesma, esses textos demoram mais ainda pra sair.

Não que eu queira parar de postar, muito pelo contrário, pretendo continuar com esse blog por tempo indeterminado, pois já que não me resta tempo para escrever os livros que tanto gosto, me mantenho ocupado com os textos daqui. Aliás, como disse no primeiro post do 'Redigindo', eu preciso de um dia com pelo menos 30 horas!

O que as mulheres devem fazer na hora H

Sabe aquelas listas (tipo essa), geralmente direcionadas a nerds, que uma mulher diz o que os homens devem e não devem fazer na hora H?

Mesmo sabendo que boa parte do que elas descrevem são apenas dicas de bom senso para os desprovidos de noção, resolvi fazer uma lista inversa, tendo certeza que posso ser odiado por algumas mulheres a mais a partir de então, mas prometo pegar leve... vamos lá:

- Homem gosta de luz acesa. Se ele quiser à meia-luz (estranho, mas pode ser imaginando te agradar) ou apagada (muito grave) é porquê não gosta do que vê.

- Tire (ou deixe tirar) a roupa toda, afinal, a luz acesa é para ver tudo. Se ele não fizer questão de tirar tudo, também é porquê não gosta do que vê.

- Muitos homens nem reparam nessas coisas, mas nós, os detalhistas, temos consciência de que estria e celulite fazem parte da mulher e não encaramos como um defeito, a não ser que sejam em quantidades exorbitantes (um dos casos em que apagamos a luz), mas de uma coisa tenha certeza: nesse caso, o muito de vocês ainda é pouco pra gente

- De modo geral, o que vocês chamam de 'mulher com culotes', a gente chama de 'mulher com quadril sensacional', então, se você tem um pouco de culotes, não tente disfarçá-los

- Cinta-liga é legal, assim como calcinhas de algodão tipo sunguinha, padrão funcionária do mês da revista Trip

- Corte lá embaixo? Quanto menos pelos, melhor. Hank Moody (ainda vou fazer um post sobre esse cara) diz que um pouco deles é bom para lembrarmos que estamos com uma mulher adulta, mas muitos homens preferem absolutamente sem nada

- Homens gostam que as mulheres vão direto ao (utilizando linguagem de anúncio de acompanhante em jornal meia-boca) p., mas trabalhar nos arredores antes de chegar nele é bem legal. Passando disso, quando tiver oportunidade, mantenha contato com o dito-cujo!


Eu poderia ser mais direto e específico em certos pontos, mas esse não é o intuido do blog

É claro que tudo aí é generalizado e falta muita coisa, mas só de seguir essas besteirinhas, as chances de nós ligarmos no dia seguinte são bem maiores. Pode fazer uma pesquisa rápida com seus amigos, a maioria deles vai concordar.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Coisas que eu não entendo

Questões que nem as revistas Superinteressante e Mundo Estranho respondem:

- Por que o Suflair, um chocolate ao leite recheado com ar, logo, com menos chocolate, é mais caro do que um chocolate ao leite comum?

- Por que a pronúncia correta da plavra Iron, em inglês, "Iorn" se o R vem antesdo O?

- Por que o Kurt Cobain é tão valorizado como guitarrista?

- Por que fãs de Legião Urbana são tão chatos?

- Por que (essa é para os metaleiros) todos dizem que o Metallica "é bom até o Black Album" se o Black Album foi o começo da merda toda? (Recuperada com o Death Magnetic)

- Por que a "Ob-La-Di, Ob-La-Da" é sempre considerada a pior música de todos os tempos se hoje temos todos esses emos, pops, raps e afins?

- Por que "Angels", do Robbie Williams é sempre considerada a melhor música do século 20 se até "Ob-La-Di, Ob-La-Da" é melhor que ela?

- Por que o Yahoo! tem um ponto de exclamação no nome se a gente não pode colocar pontuação na linha de endereço dos navegadores?

- Por que brasileiro gosta tanto de novela?

- Por que só homens são bem vindos no Windows?

- Por que o Keth Richards não morre? (Não que eu queira que isso aconteça)

- Por que as operações da Polícia Federal costumam ter nomes de filmes dignos de Steve Seagall, Jean-Claude Van Damme e Charles Bronson?

- Por que a gente fala que vai tomar café da manhã ou da tarde mesmo quando a gente vai beber chá?

Também, não sabe? Pois é... logo logo vem a parte 2 ou outra coisa do gênero...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Comprar na 25 de Março cansa!

Não que fazer compras lá seja coisa para atletas, o cansaço causado por um passeio neste urticariador local é muito mais mental do que físico.

No meu caso, quando digo 25 de Março eu me refiro mais especificamente à Galeria Pagé (não me pergunte por quê eles escreveram isso com G ao invés de J), pois é basicamente lá que eu abasteço a minha gameteca.

Normalmente eu já tenho loja certa para comprar, afinal, todo mundo que está acostumado a ir nesses lugares já tem os seus esquemas com caras que trazem as coisas mais legais por um preço mais bacana, então desço no terminal Parque Dom Pedro II (nem pense em ir para essa região de carro), vou direto pra lá e, geralmente, direto para o trabalho, que fica a uns trinta minutos dali, Ladeira Porto Geral acima.

O problema nesses lugares é o conjunto de pequenas coisas irritantes (tá, nem todas são pequenas) que acontecem a todo momento, tais como ter que desviar das pessoas que andam a meio quilômetro por hora; simplesmente parar porque seres desprovidos de noção empacaram no meio da rua/calçada/corredor por sabe-se lá qual motivo; dar passagem para o carregador que vem gritando "ó o pesado, ó o pesado" e não tá nem aí se você sai ou não da frente; andar com a mochila na mão para nenhum espertinho tentar abrir os zíperes quando ela está nas suas costas (isso já me aconteceu e o final não foi muito agradável... para o espertinho, felizmente).

Tudo isso a gente passa pelo simples motivo de pagar mais barato nas coisas, principalmente componentes eletrônicos como videogames, que têm impostos de importação absurdamente altos aqui no Brasa. Mas será que esse cansaço todo realmente vale a pena?

Sim, vale, qualquer coisa que você compre por lá acima de 50 reais, a economia já é de no mínimo 50%, então, entre custo temporal e financeiro, (aquilo tudo que se aprende nas aulas de Mercadologia), eu gasto o temporal para ganhar no financeiro sem pensar nem meia vez!

Os desenhos animados de hoje

Assistir a desenhos na TV hoje é um saco.

Salvo algumas raras exceções, que geralmente são voltados para adultos e retirados do ar rapidamente, os desenhos que encontramos em exibição tanto na TV aberta quanto na paga são péssimos.

Aqui no Brasa a gente ainda tem uma vantagem que pode salvar alguns deles, pois a nossa dublagem é ótima! Contamos com profissionais que melhoram (e muito) os textos e as interpretações originais, sendo o Freakazoid (que terá um post exclusivo muito em breve), dublado por Guilherme Briggs, o melhor exemplo disso.

A grande maioria dos desenhos hoje é produzida em Flash com animações dignas de animes dos anos 80, porém, com ritmo frenético, personagens estressados e explosões de cores a cada dez segundos.

Aonde fica aquela malandragem dos desenhos da nossa época? A maioria deles, como Pica-Pau, Tom & Jerry e Papa-Léguas, começaram a ser produzidos nos anos 40 e assim foram até os anos 70, com algumas sequências meia-boca depois disso.

Todos esses desenhos tinham personagens que eram verdadeiros filhos da puta, mas que a gente sempre torcia por eles e que nem sempre se davam bem no final.

Hoje, qualquer Padrinhos Mágicos, Meninas Super-Poderosas e derivados (que parecem ser feitos pela mesma pessoa/estúdio/software) tem roteiros tão óbvios e lineares que com dois ou três episódios que alguém assista, dá pra saber o que vai acontecer nos seguintes só pela introdução.

Nem tudo depois dos anos 70 é ruim. Tiny Toon, Taz Mania, Animaniacs, o próprio Freakazoid e até os mais recentes Bob Esponja e Castores Pirados (que já saiu do ar) são desenhos bacanas. Trazem um conceito diferente dos antigões, é verdade, mas ainda assim, são interessantes e, de certa forma, relaxantes, muito diferente do estresse que esses desenhos de hoje causam no telespectador.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Pessoas em grupo são idiotas

É senso comum dizer que molecada em turma só faz zona, mas isso não é exclusividade deles.

A reunião de qualquer grupo de seres humanos gera barulho a ponto de incomodar os que estão sozinhos à sua volta ou os grupos menores que ali se encontram. Até mesmo os tímidos entram no embalo e colaboram para a bagunça.

A maioria desses grupos realmente é formada por adolescentes, pois a maioria deles é desocupada e, ainda por cima, as idas e vindas à escola proporcionam esses momentos sem que eles façam o menor esforço, mas se você presenciar um grupo de aposentados reunido, notará que, apesar dos assuntos bem diferentes, a poluição sonora é a mesma.

Tá bom, aquele pessoal que trabalha com telemarketing e acabou de sair do trabalho supera qualquer turma de adolescentes exalando hormônios, o que é realmente espantoso, pois eles já trabalham falando o tempo todo e quando saem do trabalho falam mais ainda!

Locais em que é batata encontrar esses grupos? Ônibus, metrô, trem, shopping centers e, em alguns casos, até praças públicas.

Mas talvez o maior problema seja o egoísmo natural do ser-humano, pois quando nós fazemos parte de um grupo desses, nunca percebemos que estamos falando e rindo em volume alterado, mas sempre olhamos feio quando estamos do lado de fora.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Carro mil não é carro

Já que eu só vinha falando de coisas da internet, hoje vamos falar de carros.

Quem tem um carro 1.0 sabe que na verdade não tem um carro, e sim um quebra-galho, tantos são os apertos que passamos com eles.

Vamos imaginar um manual para donos de carros mil. Nele, a palavra “paciência”, ou seus sinônimos, viria em todas as instruções. Por exemplo:

Vai pegar uma subida? Mantenha distância do carro da frente para poder embalar e subir em terceira, mas reze para que nenhum outro dono de carro mil erre a marcha e que nenhum ônibus pare em ponto no meio do caminho, caso contrário, seja paciente.

Precisa cruzar o meio fio para entrar naquela travessa que fica do outro lado da avenida? Espere um bom espaço entre os carros vindo na direção oposta ou que alguém lhe dê a vez, caso contrário, tenha calma e espere.

Tá pegando estrada? Nem chegou nos 100 Km/h e o volante já tá trepidando com o motor se esgoelado? Nem esquente a cabeça, encare isso de forma positiva, multa por excesso de velocidade você não toma! Mas cuidado nas descidas, pois é o único jeito de o velocímetro subir.

Esses são só alguns pouquíssimos exemplos de situações que todo dono de carro mil passa, e antes que você, proprietário de um carro desses, me xingue nos comentários, saiba que eu também dirijo um 1.0, mas logo mais terei um carro de verdade, e espero que você também!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

A dificuldade da comunicação por e-mail

Fazer ser entendido em e-mails é uma tarefa muito complicada.

Nem tanto para pedir coisas, dar opinião de maneira direta (do tipo sim ou não) ou reclamar sobre uma compra virtual que deu merda. Tá, esse último depende do nível de inteligência da pessoa que responde a sua reclamação, principalmente se o seu problema for com a americanas.com ou com o submarino, mas isso é assunto para outro post.

Se você precisa perguntar mais de uma coisa para uma só pessoa, é preferível enviar cada questão em um e-mail separado do que mandar todas de uma só vez, pois, sejam duas ou trezentas, as chances de você ter só a última pergunta respondida são enormes.

Independente disso, se a pessoa estiver ouvindo música no momento em que lê o seu e-mail, numa simples pergunta do tipo “quanto foi o jogo da seleção?” ela pode te mandar uma receita de bolo de nozes (errada).

Até coisas simples como a definição de uma data em grupo podem se tornar uma zona dependendo no nível de avoamento dos participantes do mailing. 'Esse sábado', por exemplo, pode realmente ser 'esse sábado' pra você, mas para segundos pode ser 'o próximo sábado' e para terceiros pode ser 'o sábado que passou'.


Seria isso falta de atenção? Creio que sim. A solução talvez seja escrever um e-mail recheado de erros de digitação, pois o leitor terá de se esforçar para entender o que está escrito e, assim, acabaria realmente compreendendo a mensagem.

PS. Preciso parar de falar sobre internet e e-mails. Criei esse blog sobre nada justamente para poder falar de qualquer coisa e só estou falando disso. Prometo me policiar.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Risadas virtuais

Rir pela internet é uma tarefa meio complicada.

Brasileiros fazem isso demais e de diversas maneiras, já os estrangeiros, nem tanto, o máximo que usam é uma carinha formada por sinais ou o já clássico LOL (Laughing Out Loud, algo em português como: rindo alto bagaraio), que é bem vazio, seco e sem graça, mesmo que repetido várias vezes seguidas, o que não faz sentido algum.

Nós, brasileños, temos diversas formas de expressar nossas risadas, seja através de R’s e S’s, repetidos ou não, ou pela risada em si de forma americanizada (haha, hehe e hihi, que já é meio duvidoso para homens).

Dependendo da pessoa que lê essas risadas, elas podem soar de diversas maneiras, mas para simplificar, vamos usar um exemplo bem comum para nós, homens.

Imaginemos uma conversa por e-mail com uma mulher. Se a mulher em questão tem uma quedinha por você ou está numa lua boa, o seu “rsrs” vai ser bonitinho, o seu “haha” será uma bela gargalhada, o que a deixará muito feliz, e o seu “hehe” será uma risadinha meio sacana, mas que ela adora.

Se ela não for com a sua cara ou estiver de TPM, o “rsrs” será efeminado, o “haha” estúpido e o “hehe” idiota. “Ashuashuasuhasua” com ou sem alternação de maiúsculas e minúsculas, então, nem se considera, principalmente se você não tiver mais do que 14 anos.

E essa interpretação de risadas piora se você estiver usando um desses serviços de mensagens instantâneas, tipo os MSNs da vida.

A melhor maneira de rir online? Não faço ideia. Procuro seguir o que a intuição me diz no momento e, muitas vezes, imitar o jeito que o meu interlocutor expressa as suas risadas, desde que eu não esteja falando com meus sobrinhos com menos de 14 anos.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Na internet toda ofensa é maior

Internet não é um lugar para se bater boca.

Tudo bem que muita gente tem coragem pra falar pela tela do computador o que não teria para falar pessoalmente, mas o problema maior nem é esse, e sim a interpretação das palavras.

É incrível como um texto pode ser interpretado de diversas maneiras, e nem adianta escolher muito as palavras, pois isso depende mais do estado de espírito que o seu leitor se encontra do que nas palavras em si.

Já tive várias brigas online por causa disso e, depois que você já foi entendido errado, quanto mais se tenta arrumar, pior.

Tenho vários amigos tão cabeças-duras quanto eu, e discussões são comuns mesmo pessoalmente, mas no cara-a-cara é só um mandar o outro ir se foder que está tudo certo, mas mandar uma pessoa ir se foder online tem um peso muito maior, aliás, qualquer pequena ofensa pesa toneladas a mais quando feita pela internet.

Talvez isso ocorra porquê quando o cidadão lê a sua resposta no meio de uma discussão, ele te imagine gritando cheio de raiva, com gotículas de saliva voando da sua boca (no melhor estilo Gary Oldman), e com as veias do seu pescoço saltando à pele mesmo quando você escreveu aquilo numa boa ou até tentando apaziguar os ânimos.

Conheço gente que ficou anos sem falar com amigos por causa de brigas online, o que é uma tremenda idiotice. Se bem que um idiota virtual é também um idiota na vida real.

Bom, vai ver no fim das contas as brigas aconteceriam do mesmo jeito...

terça-feira, 28 de julho de 2009

...e começando com isso

É, infelizmente eu gosto de escrever.

Infelizmente, pois já não me basta a necessidade de um dia com pelo menos 30 horas, e eu ainda invento mais uma: blogar sobre o nada, seguindo exatamente a ideia do cidadão que pariu o conceito de blog, seja ele quem for e o quão rico tenha ficado com isso.

Retorno? Raras as possibilidades de isso me render alguma coisa, seja popularidade ou dinheiro.

Infelizmente (pelo jeito esta será a palavra mais usada nesse post) a molecada de hoje não gosta de ler. Não que eu esteja escrevendo pra eles, mas como meu outro blog é sobre games, muito provavelmente essa molecada vai acabar sendo os primeiros leitores desse blog, pois, é claro, vai ter um linkzinho lá.

Mas que moleque vai querer ler textos de um marmanjo sobre o nada? Tá, alguns, mas muito poucos, e com certeza os poucos que daqui a alguns anos andarão com um livro debaixo do braço pra todo canto que forem.

Bom, não quero me estender nesse primeiro post, aliás, não quero me estender em post nenhum. Não sei se ganharei ou perderei tempo com isso, pois editar um texto para deixá-lo conciso é muito mais trabalhoso do que soltar uma mini-bíblia, mas na internet ninguém tem tempo pra ler coisas muito longas, então farei o possível para ser breve.

Então é isso aí, espero que retornem quando haver novos posts.

E, olha só, nem usei mais a palavra "infelizmente"