terça-feira, 18 de agosto de 2009

Onde está o Wall•E?

Cacofonia é uma coisa engraçada.

Muitas vezes a gente fala besteira sem perceber, mas geralmente há conserto, bastando separar bem as palavras quando as repetir que tudo vira piada e fica bem, mas mesmo assim, muitas coisas soam estranho.

É complicado, por exemplo, ver uma senhora aposentada pedindo para o seu netinho ir buscar alho na feira.

Ao passar lá na Rua do Jóquei é mais do que comum você verá tem puta passando, mas se alguma se irritar e começar a te olhar de cara feia, é só falar que você está reclamando do tempo que está passando rápido demais que tudo fica bem, só tome cuidado para não colocar a palavra "disputa" no meio, pois ela pode achar que você está falando para ela dizer algo e ficar mais puta (com o trocadilho mesmo) ainda.

Quando você está passeando pela Barra Funda e cruza com a torcida do Palmeiras indo para o estádio é fácil reclamar por cada encarada que eles te dão, mas isso você pode comentar em voz alta, afinal, eles gostam de ser chamados de porcos, e porcada então é só o coletivo informal.

Sem contar quando a cacofonia está presente em músicas! Quem já não cantou "trocando de biquíni sem parar*", "é mais fácil apedrejar pôneis em Bali**" e, para os americanos ou fãs de Jimi Hendrix "excuse me while I kiss this guy***"?Essa últimoa até gerou um site porreta sobre exatamente isso, o
kissthisguy.com!

Aproveito para dizer que eu não vi Adão, não comunguei e nunca comerei, acho que aquela moça parece uma fadinha, portanto a chamo de 'moça-fada' e me refiro a ela como 'essa fada'. Gostaria de citar a viagem que eu fiz, que foi muito bacana, pois em Caçapava o sol no cume ardia e eu avisei pra galera que se alguém se machucasse, que tem tala sou eu!


Aliás, quero agradecer os meus pais por ter me tido, senão eu não estaria aqui! Vou também aproveitar o fim do post e vou-me já antes de Cuba lançar um míssil!

* "tocando BB King sem parar", da música Noite do Prazer, do Cláudio Zoli
** "é mais fácil aprender japonês em Braile", da música Se, do Djavan
*** "excuse me while I kiss the sky", da música Purple Haze, do Jimi Hendrix

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O problema em ter um blog

Empolgação é tudo nessa vida, e quando a criamos um blog, sempre o fazemos motivados por ela.

Quando bate a tal empolgação, nós vamos lá, criamos o blog, escolhemos um nome bacana, um layout que combine, desenvolvemos um logotipo e tudo o mais, com o maior prazer possível, aí
começamos a colocar o principal intuito de se ter um blog em prática: escrever.

No começo, escrevemos pra cacete todos os dias, gerando até uma fila de espera para os posts serem publicados, mas conforme vai passando o tempo (geralmente uma ou duas semanas, no meu caso), a empolgação vai indo junto e a regularidade caindo.

De início temos várias ideias acumuladas na cabeça, portanto, vários posts criados, e como eu falo principalmente de situações corriqueiras do dia-a-dia, não é sempre que eu as presencio, então é natural que esse ritmo diminua.

Listas até que são legais, mas dá trabalho fazê-las de modo que não fiquem muito idiotas, e sempre também enjoa.

O maior problema num blog desse tipo é que quando você escreve sobre um determinado assunto, várias outras vertentes dele vêm junto à mente, resultando em novas ideias de texto, mas que se forem postadas em seguida vira novelinha, aí ficamos guardando o post para soltar depois de outros com assuntos variados, e assim a fila de espera aumenta, mas como a famosa empolgação já não é mais a mesma, esses textos demoram mais ainda pra sair.

Não que eu queira parar de postar, muito pelo contrário, pretendo continuar com esse blog por tempo indeterminado, pois já que não me resta tempo para escrever os livros que tanto gosto, me mantenho ocupado com os textos daqui. Aliás, como disse no primeiro post do 'Redigindo', eu preciso de um dia com pelo menos 30 horas!

O que as mulheres devem fazer na hora H

Sabe aquelas listas (tipo essa), geralmente direcionadas a nerds, que uma mulher diz o que os homens devem e não devem fazer na hora H?

Mesmo sabendo que boa parte do que elas descrevem são apenas dicas de bom senso para os desprovidos de noção, resolvi fazer uma lista inversa, tendo certeza que posso ser odiado por algumas mulheres a mais a partir de então, mas prometo pegar leve... vamos lá:

- Homem gosta de luz acesa. Se ele quiser à meia-luz (estranho, mas pode ser imaginando te agradar) ou apagada (muito grave) é porquê não gosta do que vê.

- Tire (ou deixe tirar) a roupa toda, afinal, a luz acesa é para ver tudo. Se ele não fizer questão de tirar tudo, também é porquê não gosta do que vê.

- Muitos homens nem reparam nessas coisas, mas nós, os detalhistas, temos consciência de que estria e celulite fazem parte da mulher e não encaramos como um defeito, a não ser que sejam em quantidades exorbitantes (um dos casos em que apagamos a luz), mas de uma coisa tenha certeza: nesse caso, o muito de vocês ainda é pouco pra gente

- De modo geral, o que vocês chamam de 'mulher com culotes', a gente chama de 'mulher com quadril sensacional', então, se você tem um pouco de culotes, não tente disfarçá-los

- Cinta-liga é legal, assim como calcinhas de algodão tipo sunguinha, padrão funcionária do mês da revista Trip

- Corte lá embaixo? Quanto menos pelos, melhor. Hank Moody (ainda vou fazer um post sobre esse cara) diz que um pouco deles é bom para lembrarmos que estamos com uma mulher adulta, mas muitos homens preferem absolutamente sem nada

- Homens gostam que as mulheres vão direto ao (utilizando linguagem de anúncio de acompanhante em jornal meia-boca) p., mas trabalhar nos arredores antes de chegar nele é bem legal. Passando disso, quando tiver oportunidade, mantenha contato com o dito-cujo!


Eu poderia ser mais direto e específico em certos pontos, mas esse não é o intuido do blog

É claro que tudo aí é generalizado e falta muita coisa, mas só de seguir essas besteirinhas, as chances de nós ligarmos no dia seguinte são bem maiores. Pode fazer uma pesquisa rápida com seus amigos, a maioria deles vai concordar.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Coisas que eu não entendo

Questões que nem as revistas Superinteressante e Mundo Estranho respondem:

- Por que o Suflair, um chocolate ao leite recheado com ar, logo, com menos chocolate, é mais caro do que um chocolate ao leite comum?

- Por que a pronúncia correta da plavra Iron, em inglês, "Iorn" se o R vem antesdo O?

- Por que o Kurt Cobain é tão valorizado como guitarrista?

- Por que fãs de Legião Urbana são tão chatos?

- Por que (essa é para os metaleiros) todos dizem que o Metallica "é bom até o Black Album" se o Black Album foi o começo da merda toda? (Recuperada com o Death Magnetic)

- Por que a "Ob-La-Di, Ob-La-Da" é sempre considerada a pior música de todos os tempos se hoje temos todos esses emos, pops, raps e afins?

- Por que "Angels", do Robbie Williams é sempre considerada a melhor música do século 20 se até "Ob-La-Di, Ob-La-Da" é melhor que ela?

- Por que o Yahoo! tem um ponto de exclamação no nome se a gente não pode colocar pontuação na linha de endereço dos navegadores?

- Por que brasileiro gosta tanto de novela?

- Por que só homens são bem vindos no Windows?

- Por que o Keth Richards não morre? (Não que eu queira que isso aconteça)

- Por que as operações da Polícia Federal costumam ter nomes de filmes dignos de Steve Seagall, Jean-Claude Van Damme e Charles Bronson?

- Por que a gente fala que vai tomar café da manhã ou da tarde mesmo quando a gente vai beber chá?

Também, não sabe? Pois é... logo logo vem a parte 2 ou outra coisa do gênero...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Comprar na 25 de Março cansa!

Não que fazer compras lá seja coisa para atletas, o cansaço causado por um passeio neste urticariador local é muito mais mental do que físico.

No meu caso, quando digo 25 de Março eu me refiro mais especificamente à Galeria Pagé (não me pergunte por quê eles escreveram isso com G ao invés de J), pois é basicamente lá que eu abasteço a minha gameteca.

Normalmente eu já tenho loja certa para comprar, afinal, todo mundo que está acostumado a ir nesses lugares já tem os seus esquemas com caras que trazem as coisas mais legais por um preço mais bacana, então desço no terminal Parque Dom Pedro II (nem pense em ir para essa região de carro), vou direto pra lá e, geralmente, direto para o trabalho, que fica a uns trinta minutos dali, Ladeira Porto Geral acima.

O problema nesses lugares é o conjunto de pequenas coisas irritantes (tá, nem todas são pequenas) que acontecem a todo momento, tais como ter que desviar das pessoas que andam a meio quilômetro por hora; simplesmente parar porque seres desprovidos de noção empacaram no meio da rua/calçada/corredor por sabe-se lá qual motivo; dar passagem para o carregador que vem gritando "ó o pesado, ó o pesado" e não tá nem aí se você sai ou não da frente; andar com a mochila na mão para nenhum espertinho tentar abrir os zíperes quando ela está nas suas costas (isso já me aconteceu e o final não foi muito agradável... para o espertinho, felizmente).

Tudo isso a gente passa pelo simples motivo de pagar mais barato nas coisas, principalmente componentes eletrônicos como videogames, que têm impostos de importação absurdamente altos aqui no Brasa. Mas será que esse cansaço todo realmente vale a pena?

Sim, vale, qualquer coisa que você compre por lá acima de 50 reais, a economia já é de no mínimo 50%, então, entre custo temporal e financeiro, (aquilo tudo que se aprende nas aulas de Mercadologia), eu gasto o temporal para ganhar no financeiro sem pensar nem meia vez!

Os desenhos animados de hoje

Assistir a desenhos na TV hoje é um saco.

Salvo algumas raras exceções, que geralmente são voltados para adultos e retirados do ar rapidamente, os desenhos que encontramos em exibição tanto na TV aberta quanto na paga são péssimos.

Aqui no Brasa a gente ainda tem uma vantagem que pode salvar alguns deles, pois a nossa dublagem é ótima! Contamos com profissionais que melhoram (e muito) os textos e as interpretações originais, sendo o Freakazoid (que terá um post exclusivo muito em breve), dublado por Guilherme Briggs, o melhor exemplo disso.

A grande maioria dos desenhos hoje é produzida em Flash com animações dignas de animes dos anos 80, porém, com ritmo frenético, personagens estressados e explosões de cores a cada dez segundos.

Aonde fica aquela malandragem dos desenhos da nossa época? A maioria deles, como Pica-Pau, Tom & Jerry e Papa-Léguas, começaram a ser produzidos nos anos 40 e assim foram até os anos 70, com algumas sequências meia-boca depois disso.

Todos esses desenhos tinham personagens que eram verdadeiros filhos da puta, mas que a gente sempre torcia por eles e que nem sempre se davam bem no final.

Hoje, qualquer Padrinhos Mágicos, Meninas Super-Poderosas e derivados (que parecem ser feitos pela mesma pessoa/estúdio/software) tem roteiros tão óbvios e lineares que com dois ou três episódios que alguém assista, dá pra saber o que vai acontecer nos seguintes só pela introdução.

Nem tudo depois dos anos 70 é ruim. Tiny Toon, Taz Mania, Animaniacs, o próprio Freakazoid e até os mais recentes Bob Esponja e Castores Pirados (que já saiu do ar) são desenhos bacanas. Trazem um conceito diferente dos antigões, é verdade, mas ainda assim, são interessantes e, de certa forma, relaxantes, muito diferente do estresse que esses desenhos de hoje causam no telespectador.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Pessoas em grupo são idiotas

É senso comum dizer que molecada em turma só faz zona, mas isso não é exclusividade deles.

A reunião de qualquer grupo de seres humanos gera barulho a ponto de incomodar os que estão sozinhos à sua volta ou os grupos menores que ali se encontram. Até mesmo os tímidos entram no embalo e colaboram para a bagunça.

A maioria desses grupos realmente é formada por adolescentes, pois a maioria deles é desocupada e, ainda por cima, as idas e vindas à escola proporcionam esses momentos sem que eles façam o menor esforço, mas se você presenciar um grupo de aposentados reunido, notará que, apesar dos assuntos bem diferentes, a poluição sonora é a mesma.

Tá bom, aquele pessoal que trabalha com telemarketing e acabou de sair do trabalho supera qualquer turma de adolescentes exalando hormônios, o que é realmente espantoso, pois eles já trabalham falando o tempo todo e quando saem do trabalho falam mais ainda!

Locais em que é batata encontrar esses grupos? Ônibus, metrô, trem, shopping centers e, em alguns casos, até praças públicas.

Mas talvez o maior problema seja o egoísmo natural do ser-humano, pois quando nós fazemos parte de um grupo desses, nunca percebemos que estamos falando e rindo em volume alterado, mas sempre olhamos feio quando estamos do lado de fora.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Carro mil não é carro

Já que eu só vinha falando de coisas da internet, hoje vamos falar de carros.

Quem tem um carro 1.0 sabe que na verdade não tem um carro, e sim um quebra-galho, tantos são os apertos que passamos com eles.

Vamos imaginar um manual para donos de carros mil. Nele, a palavra “paciência”, ou seus sinônimos, viria em todas as instruções. Por exemplo:

Vai pegar uma subida? Mantenha distância do carro da frente para poder embalar e subir em terceira, mas reze para que nenhum outro dono de carro mil erre a marcha e que nenhum ônibus pare em ponto no meio do caminho, caso contrário, seja paciente.

Precisa cruzar o meio fio para entrar naquela travessa que fica do outro lado da avenida? Espere um bom espaço entre os carros vindo na direção oposta ou que alguém lhe dê a vez, caso contrário, tenha calma e espere.

Tá pegando estrada? Nem chegou nos 100 Km/h e o volante já tá trepidando com o motor se esgoelado? Nem esquente a cabeça, encare isso de forma positiva, multa por excesso de velocidade você não toma! Mas cuidado nas descidas, pois é o único jeito de o velocímetro subir.

Esses são só alguns pouquíssimos exemplos de situações que todo dono de carro mil passa, e antes que você, proprietário de um carro desses, me xingue nos comentários, saiba que eu também dirijo um 1.0, mas logo mais terei um carro de verdade, e espero que você também!