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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ringo (not so) Starr toca em São Paulo

Depois de ter perdido a oportunidade de ver o beatle vivo que me restava na primeira vez que ele veio ao Brasil, em 2011, decidi não deixar pra uma terceira e comprei o ingresso num preço bem bacana com alguns meses de antecedência, e o show foi tão estranho que acabou virando post aqui no Redigindo.

Vale ressaltar que, de quando deixei de ir no show de dois anos atrás até ontem, não quis saber nada sobre o espetáculo, que músicas rolavam, se o setlist era composto por apenas músicas dele, se rolava tudo que ele cantou nos Beatles ou alguma música aleatória da banda, enfim, queria que tudo fosse inédito e totalmente livre de spoilers.

Com pontualidade não muito britânica, Ringo Starr e sua All Star Band entraram no palco e logo na quarta música já se entende o porquê da banda cheia de astros da música. Composta atualmente por músicos do Santana, Toto, Mr. Mister e David Lee Roth, Ringo foi para a bateria, apresentou Todd Rundgren, guitarrista que já tocou com meio mundo, e a banda tocou uma música do cara, que apresentou outro músico e tocaram uma música da carreira do apresentado, e assim por diante, excluindo músicas do David Lee Roth.

Apesar de Ringo praticamente dublar a bateria (Greg Bissonette que levava tudo o tempo todo e com a bateria de Ringo a menos da metade do volume que a de Greg), achei bacana, o cara estava mostrando que sua banda fazia jus ao nome, mas das 24 músicas apresentadas na noite, 13 não eram de Ringo ou dos Beatles, então o que no começo foi legal acabou sendo uma grande enrolação e, o pior, mas pior de tudo mesmo, não tocaram Octopus's Garden, uma das músicas mais bacanas e emblemáticas que ele cantava nos Beatles e uma das somente duas que ele escreveu enquanto estava na banda.

Não bastasse a enrolação, Ringo desce bons dois tons pra cantar algumas de suas músicas da época dos Beatles, o que acaba por descaracterizá-las mais ainda, já que a banda as toca com arranjos bem diferentes dos originais.

Pra fechar com chave de cocô, Ringo acabou o show e não voltou para um bis, que foi pedido pelo público. Sobre isso, só tenho uma coisa a dizer: em todos esses anos nessa indústria vital, essa é a primeira vez que isso me acontece.

Não que o show tenha sido ruim, mas os desavisados e musicalmente deslocados foram lá esperando ouvir "Twist and Shout", os mais ligados esperavam, no mínimo, todas as músicas da fase Beatles e algumas de sua carreira solo. Salsí-fufú pra todos, meu nego!

Fatos do show:
- Ringo é miúdo. Quando entrou no palco foi até difícil achá-lo
- Ringo não dança no ritmo
- O som poderia estar mais alto
- O Credicard Hall é péssimo, desde a localização até a sinalização geral
- Saí do show com uma música do Toto na cabeça
- Em sua própria banda, Ringo não é nem The Drummer 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Clipes legais de músicas chatas

Existem várias músicas chatas que acabamos achando legaizinhas por acompanharem um clipe bacana. Nessa mesma pegada, tem bandas e músicas que valem a pena ver os clipes sem nem prestar atenção no que sai das caixas de som, e aí vai uma lista contendo os dois casos.

"Life In Technicolor ii" - Coldplay

"The Hardest Part" - Coldplay

Qualquer uma do OK Go

"My Humps" - Black Eyed Peas (tá, esse é só pela Fergie, que nunca mais apareceu bonita na vida!)

"Rock DJ" - Robbie Williams

"Open Your Eyes" - Snow Patrol

"Push the Tempo" - Fatboy Slim

"Hey Ya!"- OutKast (que o clipe não existiria se não fosse o da "Coming Up", do Wings)

"Mandrake E Os Cubanos" - Skank (que a música não existiria se não fosse a Coming Up, do Wings)

"Stan"- Eminem (coloquei a versão curta, afinal, a música é chata ;-)

"Olhos Certos" - Detonautas (desconsidere a parte deles no estúdio)

"Segredos" - Frejat

Tem sugestões? Deixa aí nos comentários que provavelmente logo mais sai outra dessas!

Esse post teve a colaboração de Shinkoheo!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

As melhores bandas cover da noite de SP

Como escrevi um post há muuuuito tempo atrás criticando duas bandas covers que vi num bar de São Paulo, esse vai para citar algumas que valem o deslocamento e a grana paga. O negócio tá meio ruim, pois não consegui encontrar muitas que sejam dignas desse destaque.

- Kiss Cover Brasil
Os caras são totalmente performáticos, o que vai desde a maquiagem até pirotecnia, e na parte musical não deixam a desejar. Tocam na pegada que o Kiss original leva em seus shows ao vivo e o timbre de voz do Gene Simmons e do Paul Stanley da vez são incrivelmente idênticos aos dos originais.

- Teenage Lobotomy
Tudo bem que tocar Ramones é "fácil", mas o que esses caras fazem chega a impressionar de tão idêntido, não só no som como no visual.

- Scenes of a Dream
Tocar Dream Theater não é pra qualquer um. Tocar bem então, menos ainda! Mas os caras dessa banda mandam muito! O timbre do vocalista é ali com o de James LaBrie e o instrumental é pau a pau com os originais, principalmente nos sons da fase Portnoy (tudo menos um disco =).

- The Best Maiden Tribute – BR
Essa foi citada no outro texto. Depois de uma separação dos caras do Children of the Beast (que eu AINDA não vi nenhum show depois do ocorrido), essa surgiu na mesma pegada e é outra que impressiona tanto quanto os Ramones aí de cima pela semelhança tanto musical quanto performática.

- Zoombeatles
Tirando o inatingível All You Need Is Love e o pra lá de competente Beatles 4Ever, a Zoombeatles é a que você encontra nos bares de classic rock a um preço bem acessível. As apresentações são musical e visualmente ótimas. É um dos poucos Beatles Cover que arriscam tocar "Oh, Darling" e mandam ela bem. 

Parei por aqui. Se alguém tiver sugestões é só mandar nos comentários. Se você tem uma banda cover e acha que ela deveria estar na lista, é só fazer o convite que eu vou conferir (se rolar uma vipada a casa agradece!)

quinta-feira, 21 de março de 2013

Ringo Starr, o beatle injustiçado

Brincadeiras à parte (como a camiseta das baratas), é mais comum ouvir pessoas dizendo que Ringo Starr é um mau baterista do que declarando gostar de Beatles.

Quando alguém faz um comentário do tipo, eu, como baterista, pergunto logo "por quê?". A resposta é basicamente a mesma: "ah, ele faz coisas muito básicas, não parece ser difícil fazer o que ele faz".

Eu costumava responder dizendo que um baterista que influenciou tantos outros não pode ser ruim, que certas coisas que ele fez nos discos dos Beatles não são assim tão fáceis, que tocar os outros instrumentos na banda também não é difícil e coisas do tipo. Depois de tantas conversas semelhantes, cheguei à conclusão de que o povo confunde um bom baterista com um baterista habilidoso, e isso são coisas completamente diferentes.

Um jogador de futebol habilidoso que não passa a bola e nem faz gol não joga em time nenhum, prova disso é que nenhum vencedor de freestyle se tornou profissional dos campos e nem das quadras. Na música é a mesma coisa, um cara habilidoso que só quer fritar trezentas notas por segundo se torna chato. Um polirrítmico que consegue tocar com cada membro em um tempo diferente, faz melodias desconexas que soam estranho a quaisquer ouvidos.

Resumindo, é preciso saber tocar para a música assim como é preciso saber jogar para o time, e Ringo sabia muito bem fazer isso. Realmente era (e ainda é) pouco habilidoso com as baquetas e menos ainda com a voz (e ainda é também), mas colocou cada nota de seus tambores tão bem que nem Mike Portnoy, baterista conhecido por sua habilidade, as modifica quanto toca as músicas de Ringo na Yellow Matter Custard, sua banda cover de Beatles.

segunda-feira, 12 de março de 2012

E The Baseballs canta "Ai se eu te Pego"

A comunidade rocker está chocada! Santo deus! Apareceu um vídeo oficial do The Baseballs cantando "Ai se eu te Pego", de Michel Teló.

Pra quem não sabe do que se trata, The Baseballs é uma banda (mais precisamente uma boy band) alemã que pega os sucessos pop do momento e os fazem em versão rockabilly. Então você, que não conhece a banda, deve estar se perguntando "ué, então qual é o motivo da indignação?". Pois é, nenhum.

A banda já gravou Rihanna, Usher, Katy Perry, Pussycat Dolls, Jennifer Lopez, Robbie Williams, Beyoncé, Maroon 5, Alicia Keys, Lady Gaga, 50 Cent, Britney Spears, Backstreet Boys, Ke$ha, Will Smith e até Roxette. A versão de "Ai se eu te Pego" sequer foi gravada, o vídeo mostra os caras da banda cantando numa passagem de som, provavelmente para um momento de descontração com o público que, com certeza, foi à loucura em todas as vezes em que a brincadeira foi feita. E não rolou a versão "Oh if I Catch You", em inglês, não, foi em português mesmo.

Aí eu me pergunto qual é o demérito de Michel Teló em relação aos outros artistas que tiveram suas canções regravadas pela boy band alemã? Absolutamente nenhum! Muito pelo contrário, pois é um artista brasileiro, cantando em português que conseguiu estourar pela Europa para europeus. E isso não é pleonasmo, pois alguns podem dizer "Ah, mas Ivete fez um show no Madison Square Garden!", "Ah, mas Claudinha Leitte também lota casas de show pela Europa!". Ivete alugou o Madison Square Garden para fazer um DVD e encher o rabo de dinheiro aqui no Brasil, não duvido nada que os ingressos tenham sido distribuídos de graça nas comunidades brasileiras de Nova York. Claudia Leitte fez shows pela Europa, assim como várias outras bandas ou bandos tupiniquins, basicamente para as comunidades brasileiras com um ou outro gato pingado gringo.

Além disso, tenho certeza que tanto os fãs europeus do The Baseballs quanto os próprios caras da banda tenham pensado que nós, brasileiros, devemos ter ficados orgulhosos com a homenagem. Mal sabem eles que nós somos um povo tão culturamente preconceituoso, que odiou o vídeo.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

As melhores introduções do rock!

Muitas músicas não têm introdução, começam já na paulada. Algumas têm um simples riff que se repete durante todo o tempo, outras começam só com uma virada de bateria, mas introdução mesmo é uma parada foda! É algo que te prepara pra o que está por vir, são praticamente as preliminares pra parte principal e, se for feita direito, te leva ao clímax no final! E aí vai uma lista das melhores introduções da hisória do rock, segundo minha opinião e memória!

Baba O'Riley - The Who

Prison Song - System of a Down

Hot For Teatcher - Van Halen

Painkiller - Judas Priest

Territory - Sepultura

2112 - Rush

Where the Streets Have No Name - U2

The Number of the Beast - Iron Maiden

Time - Pink Floyd

Perry Mason - Ozzy Osbourne

Yankee Rose - David Lee Roth

Sole Survivor - Helloween

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Nenhum show deveria ser feito em estádio

Nesses meus quase trinta anos de idade, fui em inúmeros shows de artistas/bandas dos mais variados estilos, porte e popularidade, realizados desde muquifos a estádios de futebol, e uma coisa eu constatei: show em estádio nem deveria existir.

Se for considerar só o gramado, beleza, é como se fosse um local aberto qualquer onde quem fica na frente (no aperto) vê tudo e quem fica atrás o faz porque quer, mas chega a ser injusto os caras venderem os lugares das arquibancadas, cadeiras ou qualquer setor que seja dos que normalmente se assiste a partidas de futebol.

Ainda que o valor fosse baixo, assistir um show de uma arquibancada é no mínimo brochante. Eu simplesmente não consigo entender como pessoas se sujeitam a pagar pra ver seu artista preferido a mais de cem metros de distância, tendo que acompanhar o que acontece no palco pelos telões, que nem sempre são razoáveis, e ainda ouvir um som de qualidade péssima, que varia a equalização de acordo com o vento e que ainda por cima chega atrasado em relação ao que se vê no palco.

Mas, tudo bem, os baixinhos dizem que na pista eles não enxergam nada (como se da arquibancada enxergassem algo), mas uma coisa é fato: não há tecnologia no mundo que faça o som chegar ao mesmo tempo nas arquibancadas, é física, simples assim, e o cara passa tudo isso sentado num assento muito do desconfortável e sem se envolver com a atmosfera do show.

Os melhores locais para shows maiores são os ginásios esportivos, que em São Paulo só tem o do Ibirapuera, que há séculos não recebe eventos do tipo, salvo os shows do RRC*, então acabamos sem muitas alternativas. Mas ainda que tivéssemos um Staples Center por aqui, tenho certeza que ele concorreria com um Credicard Hall/Via Funchal da vida, e temo que acontecerá isso com o puxadinho que o SPFC fará no estádio do Morumbi.

Como sempre digo, para ver um show das arquibancadas, prefiro comprar o dvd do artista e assisti-lo em casa, no conforto do meu sofá, com som de qualidade no dia e na hora que eu quiser.

*Rei Roberto Carlos =)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Um verdadeiro festival de Rock!

Em dias de "Rock" in Rio, que por mais que o povo entenda errado a proposta do nome do festival, não dá pra negar que no Brasil rock é apenas o estilo de música. Com isso pensei num line up de um festival que seria verdadeiramente um Rock in wherever, e o melhor, com dias temáticos!

Dia Metal-Farova
- Saxon
- Helloween/Gamaray
- Manowar
- Judas Priest
- Iron Maiden

Dia Hard Rock-Farofa (como estão todos velhos, os shows teriam que ser menores, logo, caberiam seis bandas!)
- Poison
- Twisted Sister
- Whitesnake
- Mötley Crüe
- Aerosmith
- Van Halen

Dia Rock 90's e 2000's
- Soundgarden
- Queens of the Stone Age
- Foo Fighters
- Pearl Jam
- Rage Against the Machine

Dia New Metal Que Se Salva (tem uma banda a menos pq não existem cinco que se salve)
- Lamb of God
- Avenged Sevenfold
- System of a Down
- Slipknot

Dia Rock Crassicão
- Stray Cats
- The Who
- Kiss
- Ozzy Osbourne
- AC/DC

Dia Geográfico/Guitarrista em cima da montanha
- Europe
- Kansas
- Boston
- Asia
- Journey (pra fechar a jornada!)

Dia da Paciência (como as músicas são longas, pode ter uma banda a menos)
- Jethro Tull
- Yes
- Dream Theater
- Rush

Dia Big 6
- Anthrax
- Sepultura
- Megadeth
- Motorhead
- Slayer
- Metallica

Junto disso poderiam ter bandas cover de algumas que não podem estar mais entre nós como deveriam, tipo Queen, The Doors, Pink Floyd, Led Zeppelin, Van Hagar e tals, em palcos secundários nos intervalos entre as principais, assim como de bandas que não estão no festival. Seria fodáximo, e como pra sonhar (ainda) não se paga...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Alta Fidelidade - Top 1!

Muita gente que não assistiu/leu "Alta Fidelidade" sabe que os personagens dessa história fazem Tops 5 com diversos temas, mas comigo a coisa é diferente, comigo é na base do Top 1! Vira-e-mexe eles sofrem alterações, mas aí vai uma lista de alguns Tops 1 do momento in my opinion.

Top 1 Clipe: "A Little Piece of Heaven", do Avenged Sevenfold

Top 1 Banda: Van Halen

Top 1 Cantor: David Bowie

Top 1 Cantora: Debbie Harry, do Blondie

Top 1 Mulher Famosa Internacional: Anne Hathaway

Top 1 Mulher Famosa Nacional: Fernanda Machado

Top 1 Super-Heroi: Batman

Top 1 Super-Vilão: Darth Vader

Top 1 Série de TV: "How I Met Your Mother"

Top 1 Personagem Masculino: Tony Stark

Top 1 Personagem Feminino: Robin Swharhasbawski (How I Met Your Mother)

Top 1 Bateria: Gretsch

Top 1 Baterista: Vinnie Colaiuta (que usa Gretsch, olha só que coincidência!)

Top 1 Dedo: Polegar (sem ele não existiria o joinha!)

Top 1 Podcast: Nerdcast

Foi o que eu lembrei por ora. Eles são frequentemente alterados e existem outros. Logo mais rolam uns updates!

sexta-feira, 18 de março de 2011

As músicas que eu mais gosto de minhas bandas preferidas

Essa o título é auto-explicativo (se for para ouvir, o façam na maior qualidade disponível pelo youtube no vídeo).

- "Sound and Vision" - David Bowie

- "Helter Skelter" - The Beatles

- "Hot For Teacher" - Van Halen

- "Kings of Metal" - Manowar

- "Gimme All Your Lovin" - ZZ Top

- "Whiplash" - Metallica (o que que é essa guitarra?!!?)

- "War Ensemble" - Slayer

- "Nothing to Lose" - Kiss

- "Biotech is Godzilla" - Sepultura (a música é idiota, eu sei, mas ela já me fez jogar uma namorada longe quando eles a tocaram num show)

- "Mustapha" - Queen

- "YYZ" - Rush

- "Out of Control" - U2 (sim, eu gosto de U2)

- "Painkiller" - Judas Priest

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Músicas legais de bandas que eu não gosto

Listas... é só ter um tema legal que é fácil de fazer, por isso faço tantas! E aí vai uma com músicas bacanas (in my opinion) de bandas que eu não gosto (e com links pra ouví-las!).

- "
Sexperienced" - Cachorro Grande

- "
Vasoline" - Stone Temple Pilots

- "
As Cores Bonitas" - Bidê ou Balde

- "
Grace" - Supergrass

- "
Some Might Say" - Oasis

- "
Blind" - Korn

- "
The Hand That Feeds" - Nine Inch Nails

- "
Na Sua Estante" - Pitty

- "
I Wish I Had An Angel" - Nightwish

- "
You Oughta Know" - Alanis Morrisette

- "
Nothing to Say" - Angra

- "
The Story" - Limp Bizkit

Bom, tem coisa aí que eu nem gosto tanto, só acho suportável (caso do Nightwish e Korn) e outras que eu realmente gosto (caso do Angra e STP), sem contar as que eu esqueci, mas basicamente é isso. Se bobear logo mais vem uma "parte dois" por aí.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O problema das bandas cover

Músico vendo bandas tocando na noite é problema. Quando se é simplesmente público, sem conhecimento prático da coisa, tende-se a curtir bem mais, pois não se nota certos detalhes na execução dos covers, mas quando você é músico, certas cosias irritam.

Não vou citar nomes de bandas, músicos ou local, mas nessa última sexta fui a um famoso bar de rock de São Paulo onde tocariam duas bandas covers de uma banda só e uma de rocks variados.

Entrou a primeira. Vocalista e guitarrista num visual semelhante aos músicos originais, baixista meio deslocado e baterista totalmente. O guitarrista além do figurino e dos instrumentos semelhantes, tinha uma aparência física que lembrava bastante o guitarrista imitado, e o cara tocava muito bem, timbre e habilidade perfeitos, se estivesse menos tímido seria idêntico em todos os sentidos. O vocalista mandava bem, um pouco tímido também, e não alcançava algumas notas absurdas, aquelas que até o original semitona ao vivo, ou seja, o cara estava dentro do humanamente possível. O baixista aparantava não ser fã da banda e que estava lá só pra quebrar um galho/ganhar uma grana, mas não comprometia no som geral, mas o baterista, como diria uma amiga minha, meldels!

O cara era, de longe, tecnicamente o mais fraco da banda, passava reto em todos os detalhes bacanas das músicas e fazia algumas firulas de pedal duplo que não existem nas originais e que acabaram até descaracterizando uma música em específico.

A outra banda parecia mais um catadão de caras pra ganhar uma grana do que um trabalho sério. O guitarrista era muito bom, mas deu umas fritadas desnecessárias, o baixista parecia meio deslocado, mas mandava bem e fazia ótimos backings, o baterista descia o braço, usava muitos pratos, o que poluía as músicas, e não fazia os detalhes mais bacanas, que são um dos maiores diferenciais do batera da banda original, o tecladista parecia reaproveitado de uma banda de pagode, mais deslocado, impossível, e o vocalista, esse tinha uma puta presença e timbre de voz bem próximo do imitado, o único que realmente entendia o conceito de uma banda cover dos que estavam ali no palco.

Porra, se você se propõe a fazer uma banda cover de uma banda só, faça perfeito, kct! Nesse caso, o músico não tem o direito de querer mostrar habilidades que não fazem parte das canções originais, o que se deve fazer é emular timbres, pegada e, se possível, visual e instrumentos da banda imitada. Sim, imitada, é isso que uma banda cover faz, imita a original, e uma boa banda cover é formada por caras bons e humildes o bastante pra deixar o orgulho de lado e fazer um bom show. Agora vou citar um nome: a banda
The Best Maiden Tribute – BR faz isso perfeitamente, e talvez seja esse o motivo pelo qual eles estejam sempre com a agenda cheia e tocando por todo o país mesmo depois de uma divisão com antigos membros.

Na noite de sexta, os caras que tocaram os covers variados, aparentemente uma banda que está começando na noite, foi mais fiel às versões originais do que as duas “exclusivas”. Inaceitável (para as outras).

Aliás, qualquer dia eu falo desse tipo de banda também.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Onde está o Wall•E?

Cacofonia é uma coisa engraçada.

Muitas vezes a gente fala besteira sem perceber, mas geralmente há conserto, bastando separar bem as palavras quando as repetir que tudo vira piada e fica bem, mas mesmo assim, muitas coisas soam estranho.

É complicado, por exemplo, ver uma senhora aposentada pedindo para o seu netinho ir buscar alho na feira.

Ao passar lá na Rua do Jóquei é mais do que comum você verá tem puta passando, mas se alguma se irritar e começar a te olhar de cara feia, é só falar que você está reclamando do tempo que está passando rápido demais que tudo fica bem, só tome cuidado para não colocar a palavra "disputa" no meio, pois ela pode achar que você está falando para ela dizer algo e ficar mais puta (com o trocadilho mesmo) ainda.

Quando você está passeando pela Barra Funda e cruza com a torcida do Palmeiras indo para o estádio é fácil reclamar por cada encarada que eles te dão, mas isso você pode comentar em voz alta, afinal, eles gostam de ser chamados de porcos, e porcada então é só o coletivo informal.

Sem contar quando a cacofonia está presente em músicas! Quem já não cantou "trocando de biquíni sem parar*", "é mais fácil apedrejar pôneis em Bali**" e, para os americanos ou fãs de Jimi Hendrix "excuse me while I kiss this guy***"?Essa últimoa até gerou um site porreta sobre exatamente isso, o
kissthisguy.com!

Aproveito para dizer que eu não vi Adão, não comunguei e nunca comerei, acho que aquela moça parece uma fadinha, portanto a chamo de 'moça-fada' e me refiro a ela como 'essa fada'. Gostaria de citar a viagem que eu fiz, que foi muito bacana, pois em Caçapava o sol no cume ardia e eu avisei pra galera que se alguém se machucasse, que tem tala sou eu!


Aliás, quero agradecer os meus pais por ter me tido, senão eu não estaria aqui! Vou também aproveitar o fim do post e vou-me já antes de Cuba lançar um míssil!

* "tocando BB King sem parar", da música Noite do Prazer, do Cláudio Zoli
** "é mais fácil aprender japonês em Braile", da música Se, do Djavan
*** "excuse me while I kiss the sky", da música Purple Haze, do Jimi Hendrix

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Coisas que eu não entendo

Questões que nem as revistas Superinteressante e Mundo Estranho respondem:

- Por que o Suflair, um chocolate ao leite recheado com ar, logo, com menos chocolate, é mais caro do que um chocolate ao leite comum?

- Por que a pronúncia correta da plavra Iron, em inglês, "Iorn" se o R vem antesdo O?

- Por que o Kurt Cobain é tão valorizado como guitarrista?

- Por que fãs de Legião Urbana são tão chatos?

- Por que (essa é para os metaleiros) todos dizem que o Metallica "é bom até o Black Album" se o Black Album foi o começo da merda toda? (Recuperada com o Death Magnetic)

- Por que a "Ob-La-Di, Ob-La-Da" é sempre considerada a pior música de todos os tempos se hoje temos todos esses emos, pops, raps e afins?

- Por que "Angels", do Robbie Williams é sempre considerada a melhor música do século 20 se até "Ob-La-Di, Ob-La-Da" é melhor que ela?

- Por que o Yahoo! tem um ponto de exclamação no nome se a gente não pode colocar pontuação na linha de endereço dos navegadores?

- Por que brasileiro gosta tanto de novela?

- Por que só homens são bem vindos no Windows?

- Por que o Keth Richards não morre? (Não que eu queira que isso aconteça)

- Por que as operações da Polícia Federal costumam ter nomes de filmes dignos de Steve Seagall, Jean-Claude Van Damme e Charles Bronson?

- Por que a gente fala que vai tomar café da manhã ou da tarde mesmo quando a gente vai beber chá?

Também, não sabe? Pois é... logo logo vem a parte 2 ou outra coisa do gênero...