sexta-feira, 31 de julho de 2009

A dificuldade da comunicação por e-mail

Fazer ser entendido em e-mails é uma tarefa muito complicada.

Nem tanto para pedir coisas, dar opinião de maneira direta (do tipo sim ou não) ou reclamar sobre uma compra virtual que deu merda. Tá, esse último depende do nível de inteligência da pessoa que responde a sua reclamação, principalmente se o seu problema for com a americanas.com ou com o submarino, mas isso é assunto para outro post.

Se você precisa perguntar mais de uma coisa para uma só pessoa, é preferível enviar cada questão em um e-mail separado do que mandar todas de uma só vez, pois, sejam duas ou trezentas, as chances de você ter só a última pergunta respondida são enormes.

Independente disso, se a pessoa estiver ouvindo música no momento em que lê o seu e-mail, numa simples pergunta do tipo “quanto foi o jogo da seleção?” ela pode te mandar uma receita de bolo de nozes (errada).

Até coisas simples como a definição de uma data em grupo podem se tornar uma zona dependendo no nível de avoamento dos participantes do mailing. 'Esse sábado', por exemplo, pode realmente ser 'esse sábado' pra você, mas para segundos pode ser 'o próximo sábado' e para terceiros pode ser 'o sábado que passou'.


Seria isso falta de atenção? Creio que sim. A solução talvez seja escrever um e-mail recheado de erros de digitação, pois o leitor terá de se esforçar para entender o que está escrito e, assim, acabaria realmente compreendendo a mensagem.

PS. Preciso parar de falar sobre internet e e-mails. Criei esse blog sobre nada justamente para poder falar de qualquer coisa e só estou falando disso. Prometo me policiar.

Um comentário:

Mário Henrique disse...

As conversas dos e-mails diários estão rendendo posts interessantes. Acho que você decifrou o segredo do Shinkoheo em escrever tudo errado!