quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Panela feia é que faz comida boa!

É, meu caro, Sérgio Reis não estava totalmente certo!

E vamos começar com os avisos! Primeiramente, quero deixar claro que não estou falando de experiências minhas, isso é apenas uma teoria que foi tema de uma conversa de boteco com um amigo. Segundamente, antes que alguém me crucifique, é a natureza do ser humano tentar conseguir sexo a todo momento e, do mesmo jeito que os homens estão sempre atrás disso, as mulheres também estão. E, veja bem, estou falando unicamente de sexo, não de relacionamentos.

Enfim, conversa vai, Guinness vêm, o tema "performance sexual feminina" surgiu na mesa e um amigo soltou a seguinte frase: "mulher bonita acha que não precisa fazer nada para ser boa de cama, pois pensa que se garante só com sua beleza, então o sexo com ela será o mais convencional possível. Já a feia, sabe que é imprescindível ser marcante na performance, que precisa proporcionar ao cara coisas que a bonita vai ficar com frescura".

Ambas querem conseguir mais sexo com suas performances, tanto casual quanto definitivo (arrumar um namorado/noivo/marido), depende do que ela quer no momento, assim como esperam que o homem tenha muito tesão por elas, aí novamente entra a teoria: a bonita acha que o cara tem tesão pela beleza, a feia sabe que tem que despertar isso no cara de outra forma.

Fazendo uma pesquisa rápida e nada científica com amigos, concluí que no geral, realmente as menos providas de beleza são as que têm melhor performance, pois ao citar a teoria e pedir para pensarem no caso, apenas um não concordou, mas como a namorada dele no momento é bem bonita, talvez ele tenha mentido pra dizer que era um privilegiado.

No fim das contas, isso não significa necessariamente que toda bonita seja ruim de cama ou que toda feia seja boa. Nem que não se pode ter bom sexo com uma bonita e mau com uma feia. Talvez tenha sido só coincidência, mas se alguma bela moça quiser me provar que a teoria está errada, estou à disposição!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Tem certeza que já fomos mais inteligentes, Carlos Nascimento?

Ontem, no Jornal do SBT, o jornalista Carlos Nascimento, ex-Globo e cujo estilo sempre me agradou, fez a abertura, sem dúvida, mais comentada da história do jornalismo na rede do Silvio Santos, a qual vi pessoas dizendo que foi um verdadeiro tapa na cara, que finalmente alguém disse a verdade e até que não há mais nada a ser dito. Segue abaixo a transcrição integral da abertura:

"Boa noite. Olha, ou os problemas brasileiros estão todos resolvidos ou nós nos tornamos perfeitos idiotas, porque não é possível que dois assuntos tão fúteis possam chamar a atenção de um país inteiro. Primeiro um programa de televisão em que se discute um estupro, que por si só já é um absurdo, negado pelos dois protagonistas. Segundo, uma pessoa que ninguém conhece vira uma celebridade na mídia somente porque o nome apareceu milhões de vezes na internet. Luíza já voltou do Canadá, e nós já fomos mais inteligentes".

Primeiro, desde quando um estupro é algo fútil? É justamente pela gravidade do ato que está sendo tão discutido, e principalmente por ter sido transmitido ao vivo pela maior rede televisiva do país! O programa no qual o fato ocorreu é sim muito fútil, mas o ato e a discussão não são!

Segundo, repetir frases de propagandas pode até ser algo idiota, mas é feito no mundo todo e provavelmente desde a existência da publicidade! Quem nunca perguntou "quem bate?" com intonação inocente ao ouvir batidas numa porta e ouviu "é o frio" como resposta da pessoa que batia? Quem nunca olhou para um Fernando e fez o comentário "bonita camisa, Fernandinho"? Quem nunca respondeu "heeeeeinnn?" quando alguém lhe fez uma pergunta e ouviu o outro responder "vitrooola"? Para citar uma mais recente, quem nunca ao menos solfejou a melodia dos Pôneis Malditos?

Será que discutir o absurdo de um estupro mostrado em rede nacional e citar a fala de um comercial é realmente um sinal do emburrecimento da população brasileira? Eu acho que não.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Teorias do How I Met Your Mother - Escala Hot/Crazy

Uma das teorias mais legais e certeiras da série também é, provavelmente, a mais difícil de ser explicada. Por isso esse será o primeiro texto do blog a conter uma imagem! \o/

A escala Hot/Crazy é o seguinte: toda mulher tem um nível de gostosura e um de loucura. Essa escala nada mais é do que uma maneira de equilibrar essas duas coisas de forma que, se a dita-cuja for louca, ela tem que ser equivalentemente gostosa.

Para exemplificar, Barney, o personagem da foto, apresenta um gráfico onde a linha vertical é o nível de gostosura e a horizontal o de loucura. Quanto mais gostosa, mais pra cima você marca e quanto mais louca, mais para a direita. O ideal é o ponto de encontro dos níveis ser acima da linha amarela, que é o equilíbrio perfeito. Se fica um pouco para baixo, ainda pode valer a pena arriscar, mas se chegar perto da área vermelha, é extremamente arriscado!



É, até que não foi tão difícil assim... se bem que sem a imagem seria quase impossível. Bom, o que importa é que se deve sempre ponderar esse tipo de coisa, pois se envolver com uma garota que tem Crazy Eyes é problema na certa. Ah, e vale para mulheres também!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Se quero comer carne, ter religião e ouvir funk, é problema meu!

Algumas pessoas querem que o mundo siga as suas ideologias, religião ou gosto musical. Por um lado, esse é um sentimento muito nobre, pois se achamos que agir de maneira x vai melhorar a nossa vida, esperamos o mesmo para o próximo, mas nada nobre é a maneira com que essas pessoas tentam atingir os demais, e as redes sociais estão infestadas de exemplos.

Veganos (um tipo de vegetariano mais radical e mais ativista) vivem postando fotos de seres humanos no lugar de comida dizendo que carne é carne, fotos de leitões sendo despejados aos montes escrito que se fossem cachorros nos sentiríamos chocados e outras coisas do tipo. Discutir? Besteira, eles conhecem todas as respostas o suficiente para rebatê-las com outro argumento idiota. Mas pior ainda são os carnívoros que endeusam o bacon como provocação aos veganos.

Católicos postam fotos de santos com mensagens positivistas, evangélicos citando apenas Jesus. Legal, com isso eles não criticam e nem pedem a conversão de ninguém, mas os ateus, não contentes, estão começando a encher o saco criticando os crentes com "frases de efeito". O bom senso passa longe.

Rockeiros postam comparações idiotas com letras de clássicos do gênero com funks cariocas, como se a diferença entre ambos fosse apenas no conteúdo dos versos, e sentandos em cima de seus rabos, pois há muitas bandas famosas e endeusadas com letras esdrúxulas, inclusive com conteúdos semelhantes. Aceitar o gosto do vizinho, por pior que possa ser considerado, nunca, né?

Existem outros exemplos, mas em todos os casos há algo muito simples
em comum: a falta de respeito com o próximo. Sem contar que, por mais que se tenha certeza de que você está certo e todos estão errados, é muita burrice querer que todos ajam como você. Se eu quero comer carne, ter alguma religião e ouvir determinado tipo de música o problema é unicamente meu! Deal with that!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Motivos para não começar um relacionamento

Quando estamos a fim de alguém, há certas coisas que fazemos simplesmente por querermos que a pessoa nos ache tão interessantes quanto achamos ela, ou que relevamos pelo fato de vermos um futuro bacana ao seu lado, mas dependendo do grau que isso é feito, pode resultar num tremendo tiro no pé. E para ilustrar isso, nada é mais objetivo do que uma lista com exemplos e comentada!

- Fingir interesse por algo que a pessoa goste e você não liga a mínima.
O cara comentou sobre um jogo de videogame, a menina sobre uma série de adolescentes cantores afeminados. Não finja que ficou com vontade de jogar game citado ou que você suportaria assistir o box da primeira temporada de mãos dadas no sofá. O problema aqui nem é fingir gostar de algo que não gosta, apenas demonstrar interesse já é carregar uma arma e mirar no dedão, pois logo mais a sua verdadeira opinião sobre o assunto será revelada e a pessoa saberá que você mentiu, mesmo que de leve.

- Deixar de lado algum valor moral.
Se interessar pela ex de um amigo. "Mas ela é tão legal, gosta das mesmas coisas que eu, me entende, ri das minhas piadas, eu rio das dela...". Se você quer algo sério com essa menina, arque com as consequências de perder um amigo e de ser julgado pelos outros, pois se depois de uns meses você perceber que não consegue conviver com isso, vai ser uma choradeira pros dois lados.

- Relevar defeitos que suas ou seus ex tinham.
São coisas que se percebe relativamente rápido. "O fulano vive abraçando suas amigas, o que meu ex também fazia e me irritava profundamente". "Beltrana não consegue chegar a nenhum compromisso sem no mínimo uma hora de atraso, tal como minha ex". Pare por aí. Errou uma vez, beleza, você assumiu o risco e depois assumiu também que não conseguiu suportar, mas insistir no erro você já sabe o que é.

- A pessoa não ter um perfil/gosto semelhante ao seu.
Você é metaleiro, mas a menina gosta de sertanejo universitário, além disso, ela é baladeira, e você, caseiro. A não ser que você seja mente aberta a ponto de ser muçulmano e ter um filho gay que leva o namorado na sua casa, assumir um relacionamento desses é ativar a contagem regressiva de uma bomba nuclear.

Há mais exemplos, que deixariam o texto muito longo (talvez depois eu faça uma parte dois). Mas, no fim das contas, nada é melhor do que sensatez e sinceridade tanto para com os outros quanto para consigo mesmo.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Teorias do HIMYM - Clichês em términos de relacionamento

Num dos episódios da série, Robin, a minha alma gêmea (isso merece um post próprio), passa por um problema: ela tem que terminar um relacionamento, e com isso, alguns clichês são citados. Não precisa analisar muito pra se perceber que é incrível como eles são usados em larga escala por todos, e aí vai a lista (na ordem citada na série) com alguns comentários.

- "Não existe um jeito fácil de dizer isso"
Verdade, se existisse o mundo seria um lugar bem melhor.

- "Nós precisamos conversar"
Ninguém fala isso de graça. Se a pessoa com quem você tem um relacionamento há seja lá quanto tempo vira pra você e manda essa, batata, ela quer terminar.

- "Nós dois precisamos de algum espaço"
Nós dois, não, cara-pálida! Não vem jogar a culpa pro meu lado não!

- "Não é com você, é comigo..."
A pessoa fala isso, mas sempre lança defeitos seus na roda.

- "Eu sei que isso machuca"
Se já passou por isso, realmente sabe, mas poderia ao menos ter pensado numa forma mais honesta.

- "Você merece alguém melhor que eu"
Inverta as pessoas que você encontra o que ela realmente quer dizer.

- "Estou tentando me focar na minha carreira agora"
Aham, e enquanto você trabalhar nessa vida não vai se relacionar com ninguém? (O mesmo vale para 'estudos' no lugar de 'carreira')

- "Espero que continuemos amigos"
Ah, essa é a pior de todas! A pessoa está te dando um pé na bunda e você ainda tem que aceitar a ideia de continuar falando e convivendo com ela como se vocês nunca tivessem tido nada antes. Se isso não bastasse de alguém que a melhor coisa que poderia acontecer era sumir do mundo, provavelmente você a verá se interessar por outra pessoa e, mesmo que isso não aconteça, não vai se livrar nunca desse passado e vai acabar com um carma na sua vida! E não importa se você já está em outra. Mas o pior é que continuar sendo amigo é algo que ela também não vai conseguir cumprir.

Logo, o melhor a se fazer é ser sincero, não dar desculpas, nem esperar compreensão. Amizade? Impossível, só depois de alguns anos sem nenhum contato, e olha lá.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Nenhum show deveria ser feito em estádio

Nesses meus quase trinta anos de idade, fui em inúmeros shows de artistas/bandas dos mais variados estilos, porte e popularidade, realizados desde muquifos a estádios de futebol, e uma coisa eu constatei: show em estádio nem deveria existir.

Se for considerar só o gramado, beleza, é como se fosse um local aberto qualquer onde quem fica na frente (no aperto) vê tudo e quem fica atrás o faz porque quer, mas chega a ser injusto os caras venderem os lugares das arquibancadas, cadeiras ou qualquer setor que seja dos que normalmente se assiste a partidas de futebol.

Ainda que o valor fosse baixo, assistir um show de uma arquibancada é no mínimo brochante. Eu simplesmente não consigo entender como pessoas se sujeitam a pagar pra ver seu artista preferido a mais de cem metros de distância, tendo que acompanhar o que acontece no palco pelos telões, que nem sempre são razoáveis, e ainda ouvir um som de qualidade péssima, que varia a equalização de acordo com o vento e que ainda por cima chega atrasado em relação ao que se vê no palco.

Mas, tudo bem, os baixinhos dizem que na pista eles não enxergam nada (como se da arquibancada enxergassem algo), mas uma coisa é fato: não há tecnologia no mundo que faça o som chegar ao mesmo tempo nas arquibancadas, é física, simples assim, e o cara passa tudo isso sentado num assento muito do desconfortável e sem se envolver com a atmosfera do show.

Os melhores locais para shows maiores são os ginásios esportivos, que em São Paulo só tem o do Ibirapuera, que há séculos não recebe eventos do tipo, salvo os shows do RRC*, então acabamos sem muitas alternativas. Mas ainda que tivéssemos um Staples Center por aqui, tenho certeza que ele concorreria com um Credicard Hall/Via Funchal da vida, e temo que acontecerá isso com o puxadinho que o SPFC fará no estádio do Morumbi.

Como sempre digo, para ver um show das arquibancadas, prefiro comprar o dvd do artista e assisti-lo em casa, no conforto do meu sofá, com som de qualidade no dia e na hora que eu quiser.

*Rei Roberto Carlos =)