tag:blogger.com,1999:blog-16552912897901695832024-03-08T03:02:30.173-03:00Redigindo Sobre NadaVivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.comBlogger71125tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-24186853044777261152014-01-15T00:08:00.000-02:002014-01-15T11:31:56.838-02:00Rolezinho. O que é? Onde vive? Do que se alimenta?<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Desde que começou esse negócio de rolezinho, vejo várias manifestações de pessoas descendo a lenha de longe, apoiando, uns de perto, uns de longe e uns de beeeem longe e outros ponderando.</span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Venho conversando com amigos e colegas sobre o assunto, gente a favor do rolezinho, gente contra, gente a favor dos shoppings, gente contra, gente envolvida, gente que não sabe nem do que se trata, mas dá opinião, enfim, tudo que é tipo de gente. Com isso concluí que a melhor forma de escrever sobre o assunto é no velho padrão Glóbulo Repórter. </span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rolezinho. O que é?</b></span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É um evento criado por jovens da periferia organizado via Facebook que visa reunir grandes quantidades deles em shopping centers cantando letras de funk ostentação. Dizem por aí que é a molecada da periferia invadindo o centro do consumo da classe média e alta, locais os quais ela não têm acesso e gostaria de frequentar.</span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Quem defende?</b></span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os participantes, sem nem saber dizer o porquê. </span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os esquerdidas, dizendo que o pobre também tem direitos iguais aos de todos. </span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alguns da mídia elitista e alguns jornalistas playboys, que vivem bem longe da periferia, e vêem aí a chance de mostrar que também são do povo, usando frequentemente os termos "pacífica", "sem violência" e "sem roubos" geralmente acompanhados da palavra "maioria", como já visto na cobertura dos protestos no ano passado, tudo isso a partir do conforto que a mesa do café do seu shopping preferido proporciona bem longe dos pontos de encontro. </span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O prefeito Haddad, que não quer perder votos da baixa renda (tá, ele não defendeu, mas está bem cuidadoso com o caso).</span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E, pra fechar, muita gente apartidária que compartilha textos de antropólogos.</span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Quem critica?</b></span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Direitistas, outros radicais e derivados, enfim, todos os que dizem que deveria descer a porrada em todo mundo, que arrastão mudou de nome e coisas do tipo.</span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Apartidários que consideram a manifestação fora de contexto.</span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Quem pondera?</b></span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pessoas que acompanham as notícias e opiniões sem ainda ter formado uma sobre (eu até ontem incluso).</span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Quem o alimenta?</b></span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao defendê-lo, muitas pessoas (principalmente a mídia elitista querendo ser boazinha) acabam passando a mão na cabeça desses jovens com e consequentemente da cultura da ostentação que, ao contrário do que muitos pensam, não é influenciada por um estilo de funk, e sim exatamente o contrário. </span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os adolescentes de hoje, principalmente os da periferia, fazem parte de uma geração extremamente consumista, talvez pela melhora significativa na taxa de desemprego e na economia do país, talvez por serem presenteados pelos pais que têm de trabalhar e compensam suas ausências com matéria, talvez pela combinação das duas coisas e de várias outras que resultou numa geração que visa apenas ter itens e marcas para usar e mostrar a todos, e o funk ostentação fala sobre esse mundo.</span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O que eu penso sobre?</b></span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Primeiro, não é a molecada da periferia invadindo o centro do consumo da classe média e alta. O rolezinho aconteceu em dois shoppings, o Itaquera e o Guarulhos, este após uma tentativa frustrada no shopping Aricanduva. Os três são locais frequentados em sua maioria pela classe média-baixa, que esses mesmos jovens frequentam em grupos menores ou com os pais. Nada de JK Iguatemi, que recebeu só ameaça de rolezinho, ou outro local mais classe A-gargalhada, logo, a afirmação de impacto não procede.</span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo, houve furtos sim. Participantes postaram no Facebook tênis que furtaram nos encontros e amigos, que não participaram, comentaram com frases de apoio. Os críticos dizem que rolaram também assaltos, mas isso eu não posso confirmar.</span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Minha conclusão:</b></span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As reuniões não são benéficas em nenhum sentido e são sim fora de contexto, pois qualquer grupo em que a quantidade de pessoas beira ou passa de quatro dígitos num local fechado que não tem estrutura para tanto é sim perigoso e as pessoas que estão passeando por lá, independente de classe social, se sentirão sim ameaçadas, muito mais do que pela galera (branca e de classe média) que ia jogar RPG em grupos de dois dígitos nesses mesmos locais e também era expulsa no final dos anos 1990, começo dos 2000.</span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A forma com que os shoppings, e principalmente a polícia, está lidando com isso chega a ser ridícula de exagerada e, se a coisa for levada à frente por ambos os lados, pode ficar feia a ponto de se tornar totalmente cabível (guardadas as devidas proporções, claro) a comparação com o apartheid que tem rolado por aí, pois uma coisa é expulsar galerinha de classe média jogadora de RPG, outra é lidar com uma questão social em que até quem defende acaba sendo racista.</span><br>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que pode ser feito é aumentar a segurança, fazer um acompanhamento próximo aos grupos e, diante de confusão, furto ou qualquer outro delito, retirar os autores do estabelecimento, levar pra famosa salinha ou algo do tipo. Sei que isso pode causar bagunça com os demais se doendo pelos detidos, mas se o movimento é realmente pacífico, é a hora de se provar. A partir de então, uma vez que não há resistência, a graça acaba.</span><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br></span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Update</b></span></div><div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O movimento é oco no que diz respeito a ideologia. Está sendo mais um motivo para direita e esquerda defecarem opiniões do que qualquer outra coisa, assim como tem rolado com tudo, das manifestações às ações do Haddad.</span></div>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-38534945957362428962013-12-03T10:07:00.001-02:002013-12-03T10:08:21.686-02:00Profissão: herdeiro<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se você não está por dentro de como funciona o sistema de direitos autorais, é o seguinte: existem duas leis base, a inglesa, que considera a data de lançamento da obra, e a francesa, que leva em conta a morte do autor. A legislação brasileira se inspira na francesa: o direito permanece ao autor por toda a sua vida e mais setenta anos nas mãos de seus herdeiros.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aí você pensa "pô, nada mais justo do que o artista deixar um legado aos seus filhos!". Sim, como todas as leis no Brasil, o princípio é nobre </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">(acho)</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">, mas pena que quem usufrui delas são brasileiros.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vamos começar com um simples exemplo: se Fulano funda uma pequena empresa, com todo o seu empenho e talento, essa empresa se torna bem lucrativa e Fulano vem a falecer, Fulano Jr. tem que, no mínimo, ter alguma competência pra tirar proveito dos feitos do pai. Se quiser ganhar grana a valer, terá que ralar tanto ou mais que o falecido Fulano, senão leva o negócio à falência. Mas se o sr. Fulano criou algumas obras (quadros, livros, poemas, músicas, ilustrações, rabiscos ou qualquer coisa considerada arte), Júnior só precisará de uma coisa pra encher a retaguarda de dinheiro: ser um oportunista de merda.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se o falecido pai cobrava x reais pela reprodução de sua obra, o filho cobra x vezes 3, vezes 5, vezes 10. A viúva cobra x vezes 5, vezes 10, vezes 20. A amante, que nem tem os direitos legais, cobra x vezes 10, vezes 20, vezes 30.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É um direito do herdeiro pedir quanto quiser? Sim, claro! Mas existe uma coisa chamada mercado, e o mercado pratica um preço (cobrado por agências e, olha só, autores), mas o herdeiro sempre vai superfaturar a coisa. Ele teve algum mérito? Nenhum, só deu sorte de ser filho ou ter casado com um artista bem sucedido.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">São esses herdeiros que impedem a produção de filmes baseados em livros de autores falecidos, que não deixam bandas seguirem usando o mesmo nome e tocando as músicas que elas fizeram com pai que já não está mais entre nós, que impedem também o acesso de crianças às obras de seus pais em livros didáticos cobrando valores estratosféricos pela reprodução das mesmas, entre outros absurdos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Claro que há herdeiros que cobram preços ok, assim como aqueles que têm suas próprias vidas e competências, sem viver na sombra de seus pais famosos e que muitas vezes até incentiva o uso das obras, assim como há artistas que supervalorizam seu trabalho tornando-o inacessível pelo mesmo motivo citado no parágrafo acima, mas generalizando só um pouco, é isso.</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-89707328455446484432013-10-30T10:16:00.000-02:002013-10-30T10:18:22.626-02:00Ringo (not so) Starr toca em São Paulo<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Depois de ter perdido a oportunidade de ver o beatle vivo que me restava na primeira vez que ele veio ao Brasil, em 2011, decidi não deixar pra uma terceira e comprei o ingresso num preço bem bacana com alguns meses de antecedência, e o show foi tão estranho que acabou virando post aqui no Redigindo.</span><br />
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vale ressaltar que, de quando deixei de ir no show de dois anos atrás até ontem, não quis saber nada sobre o espetáculo, que músicas rolavam, se o setlist era composto por apenas músicas dele, se rolava tudo que ele cantou nos Beatles ou alguma música aleatória da banda, enfim, queria que tudo fosse inédito e totalmente livre de spoilers.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com pontualidade não muito britânica, Ringo Starr e sua All Star Band entraram no palco e logo na quarta música já se entende o porquê da banda cheia de astros da música. Composta atualmente por músicos do Santana, Toto, Mr. Mister e David Lee Roth, Ringo foi para a bateria, apresentou Todd Rundgren, guitarrista que já tocou com meio mundo, e a banda tocou uma música do cara, que apresentou outro músico e tocaram uma música da carreira do apresentado, e assim por diante, excluindo músicas do David Lee Roth.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Apesar de Ringo praticamente dublar a bateria (Greg Bissonette que levava tudo o tempo todo e com a bateria de Ringo a menos da metade do volume que a de Greg), achei bacana, o cara estava mostrando que sua banda fazia jus ao nome, mas das <a href="http://www.setlist.fm/setlist/ringo-starr-and-his-all-starr-band/2013/credicard-hall-sao-paulo-brazil-73c756ad.html" target="_blank">24 músicas apresentadas na noite</a>, 13 não eram de Ringo ou dos Beatles, então o que no começo foi legal acabou sendo uma grande enrolação e, o pior, mas pior de tudo mesmo, não tocaram Octopus's Garden, uma das músicas mais bacanas e emblemáticas que ele cantava nos Beatles e uma das somente duas que ele escreveu enquanto estava na banda.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não bastasse a enrolação, Ringo desce bons dois tons pra cantar algumas de suas músicas da época dos Beatles, o que acaba por descaracterizá-las mais ainda, já que a banda as toca com arranjos bem diferentes dos originais.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pra fechar com chave de cocô, Ringo acabou o show e não voltou para um bis, que foi pedido pelo público. Sobre isso, só tenho uma coisa a dizer: em todos esses anos nessa indústria vital, essa é a primeira vez que isso me acontece.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não que o show tenha sido ruim, mas os desavisados e musicalmente deslocados foram lá esperando ouvir "Twist and Shout", os mais ligados esperavam, no mínimo, todas as músicas da fase Beatles e algumas de sua carreira solo. Salsí-fufú pra todos, meu nego!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fatos do show:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Ringo é miúdo. Quando entrou no palco foi até difícil achá-lo</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Ringo não dança no ritmo</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- O som poderia estar mais alto</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- O Credicard Hall é péssimo, desde a localização até a sinalização geral</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Saí do show com uma música do Toto na cabeça</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Em sua própria banda, Ringo não é nem The Drummer </span></div>
Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-24334920501953393282013-09-16T14:17:00.002-03:002013-09-16T14:18:24.019-03:00Nova York por um paulistano<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estive em Nova York na primeira quinzena de setembro turistando nível extreme com minha respectiva e tive tantas impressões da cidade que daria pra montar um blog só sobre ela, mas vou tentar resumir tudo num post de tamanho médio.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pra ficar organizado, vou fazer tópicos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Embarque/chegada</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O funcionário da companhia aérea te faz zilhões de perguntas, quem, quando e onde foram feitas suas malas, onde elas ficaram, se contém certas coisas e blablablá. Tirando isso o embarque foi sussa, tal como o desembarque. O sistema da imigração estava lento bagarai, então a funcionária ficou puxando conversa no melhor estilo free talker, passamos sem qualquer questionamento, todo mundo super educado e atencioso.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fomos para o ap que alugamos de metrô, que merece um tópico próprio.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Metrô</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Feio, sujo, com linhas zoneadas, mas com ar-condicionado... nos trens, porque nas estações é um calor e abafamento só! A maioria não tem sequer escadas rolantes, imagina elevador, então calcule o nosso trampo em ter que subir e descer algumas boas escadas com as malas da viagem. Enfim, é ruim, mas é bom, pois vai pra tudo que é canto. O melhor de tudo é que funciona bem, pois nunca o vimos lotado (no máximo cheio) e tem várias soluções pra que isso não aconteça, tanto fixas quanto momentâneas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Trânsito</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Caótico. Sempre com congestionamento, mesmo com a grande maioria das pessoas utilizando o metrô. Os semáforos são meio loucos, pois quando abrem para os pedestres, abrem também para os carros fazerem conversões, então vira uma certa zona, pois os motoristas devem esperar as pessoas atravessarem, então travam o trânsito atrás deles, o que gera várias buzinadas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Comida</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Você encontra de tudo pra comer lá, de junkie food (claro), a comida francesa. No geral não é caro, gasta-se em média 10 dólares numa refeição ok, seja comida ou lanche.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Clima</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando estivemos lá estava ok, de 18 a 29 graus, mas você não sua feito um porco (a não ser nas estações de metrô) e sua roupa fica sem cheiro ao final do dia, bem diferente de São Paulo, que quando se chega em casa dá vontade de jogá-la no lixo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O povo</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O nova-iorquino não é o estadosunidense padrão. É magro, come razoavelmente bem e faz exercícios. No geral as pessoas são extremamente educadas, algumas vezes, enquanto olhávamos mapas, nos perguntavam se precisávamos de ajuda. O engraçado é que eles não podem ver água acumulada em lugar nenhum que jogam moedas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Coisas pra fazer</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O lugar tem uma caralhada de lugares pra visitar, de pontos turísticos padrão, como edifícios, monumentos e parques, a museus, atrações especiais e atividades. Pra entrar, a maioria é paga, mas os museus públicos funcionam no sistema de pay as you wish, que se você quiser pagar um centavo, eles aceitam, para o resto a média é de 20 a 25 dólares, seja pra subir no Empire State ou pra fazer um tour num estúdio de TV.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Compras</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Existem os shoppings de outlets, que ficam fora da cidade, mas que valem muito a pena. Em Manhattan tem coisas bem baratas (brinquedos em geral, eletrônicos, instrumentos musicais, roupas em liquidação e outras promoções), coisas que têm o mesmo preço do Brasil (games, calçados, roupas de marcas esportivas, comida) e coisas mais caras (tênis All Star e outras coisas de marcas que são fabricadas também no Brasil).</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Embarque/volta</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Despachar as malas foi meio confuso, cada funcionário que falamos deu uma informação, mas foi tranquilo, sem nenhuma das perguntas que tivemos que responder em Cumbica. Todos os funcionários da áera de embarque eram mal humorados e mal educados. Passar no detetor de metais (que era um raio-x de corpo inteiro) foi um cu! Quase mandei a mulher à merda.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No geral, Nova York cheira a pretzel ou carne de sanduíche, tem som de buzina e britadeira, é suja em certos lugares e limpíssima em outros, não tem quintais (os arranha-céus começam nas calçadas) e tem gente de tudo quanto é etnia.</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-4215196889885345252013-08-23T09:54:00.002-03:002013-08-23T09:58:56.007-03:00Porquê Ben Affleck não pode ser Batman<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A notícia que parou o mundo nerd/cinematográfico/quadrinesco, cuja reação foram milhões de narizes tortos, independente do nível de conhecimento de quem a ouviu sobre os temas supracitados foi essa: Ben Affleck será o novo Batman.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As reações internet afora sobre a escolha já indica que foi uma infelicidade do estúdio por diversas razões, afinal o rapaz conseguiu ser odiado pelos fãs do Demolidor, e olha que quem gosta de Demolidor gosta de qualquer coisa!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aliás, o fato de ele já ter interpretado um herói no cinema faz muita gente olhar atravessado. Certas coisas são complicadas de se misturar, pois papel no qual o personagem já é consagrado marca o artista. Seria o mesmo que colocar o Daniel Craig pra fazer, sei lá, o Capitão América, a expectativa seria de que a qualquer momento ele soltaria um: "meu nome é Bond, James Bond" e jogaria o escudo com o tema do 007 tocando ao fundo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É meio que consenso que o Ben Affleck tem cara de bobo (até a meia-cara do Demolidor ficou de bobo), como que ele teria pegada pra fazer um personagem que, mesmo fantasiado de morcego, impõe respeito até ao Super-Homem, em tese o ser mais forte e tchananã do planeta?</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ben Affleck é uma pessoa muito bem relacionada, isso todos sabemos, mas um cara que fez basicamente filmes de comédia e que sua melhor atuação foi interpretando ele mesmo numa <a href="http://www.youtube.com/watch?v=TwIyLHsk2h4" target="_blank">zueira no programa do Jimmy Kimmel</a>, tem tudo pra dar errado como Batman, e já vimos esse cenário antes com um tal de Michael Keaton, né? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Duas esperanças para ser um bom Batman: ter o Matt Damon como Robin, que já viraria galhofada e todo mundo encararia como comédia (o Super-Homem que se lasque), ou ser um Batman bundão que vai tomar um couro do Super, pois seria um Batman que ninguém gostaria de qualquer jeito e não seria legal queimar um ator fodão com isso.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Espero que ele queime minha língua com sua atuação, mas acho bem difícil.</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-73637177603885716592013-08-14T14:31:00.000-03:002013-08-14T16:12:36.408-03:00Clipes legais de músicas chatas<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Existem várias músicas chatas que acabamos achando legaizinhas por acompanharem um clipe bacana. Nessa mesma pegada, tem bandas e músicas que valem a pena ver os clipes sem nem prestar atenção no que sai das caixas de som, e aí vai uma lista contendo os dois casos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"<a href="http://www.youtube.com/watch?v=fXSovfzyx28">Life In Technicolor ii</a>" - Coldplay</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"<a href="http://www.youtube.com/watch?v=1Tp0r9197uo">The Hardest Part</a>" - Coldplay</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://www.youtube.com/playlist?list=PL0FB9262CF878A34A&feature=plcp"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Qualquer uma do OK Go</span></a><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"<a href="http://www.youtube.com/watch?v=iEe_eraFWWs">My Humps</a>" - Black Eyed Peas (tá, esse é só pela Fergie, que nunca mais apareceu bonita na vida!)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"<a href="http://www.youtube.com/watch?v=BnO3nijfYmU">Rock DJ</a>" - Robbie Williams</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://www.blogger.com/"></a><span id="goog_1026498940"></span><span id="goog_1026498941"></span>"<a href="http://www.youtube.com/watch?v=fk1Q9y6VVy0" target="_blank">Open Your Eyes</a>" - Snow Patrol</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"<a href="http://www.youtube.com/watch?v=so9DBHCo64Q" target="_blank">Push the Tempo</a>" - Fatboy Slim</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"<a href="http://www.youtube.com/watch?v=PWgvGjAhvIw" target="_blank">Hey Ya!</a>"- OutKast (que o clipe não existiria se não fosse o da "<a href="http://www.youtube.com/watch?v=NnHu-WLvY5U" target="_blank">Coming Up</a>", do Wings)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"<a href="http://www.youtube.com/watch?v=LtqEEHryEUg" target="_blank">Mandrake E Os Cubanos</a>" - Skank (que a música não existiria se não fosse a Coming Up, do Wings)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"<a href="http://www.youtube.com/watch?v=aSLZFdqwh7E" target="_blank">Stan</a>"- Eminem (coloquei a versão curta, afinal, a música é chata ;-)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"<a href="http://www.youtube.com/watch?v=VTVyFgTKvCY" target="_blank">Olhos Certos</a>" - Detonautas (desconsidere a parte deles no estúdio)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"<a href="http://www.youtube.com/watch?v=DrXa82roFS0" target="_blank">Segredos</a>" - Frejat</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tem sugestões? Deixa aí nos comentários que provavelmente logo mais sai outra dessas!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Esse post teve a colaboração de <b>Shinkoheo</b>!</span></div>
Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-85861179362411100732013-06-21T19:42:00.002-03:002013-06-21T20:32:18.913-03:00A coisa está ficando preocupante...<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tá certo, o aumento das tarifas do transporte público foi a já famosa <a href="http://super.abril.com.br/blogs/crash/a-gota-que-faltav/" target="_blank">gota que faltava</a> para "o povo acordar" ou "o gigante despertar", escolha o termo que mais te agrada.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vendo e participando da coisa toda, notei que d</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">á pra classificar os episódios em três atos:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Até o dia 13</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Entre os dias 14 e 17</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Depois do dia 17</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Até o dia 13</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O MPL era um movimento conhecido por poucos, motivo de piada por alguns e nada para a maioria. Organizaram manifestações exigindo o retorno da tarifa para 3 reais. Pessoas se juntaram à causa, que foi crescendo. A mídia seguia classificando as manifestações como arruaceiras, frequentada por marginais, comunicando a violenta atuação da polícia militar como correta, pois estava somente atirando balas de borracha e bombas em vândalos. Mas no dia 13 a mídia apanhou.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Entre os dias 14 e 17</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A atuação da PM foi tão errada, mas tão errada, que mobilizou população e mídia contra ela. Choveram críticas ao estado. A população um pouco mais antenadinha foi às ruas, a polícia, não. A passeada do dia 17 foi pacífica e enoooorme, e a mídia fez questão de dizer que era apartidária. No geral até era, pois a grande maioria presente não representava nenhum partido ou tinha ideologia política declarada, era simplesmente povo. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Depois do dia 17</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dia 18 teve outra manifestação organizada pelo MPL, muita gente que foi no dia 17 deixou de ir nessa por diversos motivos, mas muita gente que não foi no dia 17 e viu pela TV aquela coisa bonita, tudo na mais santa paz, sem polícia, sem baderna (salvo em frente ao Palácio dos Bandeirantes, que já era um grupo pequeno e que pouco foi mostrado) resolveu fazer parte daquilo e o ato do dia 18 era <u>a</u> oportunidade. Gente que estava mais preocupada em escolher a roupa que ia do que em saber algo sobre o MPL ou em qualquer outra coisa que o fizesse ter um motivo plausível para estar ali.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Foram os alienados políticos, e foram os baderneiros (a turminha que caça briga em balada) se juntar à turma dos dias anteriores. Alguns dizem que tinha gente implantada, disfarçada, contratada pela direita e coisas do tipo. Pode ser, mas também há muita teoria da conspiração nessas acusações.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A mídia fez questão de dizer <u>o tempo todo</u> que era uma manifestação pacífica, apartidária, que quem depredava era uma minoria que a grande massa era contra. Um jeito de manipular a massa, mas isso é assunto pra outro texto.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A tarifa foi revogada no dia 19, então a manifestação que já estava marcada para o dia 20 virou "comemoração" (um erro na minha opinião), ou seja, só festa! O clima na avenida Paulista era de quermesse, tinha sanduíche de pernil, sambão, paquera e, se bobear, até vinho quente, mas teve também briga. "Apartidários" expulsando militantes de partidos da esquerda, gente exigindo a cassação do inFeliciano, a renúncia do Renan, o impeachment da Dilma, a redução da tarifa para 2,80, o fim da corrupção, a saída da FIFA, gente contra a PEC 37 ("o que? Isso vai aumentar a roubalheira!? Ah, sou contra!"), enfim, festinha sem motivo, e a galera da ornganização do MPL deixou o local cedinho-cedinho, provavelmente pensando "essa turma não nos representa".</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Resultado: há várias mini-manifestações em São Paulo agendadas e algumas rolando nesse momento. Manifestações organizadas por pessoas que não conhecem nem as leis da gramática, quem dirá as leis do país.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Boatos: fascismo, golpe de estado, skinheads e neonazistas pela cidade.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fato: Filhos da puta aproveitam as manifestações para saquear carros e lojas. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Resumindo: o clima <i>tá temso</i> e o povo acha que <i>tá serto</i>.</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-69358480430702256372013-06-18T21:31:00.000-03:002013-06-21T19:43:47.328-03:00A cara da manifestação em São Paulo<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Protestar, verbo pouco utilizado e praticado em terras tupiniquins é, quem diria, a mais nova <a href="http://chic.ig.com.br/les-chics/noticia/moda-para-protesto-roupa-de-guerra" target="_blank">moda</a> no país!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pude ir a um dos grandes atos que estão rolando em São Paulo, mais precisamente o quinto, e tanto presencialmente quanto pelas redes sociais, notei vários tipos e estereótipos de pessoas entre os participantes, o que gera uma boa lista:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- o cidadão comum (aquele acomodado)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- o cidadão pasteurizado (que só foi porque passou na Globo)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- gente de classe social alta (aparentemente)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- gente de classe social baixa (aparentemente)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- idosos</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- estudantes universitários</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- trabalhadores em geral</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- militantes partidários (que foram hostilizados)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- pessoas gritando "conhecidência"</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- pessoas gritando "coincidência"</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- gente que estava lá pelos 20 centavos</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- gente que não estava lá pelos 20 centavos</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- esquerdista clássico (camiseta vermelha)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- esquerdista true (que só ele tem o direito de protestar)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- esquerdista indie (que já protestava bem antes de virar modinha)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- gente sensata</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- gente baderneira</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- pessoas com a máscara do Guy Fawkes</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- repórteres da Globo com o microfone devidamente deslogomarcado</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- pessoas com a cara coberta (o que fere a Constituição)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- bloco da quadrilha caipira (sim, eu vi isso!)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- pessoas segurando cartazes com ótimas sacadas</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- pessoas segurando cartazes com erros grotescos de português</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que não consegui identificar foram direitistas em geral, que ou estava em casa ou estava à paisana.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Isso mostra que o povo finalmente se uniu por uma (ou várias) insatisfação, o que realmente é lindo!</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-7142857293851482082013-05-16T13:38:00.002-03:002013-05-16T13:39:41.122-03:00Vantagens e desvantagens de trabalhar em casa<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De uns dias pra cá, comecei a trabalhar de casa. Para a mesma empresa, porém sem ter que me deslocar até o escritório. O que, como diria Celso Russomanno quando fazia o que sabe fazer de melhor, é bom para ambas as partes, pois a empresa economiza com alguns benefícios que me dava (VT e VR) e eu economizo tempo para meus frilas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com isso, notei que há várias coisas boas e ruins nesse sistema de home office, e aí vai uma listinha delas:</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">+ Se livrar de pegar trânsito e/ou transporte público lotado</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">+ Poder acordar até meia hora antes de começar a trabalhar</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">+ Poder dormir assim que acabar de trabalhar</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">+ Trabalhar de pijama e chinelos </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">+ Almoçar a comida da mamãe em dez minutos e ter cinquenta livre para fazer o que der na telha</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Perder algumas histórias que ocorrem na inda e vinda do trabalho</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Menos contato social true</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- A cadeira que temos em casa na mesa do computador sempre dá dor nas costas</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Ouvir por tabela os funkies dos vizinhos de mau gosto (que todo mundo tem)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- O ronco da minha cachorra dormindo nos meus pés me desconcentra</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Daqui umas semanas ou eu amplio essa lista, crio outro post complementar ou não faço nada e o assunto morre. Veremos.</span></div>
Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-6211002124321794112013-04-10T08:52:00.001-03:002013-04-12T11:16:59.988-03:00As melhores bandas cover da noite de SP<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como escrevi um <a href="http://redigindosobrenada.blogspot.com.br/2011/02/o-problema-das-bandas-cover.html">post</a> há muuuuito tempo atrás criticando duas bandas covers que vi num bar de São Paulo, esse vai para citar algumas que valem o deslocamento e a grana paga. O negócio tá meio ruim, pois não consegui encontrar muitas que sejam dignas desse destaque.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- <a href="http://www.kisscoverbrazil.com.br/">Kiss Cover Brasil</a></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os caras são totalmente performáticos, o que vai desde a maquiagem até pirotecnia, e na parte musical não deixam a desejar. Tocam na pegada que o Kiss original leva em seus shows ao vivo e o timbre de voz do Gene Simmons e do Paul Stanley da vez são incrivelmente idênticos aos dos originais.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- <a href="http://www.ramonescover.com.br/">Teenage Lobotomy</a></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo bem que tocar Ramones é "fácil", mas o que esses caras fazem chega a impressionar de tão idêntido, não só no som como no visual.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- <a href="http://www.myspace.com/dreamtheatercover">Scenes of a Dream</a></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tocar Dream Theater não é pra qualquer um. Tocar bem então, menos ainda! Mas os caras dessa banda mandam muito! O timbre do vocalista é ali com o de James LaBrie e o instrumental é pau a pau com os originais, principalmente nos sons da fase Portnoy (tudo menos um disco =).</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- <a href="http://www.maiden.com.br/">The Best Maiden Tribute – BR</a></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Essa foi citada no outro texto. Depois de uma separação dos caras do Children of the Beast (que eu AINDA não vi nenhum show depois do ocorrido), essa surgiu na mesma pegada e é outra que impressiona tanto quanto os Ramones aí de cima pela semelhança tanto musical quanto performática.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- <a href="http://www.zoombeatles.com.br/">Zoombeatles</a></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tirando o inatingível <a href="http://www.allyouneedislove.art.br/">All You Need Is Love</a> e o pra lá de competente <a href="http://www.facebook.com/beatles4everbr">Beatles 4Ever</a>, a Zoombeatles é a que você encontra nos bares de classic rock a um preço bem acessível. As apresentações são musical e visualmente ótimas. É um dos poucos Beatles Cover que arriscam tocar "Oh, Darling" e mandam ela bem. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Parei por aqui. Se alguém tiver sugestões é só mandar nos comentários. Se você tem uma banda cover e acha que ela deveria estar na lista, é só fazer o convite que eu vou conferir (se rolar uma vipada a casa agradece!)</span></div>
Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-43703854529132791432013-03-21T08:14:00.000-03:002015-02-05T20:55:33.158-02:00Ringo Starr, o beatle injustiçado<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Brincadeiras à parte (como a <a href="http://www.asbaratas.com.br/product/144391/camiseta-beatles">camiseta das baratas</a>), é mais comum ouvir pessoas dizendo que Ringo Starr é um mau baterista do que declarando gostar de Beatles.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando alguém faz um comentário do tipo, eu, como baterista, pergunto logo "por quê?". A resposta é basicamente a mesma: "ah, ele faz coisas muito básicas, não parece ser difícil fazer o que ele faz".</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu costumava responder dizendo que um baterista que influenciou tantos outros não pode ser ruim, que certas coisas que ele fez nos discos dos Beatles não são assim tão fáceis, que tocar os outros instrumentos na banda também não é difícil e coisas do tipo. Depois de tantas conversas semelhantes, cheguei à conclusão de que o povo confunde um bom baterista com um baterista habilidoso, e isso são coisas completamente diferentes.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um jogador de futebol habilidoso que não passa a bola e nem faz gol não joga em time nenhum, prova disso é que nenhum vencedor de <a href="http://www.youtube.com/watch?v=Edf-Glxn51g">freestyle</a> se tornou profissional dos campos e nem das quadras. Na música é a mesma coisa, um cara habilidoso que só quer fritar trezentas notas por segundo se torna chato. Um polirrítmico que consegue tocar com cada membro em um tempo diferente, faz melodias desconexas que soam estranho a quaisquer ouvidos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Resumindo, é preciso saber tocar para a música assim como é preciso saber jogar para o time, e Ringo sabia muito bem fazer isso. Realmente era (e ainda é) pouco habilidoso com as baquetas e menos ainda com a voz (e ainda é também), mas colocou cada nota de seus tambores tão bem que nem Mike Portnoy, baterista conhecido por sua habilidade, as modifica quanto toca as músicas de Ringo na <a href="http://www.youtube.com/watch?v=U5m8k5UBbVQ">Yellow Matter Custard</a>, sua banda cover de Beatles.</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-38915245999122635862013-02-23T09:21:00.001-03:002013-02-23T09:45:09.117-03:00Coisas que irritam no trânsito<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como fazia tempo postava por aqui, nada melhor do que uma lista para retomar o blog, e como tenho ido para o trabalho de carro há cerca de um ano, comecei a prestar atenção nas coisas que mais me irritam quando estou lá, entre o banco e o volante, o que rendeu uma lista até com explicações/justificativas. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Farol desregulado do carro de trás </b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deixa qualquer um temporariamente cego. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Taxistas, os "profissionais do trânsito", que se acham verdadeiros pilotos e donos da rua </b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fazem várias barbaridades e acham ruim quando alguém reclama. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Semáforos dessincronizados </b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Simplesmente irritam, ainda vou cronometrar quanto tempo fico parado neles para ir ao trabalho. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Motoqueiros que passam no corredor buzinando quando o trânsito está parado</b> </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com os carros andando, é compreensível, afinal, o ser pode estar no nosso ponto cego, mas com tudo parado? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Desgraçados que colam na traseira </b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O trânsito tem um ritmo, colar na traseira do carro da frente não vai fazer os demais andarem mais. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Desgraçados que andam feito uma lesma </b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como dito no anterior, o trânsito tem um ritmo. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Ônibus elétricos
Então, o trânsito tem o tal ritmo, né? </b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eles não o acompanham, são largos pra cacilds e andam ocupando duas faixas, sem contar quando os chifres escapam e o motorista tem que descer pra recolocar. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Marronzinhos que, ao invés de ajudar na fluência do trânsito, preferem aplicar multas </b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já aconteceu de eu passar por um semáforo quebrado e, quinhentos metros depois, um ser desses estar preenchendo freneticamente seu bloquinho, mas ele estava só "educando" os motoristas, né?</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-7973929176105784762012-08-24T22:35:00.002-03:002012-08-24T22:53:55.095-03:00Revisar, tão importante quanto escrever<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quem já escreveu alguma coisa na vida sabe que não dá pra mostrar o texto pra alguém antes de ao menos relê-lo. É nessa relida que se pega principalmente erros de digitação, concordância, palavras que insistem em reaparecer num mesmo parágrafos e outras coisas do tipo. Mas do jeito que a revisão pode salvar um texto, ela também pode arruiná-lo. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">No meu caso, quando eu releio algo logo depois de ter escrito, vejo como se tudo estivesse perfeito, muitas vezes nem erro de digitação eu pego, mas vira-e-mexe eu resolvo mudar algo de lugar, e é aí que mora o maior perigo, e eu não sou o único que bate em sua porta. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">É quando se faz esse tipo de coisa que acontecem erros como o citado neste Erramos abaixo, da Folha de S.Paulo, que foi o primeiro jornal que assumiu suas bolas-fora numa seção, pelo que me lembro.
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>TIRADENTES
Diferentemente do que foi publicado no texto “Artistas ‘periféricos’ passam despercebidos”, à pág. 5-3 da edição de ontem da Ilustrada, Jesus não foi enforcado, mas crucificado. (7.dez.94) </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que funciona bem para mim é revisar certo tempo depois que o texto foi escrito, coisa de um mês ou mais. Essa é, inclusive, a estratégia que eu uso quando escrevo contos ou (começo) livros, mas ela não rola para blogar, pois deixar um texto guardado por muito tempo acaba deixando ele datado, principalmente em relação à empolgação do momento em que ele foi escrito. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E, só pra constar, esse texto não foi revisado e pretendo nem relê-lo para não ficar com vontade de arrumá-lo.</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-59669046517370464892012-08-22T22:22:00.000-03:002013-02-26T22:25:51.587-03:00Minha vida tem um sério problema de timing<span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana;">Eehh, acho que esse blog tem ficado muito pessoal, meio como era o conceito quando um cidadão teve uma ideia, digitou uns códigos html e criou o primeiro blog, mas como a ideia é escrever sobre o que vem à cabeça, vamos lá!<br /><br />Esses dias me dei conta que timing não é algo com que eu costumo ter sorte. Para esclarecer, vou citar alguns exemplos. Você pode imaginar um "d'oh" do Hommer ao final de cada um.<br /><br />Eu tinha uns doze anos, chega um amigo meu e diz:<br />"Pô, e a peneira do SPFC no campo aqui do bairro? Eles estavam precisando de goleiros e você é bem melhor do que qualquer um dos que foram lá, só que a peneira acabou ontem!"<br /><br />Mais ou menos aos treze, escolhi estrategicamente um dia para faltar na escola. No dia seguinte, quando chego lá:<br />"Maluco, ontem teve aula de educação sexual e quem deu foi a substituta gostosa!"<br /><br />Aos dezenove, mais ou menos, um chegado que era da mesma faculdade, mas não do mesmo curso:<br />"Cara, abriu um estágio lá no trampo, a bolsa é boa pra kct e trabalha só seis horas, só que fecharam a vaga semana passada"<br /><br />Esses dias, no trabalho, volto do almoço e alguns minutos depois entram pela porta:<br />"Gente, vocês não sabem quem está lá embaixo no café! A Ellen Roche!"<br /><br />E o que me fez concluir e prestar atenção nisso:<br />Chamo uma das garotas mais bonitas e interessantes que conheci para sair pela segunda vez e:<br />"Pô, Fernando, timing não é o nosso forte! Da outra vez que você me convidou eu namorava, aí fiquei um tempão solteira e você namorando, agora que você está solteiro eu estou começando um namoro..."<br /><br />É, meu amigo, será que algum dia eu estarei no lugar certo e na hora certa? Aguardemos!</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-31005328383153358212012-08-06T22:09:00.004-03:002012-08-06T22:36:12.225-03:00O poder do querer é prejudicial<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O título desse post se refere ao geral porque acho impossível que isso aconteça só comigo.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Querer muito algo geralmente afasta o seu objetivo de você, e isso se aplica a várias coisas, por exemplo:</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O fulano quer muito um emprego na Ferrari, até que um dia ele é chamado para uma entrevista. A ânsia de trabalhar lá é tanta que ele se prepara com dias de antecedência, estuda a história da marca (que ele sabe desde sempre), o mercado que eles atingem, o perfil dos profissionais e compra até um gel novo pra passar no cabelo, mas quando esse dia chega, ele dá um aperto de mãos frouxo, fala um monte de abobrinhas, sua que nem um porco e o gel que ele comprou se mostra uma verdadeira manteiga, deixando o cabelo todo ensebado.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Claro que ele não passa nem para a próxima fase do processo seletivo, mas a entrevista que ele fez dias antes, numa empresa q ele nem conhecia, e foi sem nem fazer a barba, dá resultado e ele é chamado para começar imediatamente.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O mesmo acontece no campo amorrelacionamental (amoroso + relacionamento + sentimental).</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O cidadão está muito a fim de uma garota, afinal, segundo seus olhos, <a href="http://www.redigindosobrenada.blogspot.com.br/2012/03/teoria-da-mulher-deslizante.html">ela desliza</a>. Com muito custo, ele faz contato e ela retribui! Ele consegue se mostrar simpático, interessante, divertido e tudo o mais, e ela se mostra ainda mais simpática, interessante, divertida e tudo o mais do que ele sequer conseguia imaginar. Aí começa o problema, como chegar nela? Usa uma conversinha besta ou espera a coisa rolar naturalmente?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Das duas uma, ou ele usa a conversinha besta de modo esdrúxulo e a garota simplesmente diz não, ou deixa rolar naturalmente e a parada não acontece nunca. Aquela outra que ele nem ligava e convidou pra sair por não ter mais o que fazer? Essa vira namorada.</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-64382334148475207782012-08-04T18:40:00.000-03:002012-08-04T18:49:14.797-03:00O esporte na TV e o sinal puro<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Infelizmente a narração esportiva é um mal que domina o mundo. É uma pessoa responsável por falar o que você já vê e outro (ou outros) por comentar o que geralmente você não quer ouvir.<br /><br />Galvões Buenos à parte, o maior problema das narrações é que elas encobrem todos os sons dos esportes, e uma das maiores diferenças entre ver um evento esportivo pela TV e ao vivo é justamente esse, o som.<br /><br />A comunicação entre os atletas, tanto entre si quanto com seus técnicos, o som da bola sendo chutada, arremessada, cortada, rebatida, o impacto entre os atletas e seus adversários ou com o chão, o barulho estranho de uma contusão, o grito urrado de uma comemoração, tudo coisas que a gente não ouve assistindo pela televisão, a não ser que você tenha um sinal puro.<br /><br />Sinal puro é o termo técnico para uma transmissão sem narração, onde você ouve todos esses sons descritos acima, mais a torcida e ainda outros mais difíceis de se descrever ou até de se notar.<br /><br />Como ter o tal sinal puro? Só contando com uma falha na transmissão de algum canal estrangeiro, o que acontece frequentemente com a RAI, ou vendo os esportes menos populares da olimpíada pelo Terra. Nesse caso, corra, pois só resta uma semana para o fim dos jogos e então essa ótima opção voltará à dependência da RAI falhar.</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-28130274142267382332012-07-18T14:52:00.000-03:002012-07-24T22:48:51.268-03:00É complicado ter um blog...<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">...na forma que a ferramente foi concebida.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje existem blogs que na prática são grandes portais, com várias subdivisões, estrutura de site e tudo o mais, mas como eles estão numa plataforma Blogger ou Wordpress, são ainda considerados blogs.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esses aí são um sossego! Escritos de forma neutra ou com uma equipe para escrever pelo dono, geralmente têm textos mais informativos do que opinativos e quase nunca comprometem o autor. Mas aquele negócio mais intimista, recheado com opiniões pessoais, relatos do cotidiano, medos e vontades do blogueiro, como esse que vossa pessoesa lê, é um perigo!</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vira-e-mexe me pego escrevendo algo influenciado por uma situação que estou vivendo, mas às vezes me dá um estalo: se colocar o texto no ar, a pessoa que me fez chegar à tal situação o lerá e isso me exporá de forma injusta, podendo até ser interpretado como indireta ou como forma de atingir tal pessoa.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Isso causa várias modificações ou banhos maria em textos que geralmente nem chegam a ser publicados ou vão à luz tão modificados que nem lembram sua primeira forma.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um dia, quem sabe, crio uma seção para publicar esses textos depois de terem seus temas esfriados.</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-46262216796194112982012-07-09T11:29:00.000-03:002012-07-09T18:22:52.213-03:00Ansiedade, um problema que eu não tenho<span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Nada melhor do que ler para se inspirar a escrever, e lendo um blog de uma amiga, cheguei a um texto no qual ela se queixa por ser ansiosa, o que na grande maioria das vezes, eu não sou.<br /><br />Certa vez, eu ia tocar num bar lá da Augusta. Estava na plateia com um amigo e a banda que abria o nosso show anunciou que a próxima seria a última música, então meu amigo vira pra mim e diz empolgado "e aí, já tá com aquele friozinho na barriga?". Eu só respondi que nunca rolou isso e ele ficou inconformado: "você não sente nada? Aaaaaahhh, que chato!".<br /><br />Não tive muito a quem puxar na minha família, pois meu pai, se tem uma consulta médica marcada para dez da manhã, acorda às seis, faz o e toma o café da manhã e fica simplesmente esperando dar nova horas, que é "um horário bom pra sair e não chegar em cima da hora". No fim das contas, com o relógio passando um pouco das oito e meia, ele já está saindo. Quanto tempo demora de casa até o médico? No máximo meia hora.<br /><br />Outro dia fui prestar um concurso público. Era recomendado chegar às oito da manhã, pois os portões se fechariam às oito e meia, então minha programação era acordar às sete, tomar café e sair, pois em vinte minutos eu estaria lá. Mas eis que, no meio do meu sono, sou acordado pelo meu pai me fazendo a seguinte pergunta: "Fernando... Fernando... você não perdeu a hora não?".<br /><br />No tempo de eu esticar o braço para acender o celular e ver a hora, pensei numa pá de coisas:<br />- Será que o despertador não tocou?</span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">- Como perdi a hora se o meu quarto está totalmente escuro?<br />- É, posso mesmo ter perdido a hora, afinal, fui dormir às 4 da manhã<br />- Tô com fome<br /><br />Até que olho no celular e vejo que "já" eram cinco horas. Não lembro exatamente o que respondi, mas sei que disse algo de forma estúpida, me virei e tentei dormir novamente, o que foi impossível.<br /><br />Acho que o que me fez ser assim foi justamente o fato de ver como o meu pai sofre com a sua ansiedade e como isso não o ajuda em nada, muito pelo contrário. Já até comentei com ele que é sorte ter um coração saudável, senão já teria partido pra outra faz é tempo.</span></div>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-37491976309008307632012-07-08T14:12:00.003-03:002012-07-08T14:28:08.789-03:00Como blogar e trabalhar ao mesmo tempo?<span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Desde o dia em que criei esse blog, uma coisa percebi: a frequência das postagens varia de acordo com o meu trabalho oficial, por assim dizer.<br /><br />Quando publiquei o primeiro texto, fazia a função 1 na empresa X, e era uma beleza! Tinha post novo diariamente e qualquer besteirinha que via no dia-a-dia era o suficiente para me inspirar a escrever algo, mesmo que ninguém lesse, até o dia que passei para a função 2 na mesma empresa X.<br /><br />Trabalho semi-novo pode não precisar do mesmo tempo de adaptação do que um zero quilômetro, mas ainda assim precisei me concentrar na nova rotina profissional por um tempo, o que fez o blog ficar meio de lado e acabou influenciando numa desempolgação e uma pausa de mais ou menos um ano.<br /><br />Adaptado à já não tão nova função e inspirado por uma mudança significativa na minha vida, retomei a publicação de textos e foi a melhor fase do blog, tanto no conteúdo quanto na repercussão. Acabou que voltei para a função 1, o que não exigiu adaptação e logo em seguida entrei no passaralho (gíria que nunca tinha ouvido até então) da empresa e fiquei em casa por uns meses, o que me fez continuar escrevendo até que fui contratado na empresa Y para a função 3, completamente diferente da 1 e da 2, exigindo uma dedicação nem mais nem menos puxada, apenas diferente e o suficiente para tirar o meu foco do blog mais uma vez, postando esporadicamente um texto ou outro.<br /><br />Agora acredito estar adaptado à tal função 3 na empresa Y e pretendo voltar a postar com certa frequência por aqui. Inspiração não falta, a única diferença em relação ao início do blog é que agora eu tenho que tomar mais cuidado com o que escrevo... confesso que quando ninguém lia, essa parte era bem mais fácil.</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-70617224669287876722012-04-30T15:41:00.003-03:002012-04-30T15:46:09.916-03:00Fórmula Indy em SP, um show de gafes!<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
Quem se liga um pouco em automobilismo deve ter assistido à transmissão da Band do GP de São Paulo da Fórmula Indy, ou melhor, do Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, nome oficial do evento que a emissora fez questão de pronunciar inteiro em todas as opotunidades possíveis.</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
Trinta e oito câmeras posicionadas pelo circuito para levar a você todos os detalhes da corrida! No papel seria ótimo, mas a primeira ultrapassagem mostrada foi apenas na sétima volta, e não era nada incomum eles focalizarem um carro quando o protagonista era outro, deixar acidentes e ultrapassagens sem replays ou com os piores ângulos possíveis. Isso porque o narrador-gagá chegou a dizer que as imagens seriam levadas à NBC (ou sei lá qual emissora norte-americana) para eles verem como se faz uma transmissão de corrida de rua, provavelmente servindo de exemplo negativo.</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
Sem contar que o microfone da Luiza Possi falhou magistralmente quando ela cantou o hino dos Estados Unirdo, o mesmo que ocorreu quando o chefão bandeirante deu a ordem para os pilotos ligarem os motores. O inglês dos repórteres entrevistando os pilotos também foi um show à parte. </div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
Mas o senhor Luciano do Valle, o narrador-gagá, esse sim roubou a cena! Seguem abaixo algumas pérolas ditas por ele durante a transmissão:</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
"Leidis endi gentlemen, istarti iór engines". Ele quis dizer Ladies and gentlemen, star your engines.</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
"...os pilotos entraram com cuidado na gincana". Ele quis dizer chicane</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
"Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. É 300 porque são 300 quilômetros". Ele quis dizer milhas</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
"...aqui no Ãnhambi". Ele quis dizer Anhembi </div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
"o clima está aberto aqui na zona sul". Ele quis dizer norte</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
"Ráian-Rei-Ranter", "Raian Reirral", "Runter Reirral" (tudo com R de rato mesmo). Ele sempre quis dizer Ryan Hunter-Reay</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
"Dessa vez os caças estão vindo mais devagar... ...não estão mais devagar não, é que eu estava vendo no super-slow". Sem comentários</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
"Que pena o Barrichello. Bateu nas duas traves, em cima e embaixo". o.O</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
E pra fechar com chave de ouro, o pódio! Fizeram o Will Power beber um leite choco que a câmera nem pegou direito, depois foram os "famosos quem?" entregar os troféus, aí veio a cereja: gostosas genéricas embaladas a vácuo levaram as "champanhes" para os pilotos, que simplesmente não conseguiam tirar as rolhas... </div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
ROLHAS! </div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
Alguém pelamordedeus avisa essa galera que a parada deve ser entregue já aberta aos caras!? </div>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Aaahhh, avisa não! A gente se diverte com isso! =)</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-12636954344201935462012-04-02T22:12:00.003-03:002012-04-02T22:33:27.914-03:00Conclusão: sou bipolar!<span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">É incrível como opiniões podem variar em relação a uma mesma pessoa. Pegando a mim mesmo como exemplo, conheço pessoas que me acham:<br /><br />- Tímido, porque fico vermelho quando ouço ou conto algumas piadas (o que não significa que eu esteja com vergonha)<br />- Desinibido, porque toco e subo no palco com a maior naturalidade<br /><br />- Contido, por me segurar em certos momentos<br />- Cara-de-pau, por falar qualquer coisa pra qualquer pessoa em qualquer momento<br /><br />- Organizado, por saber onde fica cada um dos meus cds, dvds, jogos, livros e afins<br />- Desorganizado, por deixar algumas roupas em cima de uma cadeira no meu quarto<br /><br />- Pontual, porque quase nunca chego atrasado a um compromisso<br />- Atrasado, porque sempre chego mais atrasado em compromissos com pessoas que sei que são atrasadas<br /><br />- Gastão, por pagar caro em coisas que eu gosto<br />- Mão-de-vaca, por não gostar de gastar dinheiro com coisas que não gosto<br /><br />- Bem controlado financeiramente, por nunca ter usado limite, ter tido um cheque devolvido ou atrasado uma conta<br />- Um desastre financeiro, porque não guardo dinheiro de modo regular<br /><br />- Feminista, por algumas mulheres que me conhecem<br />- Machista, por algumas mulheres que lêem esse blog<br /><br />- Seguro, porque cumprimento numa boa o presidente da empresa<br />- Inseguro, porque recuo quando me deparo com uma <a href="http://redigindosobrenada.blogspot.com.br/2012/03/teoria-da-mulher-deslizante.html">mulher que desliza</a><br /><br />- Nerd, por quem não é nerd<br />- Leigo, por quem é nerd<br /><br />Enfim, se eu me empolgar mais a lista vai longe, e do jeito que é comigo, é com todos. Podemos enxergar uma alma gêmea em alguém que nos enxerga como o seu oposto. Se isso é bom ou ruim, sinceramente eu não sei dizer.</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-47175656338528804202012-04-01T09:34:00.003-03:002012-04-01T10:05:23.204-03:00Um simples momento de reflexão<span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Esse não é bem o tipo de texto que eu imaginaria escrever um dia nesse blog, mas como a ideia sempre foi redigir sobre qualquer coisa, posso fazê-lo com a consciência tranquila, tendo certeza de que não estou traindo o movimento.<br /><br />VIra-e-mexe eu penso que as pessoas que não me conhecem bem podem tirar conclusões bem erradas sobre mim ao ler certos posts daqui, o que definitivamente acontece e, na maioria das vezes, eu não fico sabendo.<br /><br />No geral, são dois tipos de reações negativas que chegam até mim: as agressive, sempre de anônimos machões, que falam o que quer e não têm coragem sequer de assinar seus nomes nos comentários, e as mais comedidas, feitas por pessoas que me conhecem e o fazem por provável desapontamento em relação a algum ponto de vista que expus nos textos.<br /><br />Não posso fazer nada (e não ligo a mínima) em relação ao primeiro grupo, mas o segundo me preocupa, pois justamente por não me conhecer bem é que essas pessoas podem tirar conclusões precipitadas e pensarem que eu sou machista, infeliz, metido, inflexível, dono da verdade e uma infinidade de outras coisas, sem saber que eu sou extremamente sarcástico e que perco o amigo para não perder a piada (o que infelizmente já aconteceu), logo, escrevo qualquer coisa que venha à minha cabeça desde que se encaixe bem no texto, sem nunca me importar com o que vão pensar de mim... é, é bem aí que me dou conta de que eu me importo sim com o que algumas (mas bem uma ou outra mesmo) pessoas vão pensar de mim.<br /><br />Bom, acho que esse é o preço de se ter um blog, você acaba se expondo e muita gente não capta o espírito da coisa. Só espero que as pessoas certas não o entendam da maneira errada.<br /><br /><span class="Apple-style-span" style="font-size:85%;">Detalhe: esse texto não foi revisado e não será divulgado, somente postado.</span></span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-65560033602583423722012-03-24T09:52:00.007-03:002012-03-28T10:39:30.021-03:00A teoria da mulher deslizante<span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">“Coisas Para Fazer em Denver Quando Você Está Morto”, esse é o nome do filme(co) que eu tirei a teoria do texto de hoje, onde, em certo ponto, o personagem de Andy Garcia chega junto a uma garota num bar </span><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:verdana;" >(se eu não me engano) </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">e rola um diálogo que, segundo a minha lembrória, é mais ou menos assim:<br /><br />– Você está apaixonada?<br />– O que?<br />– Você está apaixonada? Porque eu acho que uma mulher apaixonada não deve ser incomodada. Então, você está apaixonada?<br />– É, digamos que existe alguém, e ele é doido por mim.<br />– É claro que ele é doido por você, você desliza!<br />- Deslizo?<br />- Sim, algumas mulheres andam, outras deslizam, e você desliza.<br />- Humm.<br />- Ele te deixa baqueada?<br />- Defina baqueada.<br />- Baqueada, quando você pensa nele você não consegue comer, nem dormir. Quando ele sorri, você esquece de todos os homens do mundo...<br />- Isso é impossível, nenhum homem é capaz disso.<br />- Mulheres que deslizam precisam de homens que as deixem baqueadas.<br /><br />Aí ele fala que pode deixá-la baqueada, que só precisa que ela aceite seu convite pra jantar e blablabla.<br /><br />Além de concordar com a parte que ele diz que mulher apaixonada não deve ser incomodada, notei que esse lance do deslizar realmente existe, mas não do jeito que ele fala no filme.<br /><br />Eu sou um ser muito atento a tudo que acontece à minha volta, então olho pra maioria das pessoas que passam por mim, consequentemente, para as mulheres também. A maioria delas andam, mas algumas são tão graciosas que parecem deslizar, tipo propaganda de perfume, sabe?<br /><br />Não sei se essas mulheres que deslizam realmente precisam de um baque, sei que elas me causam um baque e (momento confissão) eu geralmente acabo fazendo alguma coisa que as afastam de mim.</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-6817371705710796922012-03-12T08:35:00.003-03:002012-03-12T09:02:04.533-03:00E The Baseballs canta "Ai se eu te Pego"<span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A comunidade rocker está chocada! Santo deus! Apareceu um <a href="http://www.youtube.com/watch?v=jhufSnXOAgQ">vídeo oficial</a> do The Baseballs cantando "Ai se eu te Pego", de Michel Teló.<br /><br />Pra quem não sabe do que se trata, The Baseballs é uma banda (mais precisamente uma boy band) alemã que pega os sucessos pop do momento e os fazem em versão rockabilly. Então você, que não conhece a banda, deve estar se perguntando "ué, então qual é o motivo da indignação?". Pois é, nenhum.<br /><br />A banda já gravou Rihanna, Usher, Katy Perry, Pussycat Dolls, Jennifer Lopez, Robbie Williams, Beyoncé, Maroon 5, Alicia Keys, Lady Gaga, 50 Cent, Britney Spears, Backstreet Boys, Ke$ha, Will Smith e até Roxette. A versão de "Ai se eu te Pego" sequer foi gravada, o vídeo mostra os caras da banda cantando numa passagem de som, provavelmente para um momento de descontração com o público que, com certeza, foi à loucura em todas as vezes em que a brincadeira foi feita. E não rolou a versão "Oh if I Catch You", em inglês, não, foi em português mesmo.<br /><br />Aí eu me pergunto qual é o demérito de Michel Teló em relação aos outros artistas que tiveram suas canções regravadas pela boy band alemã? Absolutamente nenhum! Muito pelo contrário, pois é um artista brasileiro, cantando em português que conseguiu estourar pela Europa para europeus. E isso não é pleonasmo, pois alguns podem dizer "Ah, mas Ivete fez um show no Madison Square Garden!", "Ah, mas Claudinha Leitte também lota casas de show pela Europa!". Ivete alugou o Madison Square Garden para fazer um DVD e encher o rabo de dinheiro aqui no Brasil, não duvido nada que os ingressos tenham sido distribuídos de graça nas comunidades brasileiras de Nova York. Claudia Leitte fez shows pela Europa, assim como várias outras bandas ou bandos tupiniquins, basicamente para as comunidades brasileiras com um ou outro gato pingado gringo.<br /><br />Além disso, tenho certeza que tanto os fãs europeus do The Baseballs quanto os próprios caras da banda tenham pensado que nós, brasileiros, devemos ter ficados orgulhosos com a homenagem. Mal sabem eles que nós somos um povo tão culturamente preconceituoso, que odiou o vídeo.</span>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1655291289790169583.post-89405574143971116212012-03-05T14:08:00.001-03:002012-03-05T15:13:34.187-03:00Teorias do How I Met Your Mother - Tempo<span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Mais uma da série 'Teorias do How I Met Your Mother' que é simples e direta! Aliás, essa é tão simples e direta que eu só registrei a teoria em si, sem me recordar de qual personagem a falou e da situação em que foi dita.<br /><br />A teoria diz que você não pode se comprometer com uma pessoa por um período maior do que o tempo que vocês estão juntos. Aí vão os exemplos:<br /><br />Joãozinho e Mariazinha estão juntos há dois meses e Joãozinho inventa de fazer uma viagem para o litoral no próximo mês. No próximo mês é menos tempo do que eles estão juntos, então tá tudo certo!<br /><br />Outro casal, Pedrinho (o do banheiro cheiroso) e Joaninha namoram há quatro meses e Joaninha sugere uma viagem para a Europa nas férias dos dois, que é daqui seis meses. Primeiro que Joaninha está se precipitando, segundo que eles terão problemas, pois o prazo para a viagem acontecer passa em dois meses do tempo que o casal está junto.<br /><br />Claro que isso pode variar de pessoa pra pessoa, mas essa é uma medida bem segura no caso de surgir uma insegurança pra propor ou aceitar um compromisso com a pessoa com que estamos envolvidos ou nos envolvendo.<br /><br />Aliás, no caso da viagem para a Europa, eu sugiro até dobrar esse tempo, pois aí é algo que envolve uma quantia razoável de dinheiro, gastos compartilhados entre o casal e tudo o mais que vem no pacote. Além disso, o problema maior é a convivência, pois em seis meses não se convive propriamente junto à pessoa tempo suficiente pra saber se dá pra aguentar passar dez ou quinze dias (ou melhor, 240 ou 360 horas) ininterruptas com o/a "amado/a". </span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; ">Por um lado, isso pode funcionar meio que como um teaser para um casamento ou ajuntamento, mas por outro, pode acabar com tudo, pois você acaba sendo obrigado a conviver de uma vez só com certos defeitos e manias que seriam conhecidos aos poucos e, como tudo será jogado de uma vez nas suas costas, o impacto da decepção será enorme, ao contrário do que ocorreria sem a viagem ou se ela rolasse tempos mais tarde.</span></div>Vivardhttp://www.blogger.com/profile/05159509304783068964noreply@blogger.com0