Não que fazer compras lá seja coisa para atletas, o cansaço causado por um passeio neste urticariador local é muito mais mental do que físico.
No meu caso, quando digo 25 de Março eu me refiro mais especificamente à Galeria Pagé (não me pergunte por quê eles escreveram isso com G ao invés de J), pois é basicamente lá que eu abasteço a minha gameteca.
Normalmente eu já tenho loja certa para comprar, afinal, todo mundo que está acostumado a ir nesses lugares já tem os seus esquemas com caras que trazem as coisas mais legais por um preço mais bacana, então desço no terminal Parque Dom Pedro II (nem pense em ir para essa região de carro), vou direto pra lá e, geralmente, direto para o trabalho, que fica a uns trinta minutos dali, Ladeira Porto Geral acima.
O problema nesses lugares é o conjunto de pequenas coisas irritantes (tá, nem todas são pequenas) que acontecem a todo momento, tais como ter que desviar das pessoas que andam a meio quilômetro por hora; simplesmente parar porque seres desprovidos de noção empacaram no meio da rua/calçada/corredor por sabe-se lá qual motivo; dar passagem para o carregador que vem gritando "ó o pesado, ó o pesado" e não tá nem aí se você sai ou não da frente; andar com a mochila na mão para nenhum espertinho tentar abrir os zíperes quando ela está nas suas costas (isso já me aconteceu e o final não foi muito agradável... para o espertinho, felizmente).
Tudo isso a gente passa pelo simples motivo de pagar mais barato nas coisas, principalmente componentes eletrônicos como videogames, que têm impostos de importação absurdamente altos aqui no Brasa. Mas será que esse cansaço todo realmente vale a pena?
Sim, vale, qualquer coisa que você compre por lá acima de 50 reais, a economia já é de no mínimo 50%, então, entre custo temporal e financeiro, (aquilo tudo que se aprende nas aulas de Mercadologia), eu gasto o temporal para ganhar no financeiro sem pensar nem meia vez!
Um comentário:
Quando ia lá na 25 de Março também de divertia bagarai, principalmente nesse setor de games e eletrônicos em geral.
Agora como vim parar do outro lado do Brasil (PVH-RO), pelo menos me sobraram opções como Manaus (com sua Zona Franca) e a Bolívia, com as opções Guayaramerin e Cobija (sempre que vou lá fico alucinado com os preços).
Pra se ter uma idéia da diferença: uma mochila Targus para notebook foderosa nas lojas do Brasil não saem por menos que R$300 (pelo menos o modelo que eu vi), lá em Cobija comprei essa mesma mochila por R$89, no cartão, numa loja de brasileiros!
Inté mais Vivard
PS: ótimo post sobre o SotC!
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