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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Revisar, tão importante quanto escrever

Quem já escreveu alguma coisa na vida sabe que não dá pra mostrar o texto pra alguém antes de ao menos relê-lo. É nessa relida que se pega principalmente erros de digitação, concordância, palavras que insistem em reaparecer num mesmo parágrafos e outras coisas do tipo. Mas do jeito que a revisão pode salvar um texto, ela também pode arruiná-lo. 

No meu caso, quando eu releio algo logo depois de ter escrito, vejo como se tudo estivesse perfeito, muitas vezes nem erro de digitação eu pego, mas vira-e-mexe eu resolvo mudar algo de lugar, e é aí que mora o maior perigo, e eu não sou o único que bate em sua porta. 

É quando se faz esse tipo de coisa que acontecem erros como o citado neste Erramos abaixo, da Folha de S.Paulo, que foi o primeiro jornal que assumiu suas bolas-fora numa seção, pelo que me lembro. 

TIRADENTES Diferentemente do que foi publicado no texto “Artistas ‘periféricos’ passam despercebidos”, à pág. 5-3 da edição de ontem da Ilustrada, Jesus não foi enforcado, mas crucificado. (7.dez.94) 

O que funciona bem para mim é revisar certo tempo depois que o texto foi escrito, coisa de um mês ou mais. Essa é, inclusive, a estratégia que eu uso quando escrevo contos ou (começo) livros, mas ela não rola para blogar, pois deixar um texto guardado por muito tempo acaba deixando ele datado, principalmente em relação à empolgação do momento em que ele foi escrito. 

E, só pra constar, esse texto não foi revisado e pretendo nem relê-lo para não ficar com vontade de arrumá-lo.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

É complicado ter um blog...

...na forma que a ferramente foi concebida.

Hoje existem blogs que na prática são grandes portais, com várias subdivisões, estrutura de site e tudo o mais, mas como eles estão numa plataforma Blogger ou Wordpress, são ainda considerados blogs.

Esses aí são um sossego! Escritos de forma neutra ou com uma equipe para escrever pelo dono, geralmente têm textos mais informativos do que opinativos e quase nunca comprometem o autor. Mas aquele negócio mais intimista, recheado com opiniões pessoais, relatos do cotidiano, medos e vontades do blogueiro, como esse que vossa pessoesa lê, é um perigo!

Vira-e-mexe me pego escrevendo algo influenciado por uma situação que estou vivendo, mas às vezes me dá um estalo: se colocar o texto no ar, a pessoa que me fez chegar à tal situação o lerá e isso me exporá de forma injusta, podendo até ser interpretado como indireta ou como forma de atingir tal pessoa.

Isso causa várias modificações ou banhos maria em textos que geralmente nem chegam a ser publicados ou vão à luz tão modificados que nem lembram sua primeira forma.

Um dia, quem sabe, crio uma seção para publicar esses textos depois de terem seus temas esfriados.

domingo, 8 de julho de 2012

Como blogar e trabalhar ao mesmo tempo?

Desde o dia em que criei esse blog, uma coisa percebi: a frequência das postagens varia de acordo com o meu trabalho oficial, por assim dizer.

Quando publiquei o primeiro texto, fazia a função 1 na empresa X, e era uma beleza! Tinha post novo diariamente e qualquer besteirinha que via no dia-a-dia era o suficiente para me inspirar a escrever algo, mesmo que ninguém lesse, até o dia que passei para a função 2 na mesma empresa X.

Trabalho semi-novo pode não precisar do mesmo tempo de adaptação do que um zero quilômetro, mas ainda assim precisei me concentrar na nova rotina profissional por um tempo, o que fez o blog ficar meio de lado e acabou influenciando numa desempolgação e uma pausa de mais ou menos um ano.

Adaptado à já não tão nova função e inspirado por uma mudança significativa na minha vida, retomei a publicação de textos e foi a melhor fase do blog, tanto no conteúdo quanto na repercussão. Acabou que voltei para a função 1, o que não exigiu adaptação e logo em seguida entrei no passaralho (gíria que nunca tinha ouvido até então) da empresa e fiquei em casa por uns meses, o que me fez continuar escrevendo até que fui contratado na empresa Y para a função 3, completamente diferente da 1 e da 2, exigindo uma dedicação nem mais nem menos puxada, apenas diferente e o suficiente para tirar o meu foco do blog mais uma vez, postando esporadicamente um texto ou outro.

Agora acredito estar adaptado à tal função 3 na empresa Y e pretendo voltar a postar com certa frequência por aqui. Inspiração não falta, a única diferença em relação ao início do blog é que agora eu tenho que tomar mais cuidado com o que escrevo... confesso que quando ninguém lia, essa parte era bem mais fácil.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Tem certeza que já fomos mais inteligentes, Carlos Nascimento?

Ontem, no Jornal do SBT, o jornalista Carlos Nascimento, ex-Globo e cujo estilo sempre me agradou, fez a abertura, sem dúvida, mais comentada da história do jornalismo na rede do Silvio Santos, a qual vi pessoas dizendo que foi um verdadeiro tapa na cara, que finalmente alguém disse a verdade e até que não há mais nada a ser dito. Segue abaixo a transcrição integral da abertura:

"Boa noite. Olha, ou os problemas brasileiros estão todos resolvidos ou nós nos tornamos perfeitos idiotas, porque não é possível que dois assuntos tão fúteis possam chamar a atenção de um país inteiro. Primeiro um programa de televisão em que se discute um estupro, que por si só já é um absurdo, negado pelos dois protagonistas. Segundo, uma pessoa que ninguém conhece vira uma celebridade na mídia somente porque o nome apareceu milhões de vezes na internet. Luíza já voltou do Canadá, e nós já fomos mais inteligentes".

Primeiro, desde quando um estupro é algo fútil? É justamente pela gravidade do ato que está sendo tão discutido, e principalmente por ter sido transmitido ao vivo pela maior rede televisiva do país! O programa no qual o fato ocorreu é sim muito fútil, mas o ato e a discussão não são!

Segundo, repetir frases de propagandas pode até ser algo idiota, mas é feito no mundo todo e provavelmente desde a existência da publicidade! Quem nunca perguntou "quem bate?" com intonação inocente ao ouvir batidas numa porta e ouviu "é o frio" como resposta da pessoa que batia? Quem nunca olhou para um Fernando e fez o comentário "bonita camisa, Fernandinho"? Quem nunca respondeu "heeeeeinnn?" quando alguém lhe fez uma pergunta e ouviu o outro responder "vitrooola"? Para citar uma mais recente, quem nunca ao menos solfejou a melodia dos Pôneis Malditos?

Será que discutir o absurdo de um estupro mostrado em rede nacional e citar a fala de um comercial é realmente um sinal do emburrecimento da população brasileira? Eu acho que não.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Se quero comer carne, ter religião e ouvir funk, é problema meu!

Algumas pessoas querem que o mundo siga as suas ideologias, religião ou gosto musical. Por um lado, esse é um sentimento muito nobre, pois se achamos que agir de maneira x vai melhorar a nossa vida, esperamos o mesmo para o próximo, mas nada nobre é a maneira com que essas pessoas tentam atingir os demais, e as redes sociais estão infestadas de exemplos.

Veganos (um tipo de vegetariano mais radical e mais ativista) vivem postando fotos de seres humanos no lugar de comida dizendo que carne é carne, fotos de leitões sendo despejados aos montes escrito que se fossem cachorros nos sentiríamos chocados e outras coisas do tipo. Discutir? Besteira, eles conhecem todas as respostas o suficiente para rebatê-las com outro argumento idiota. Mas pior ainda são os carnívoros que endeusam o bacon como provocação aos veganos.

Católicos postam fotos de santos com mensagens positivistas, evangélicos citando apenas Jesus. Legal, com isso eles não criticam e nem pedem a conversão de ninguém, mas os ateus, não contentes, estão começando a encher o saco criticando os crentes com "frases de efeito". O bom senso passa longe.

Rockeiros postam comparações idiotas com letras de clássicos do gênero com funks cariocas, como se a diferença entre ambos fosse apenas no conteúdo dos versos, e sentandos em cima de seus rabos, pois há muitas bandas famosas e endeusadas com letras esdrúxulas, inclusive com conteúdos semelhantes. Aceitar o gosto do vizinho, por pior que possa ser considerado, nunca, né?

Existem outros exemplos, mas em todos os casos há algo muito simples
em comum: a falta de respeito com o próximo. Sem contar que, por mais que se tenha certeza de que você está certo e todos estão errados, é muita burrice querer que todos ajam como você. Se eu quero comer carne, ter alguma religião e ouvir determinado tipo de música o problema é unicamente meu! Deal with that!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Todo mundo é feliz no Facebook

Outro dia eu escrevi um texto sobre pessoas que vivem de aparências e, dias depois, me liguei que não há lugar melhor pra elas do que a rede social da vez, que hoje é o Caralivro!

Claro que o Facebook tem suas utilidades. E-mails de piadinhas, por exemplo, já era, é tudo ali na timeline. Tá vendendo alguma coisa? Bota ali que o povo repassa e você atinge mais gente do que anúncio em jornal. Quer ter notícias sobre sua banda/série/artista favorita? Curta a página delas que você receberá várias.

Mas junto a tudo isso temos a base de uma rede social: pessoas, seres que vestem suas máscaras de "eu sou assim" no momento do login e dão início ao show de coisas bonitas.

Nas fotos dos álbuns, todo mundo está sorrindo, em lugares bacanas, com pessoas legais, roupas que definem, ou não, o estilo que a que o dono da foto quer dizer que tem e tudo o mais.

Se um infeliz posta uma foto em que alguém está com os olhos fechados, coçando o nariz, tomando um chá com o dedinho levantado, assoprando um pedaço de pizza quente, ou fazendo qualquer bizarrice, o ser bizarro em questão vai lá, clica para não aparecer a tal foto no seu perfil, desmarca, ou até denuncia a imagem e tudo continua lindo na sua página!

As frases de status? Só coisa boa! É a contagem regressiva pro show do ingresso que foi comprado, o partiu restaurante caro, a balada que se está a caminho com fulano, ciclano e beltrano, tudo gente boa! No dia seguinte? O show foi ótimo, o restaurante é divino e a balada foi muito locaaaa!!!

Claro que ninguém vai fazer um perfil num Facebook da vida pra explicitar ao mundo as desgraças que acontecem na vida (tá, até tem gente que faz isso, mas são poucos), mas é engraçado como as pessoas fazem questão de dizer que tudo que está ao seu redor é maravilhoso.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Os problemas do Twitter

Não, este post não é pra reclamar de coisas do tipo “por quê o novo Twitter não mostra quando temos novas Direct Messages?”, e sim sobre o lado comportamental da coisa.

A orkutização do Twitter é uma coisa chata. No Orkut, você tem que aceitar que a pessoa te adicione e você, obrigatoriamente, consta na página da pessoa como amigo, mesmo que vocês nunca tenham se visto ou se falado na vida.

No Twitter, você tá cagando pra quem te segue (a não ser que sua conta seja bloqueada, o que é uma estupidez tão grande quanto bloquear suas fotos no Orkut), e o fato de alguém te seguir não quer dizer que você deva seguí-la de volta!

O fato de uma pessoa que você segue não te seguir, não significa que ela não seja sua amiga ou que não te ache interessante, pois cada pessoa usa o Twitter para uma finalidade, tendo inclusive as que o utilizam como um novo Orkut, no padrão, “se eu te sigo, você me segue”.

Eu, por exemplo, não fico reparando em quem me segue, portanto a maioria dos meus seguidores não são seguidos por mim, e eu já levei várias broncas, virtuais e ao vivo, por causa disso.

Tá, você tem suas fotos bloqueadas no Orkut e não concorda com o que eu disse ali em cima. Seguinte: fotos de família, com coisas pessoais, intimidades e qualquer outra coisa que você só queira dividir com os amigos, ótimo, bloqueie, mas deixe fotos suas liberadas, pois muitas vezes a minúscula imagem da capa do perfil não é suficiente para amigos de longa-data que perderam o contato te identificarem numa boa.

Post ranzinza esse, né? Vou postá-lo num horário nada a ver, assim menos pessoas conhecem esse meu lado chato.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

A dificuldade da comunicação por e-mail

Fazer ser entendido em e-mails é uma tarefa muito complicada.

Nem tanto para pedir coisas, dar opinião de maneira direta (do tipo sim ou não) ou reclamar sobre uma compra virtual que deu merda. Tá, esse último depende do nível de inteligência da pessoa que responde a sua reclamação, principalmente se o seu problema for com a americanas.com ou com o submarino, mas isso é assunto para outro post.

Se você precisa perguntar mais de uma coisa para uma só pessoa, é preferível enviar cada questão em um e-mail separado do que mandar todas de uma só vez, pois, sejam duas ou trezentas, as chances de você ter só a última pergunta respondida são enormes.

Independente disso, se a pessoa estiver ouvindo música no momento em que lê o seu e-mail, numa simples pergunta do tipo “quanto foi o jogo da seleção?” ela pode te mandar uma receita de bolo de nozes (errada).

Até coisas simples como a definição de uma data em grupo podem se tornar uma zona dependendo no nível de avoamento dos participantes do mailing. 'Esse sábado', por exemplo, pode realmente ser 'esse sábado' pra você, mas para segundos pode ser 'o próximo sábado' e para terceiros pode ser 'o sábado que passou'.


Seria isso falta de atenção? Creio que sim. A solução talvez seja escrever um e-mail recheado de erros de digitação, pois o leitor terá de se esforçar para entender o que está escrito e, assim, acabaria realmente compreendendo a mensagem.

PS. Preciso parar de falar sobre internet e e-mails. Criei esse blog sobre nada justamente para poder falar de qualquer coisa e só estou falando disso. Prometo me policiar.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Risadas virtuais

Rir pela internet é uma tarefa meio complicada.

Brasileiros fazem isso demais e de diversas maneiras, já os estrangeiros, nem tanto, o máximo que usam é uma carinha formada por sinais ou o já clássico LOL (Laughing Out Loud, algo em português como: rindo alto bagaraio), que é bem vazio, seco e sem graça, mesmo que repetido várias vezes seguidas, o que não faz sentido algum.

Nós, brasileños, temos diversas formas de expressar nossas risadas, seja através de R’s e S’s, repetidos ou não, ou pela risada em si de forma americanizada (haha, hehe e hihi, que já é meio duvidoso para homens).

Dependendo da pessoa que lê essas risadas, elas podem soar de diversas maneiras, mas para simplificar, vamos usar um exemplo bem comum para nós, homens.

Imaginemos uma conversa por e-mail com uma mulher. Se a mulher em questão tem uma quedinha por você ou está numa lua boa, o seu “rsrs” vai ser bonitinho, o seu “haha” será uma bela gargalhada, o que a deixará muito feliz, e o seu “hehe” será uma risadinha meio sacana, mas que ela adora.

Se ela não for com a sua cara ou estiver de TPM, o “rsrs” será efeminado, o “haha” estúpido e o “hehe” idiota. “Ashuashuasuhasua” com ou sem alternação de maiúsculas e minúsculas, então, nem se considera, principalmente se você não tiver mais do que 14 anos.

E essa interpretação de risadas piora se você estiver usando um desses serviços de mensagens instantâneas, tipo os MSNs da vida.

A melhor maneira de rir online? Não faço ideia. Procuro seguir o que a intuição me diz no momento e, muitas vezes, imitar o jeito que o meu interlocutor expressa as suas risadas, desde que eu não esteja falando com meus sobrinhos com menos de 14 anos.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Na internet toda ofensa é maior

Internet não é um lugar para se bater boca.

Tudo bem que muita gente tem coragem pra falar pela tela do computador o que não teria para falar pessoalmente, mas o problema maior nem é esse, e sim a interpretação das palavras.

É incrível como um texto pode ser interpretado de diversas maneiras, e nem adianta escolher muito as palavras, pois isso depende mais do estado de espírito que o seu leitor se encontra do que nas palavras em si.

Já tive várias brigas online por causa disso e, depois que você já foi entendido errado, quanto mais se tenta arrumar, pior.

Tenho vários amigos tão cabeças-duras quanto eu, e discussões são comuns mesmo pessoalmente, mas no cara-a-cara é só um mandar o outro ir se foder que está tudo certo, mas mandar uma pessoa ir se foder online tem um peso muito maior, aliás, qualquer pequena ofensa pesa toneladas a mais quando feita pela internet.

Talvez isso ocorra porquê quando o cidadão lê a sua resposta no meio de uma discussão, ele te imagine gritando cheio de raiva, com gotículas de saliva voando da sua boca (no melhor estilo Gary Oldman), e com as veias do seu pescoço saltando à pele mesmo quando você escreveu aquilo numa boa ou até tentando apaziguar os ânimos.

Conheço gente que ficou anos sem falar com amigos por causa de brigas online, o que é uma tremenda idiotice. Se bem que um idiota virtual é também um idiota na vida real.

Bom, vai ver no fim das contas as brigas aconteceriam do mesmo jeito...