Como fazia tempo postava por aqui, nada melhor do que uma lista para retomar o blog, e como tenho ido para o trabalho de carro há cerca de um ano, comecei a prestar atenção nas coisas que mais me irritam quando estou lá, entre o banco e o volante, o que rendeu uma lista até com explicações/justificativas.
- Farol desregulado do carro de trás
Deixa qualquer um temporariamente cego.
- Taxistas, os "profissionais do trânsito", que se acham verdadeiros pilotos e donos da rua
Fazem várias barbaridades e acham ruim quando alguém reclama.
- Semáforos dessincronizados
Simplesmente irritam, ainda vou cronometrar quanto tempo fico parado neles para ir ao trabalho.
- Motoqueiros que passam no corredor buzinando quando o trânsito está parado
Com os carros andando, é compreensível, afinal, o ser pode estar no nosso ponto cego, mas com tudo parado?
- Desgraçados que colam na traseira
O trânsito tem um ritmo, colar na traseira do carro da frente não vai fazer os demais andarem mais.
- Desgraçados que andam feito uma lesma
Como dito no anterior, o trânsito tem um ritmo.
- Ônibus elétricos
Então, o trânsito tem o tal ritmo, né?
Eles não o acompanham, são largos pra cacilds e andam ocupando duas faixas, sem contar quando os chifres escapam e o motorista tem que descer pra recolocar.
- Marronzinhos que, ao invés de ajudar na fluência do trânsito, preferem aplicar multas
Já aconteceu de eu passar por um semáforo quebrado e, quinhentos metros depois, um ser desses estar preenchendo freneticamente seu bloquinho, mas ele estava só "educando" os motoristas, né?
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sábado, 23 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Estado de São Paulo, complicando a sua vida!
Minha carteira de habilitação está pra vencer, portanto é tempo de renová-la. Procurei nas internês qual é o procedimento para prorrogar a minha licença para dirigir por mais cinco anos e me espantei: o agendamento agora é feito pela internet, assim como para tirar ou renovar passaporte, porém, você não escolhe o horário, somente o dia. Sim, é um absurdo, mas como estou between jobs, "sem problemas", disse a mim mesmo.
Preenchi o cadastro, imprimi o comprovante de agendamento, que para meu positivo espanto tinha data disponível para o dia seguinte, e li as instruções, que diziam ser preciso levar apenas um comprovante de endereço (cópia e original) e a CNH. Recomendava-se chegar com dez minutos de antecedência e alertava que a tolerância era de dez minutos de atraso.
Havia algumas especificações sobre o comprovante de endereço, que exigia certas correspondências ou que fosse de parente, caso em que seria necessário documento original e cópia do tal parente. Como a única conta aqui de casa que está no meu nome é a da NET, levei ela mesmo, afinal também é uma empresa que oferece linha telefônica, apesar de eu não usufruir desse serviço. Dizia também que a foto seria tirada lá mesmo, tal como no caso do passaporte.
Chegando lá me deparei com um posto todo bonito, modernoso e com ar condicionado no talo, o que me agradou muito. Peguei a fila da triagem e quando a garota me chamou, fui até ela e disse "bom dia". Não obtive resposta.
Ela pegou meus documentos e disse que não era aceita a conta da NET a não ser que tivesse telefone. Ok, risco que eu assumi, beleza, mas ela disse que era necessária cópia da CNH, o que não estava especificado nas instruções, assim como não estava especificado que é necessário pagar uma taxa e fazer o tal do "exame médico". Vendo o site do Detran-SP, a impressão que se tem é que você chega lá e sai com a nova habilitação no bolso instantaneamente. No fim das contas, tenho que esperar três dias para reagendar, como se não tivesse cumprido com o meu compromisso de comparecer, e voltar com tudo de novo para provavelmente ser informado de que falta alguma outra coisa, provavelmente a foto.
O Estado até tenta modernizar os serviços ao cidadão, mas tropeça nas coisas mais simples. Custa deixar o desgraçado escolher a hora que lhe é mais conveniente? Custa passar todas as instruções de maneira clara? Tenho certeza que não, o que custa é justamente o contrário, é a falta de informação dada, que faz necessário mais funcionários contratados somente pra informar que você, o idiota, não está com todos os documentos e tem que perder mais horas de trabalho, o que felizmente não é o meu caso, e voltar outro dia.
Preenchi o cadastro, imprimi o comprovante de agendamento, que para meu positivo espanto tinha data disponível para o dia seguinte, e li as instruções, que diziam ser preciso levar apenas um comprovante de endereço (cópia e original) e a CNH. Recomendava-se chegar com dez minutos de antecedência e alertava que a tolerância era de dez minutos de atraso.
Havia algumas especificações sobre o comprovante de endereço, que exigia certas correspondências ou que fosse de parente, caso em que seria necessário documento original e cópia do tal parente. Como a única conta aqui de casa que está no meu nome é a da NET, levei ela mesmo, afinal também é uma empresa que oferece linha telefônica, apesar de eu não usufruir desse serviço. Dizia também que a foto seria tirada lá mesmo, tal como no caso do passaporte.
Chegando lá me deparei com um posto todo bonito, modernoso e com ar condicionado no talo, o que me agradou muito. Peguei a fila da triagem e quando a garota me chamou, fui até ela e disse "bom dia". Não obtive resposta.
Ela pegou meus documentos e disse que não era aceita a conta da NET a não ser que tivesse telefone. Ok, risco que eu assumi, beleza, mas ela disse que era necessária cópia da CNH, o que não estava especificado nas instruções, assim como não estava especificado que é necessário pagar uma taxa e fazer o tal do "exame médico". Vendo o site do Detran-SP, a impressão que se tem é que você chega lá e sai com a nova habilitação no bolso instantaneamente. No fim das contas, tenho que esperar três dias para reagendar, como se não tivesse cumprido com o meu compromisso de comparecer, e voltar com tudo de novo para provavelmente ser informado de que falta alguma outra coisa, provavelmente a foto.
O Estado até tenta modernizar os serviços ao cidadão, mas tropeça nas coisas mais simples. Custa deixar o desgraçado escolher a hora que lhe é mais conveniente? Custa passar todas as instruções de maneira clara? Tenho certeza que não, o que custa é justamente o contrário, é a falta de informação dada, que faz necessário mais funcionários contratados somente pra informar que você, o idiota, não está com todos os documentos e tem que perder mais horas de trabalho, o que felizmente não é o meu caso, e voltar outro dia.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Porque a Lei do pedestre não funcionará em SP
A todo lugar de São Paulo se vê placas com mensagens do tipo "respeite o pedestre ou leve uma multa". Tudo bem que existem pessoas que devem ser educadas na marra, mas essa história de multar motoristas que não derem a vez para os pedestres nas faixas de segurança é algo meio fora da realidade pros padrões paulistanos.
Estive há pouco tempo na Suíça (desculpaê), onde isso funciona muito bem. O povo de lá é mais educado que o daqui? Sem dúvida, mas definitivamente não é só essa a diferença.
No geral, lá na Suíça, as ruas só têm uma faixa pra cada mão, não existem árvores nem postes nas calçadas, tampouco carros estacionados, logo, a visualização do pedestre na calçada pelo motorista é extremamente fácil. Aliás, os pedestres nem olham para o lado pra atravessar a rua utilizando uma faixa de segurança que não conta com semáforo, simplesmente vão andando como se estivessem sozinhos no mundo, então o motorista fica esperto porque sabe que o cidadão pode atravessar sem mais nem menos, mas mesmo que o pedestre pare no limite da calçada, o motorista também para o seu carro e espera que o cidadão atravesse.
Aqui temos ruas geralmente com ao menos duas faixas, calçadas zoneadas com árvores, postes, placas e carros estacionados. Se o pobre do motorista vê que tem uma pessoa querendo atravessar e lhe cede a vez, ainda há o risco de vir uma moto e passar ao carro parado. Aliás, moto é uma coisa que quase não se vê nas ruas da Suíça.
Outra coisa que por lá existe também é a educação do pedestre, que, quando tem semáforo, aguarda a sua vez de atravessar mesmo que não esteja passando nenhum carro na rua. Isso chega a ser idiota, mas serve pra exemplificar a diferença de mentalidades.
Até acho a tentativa de educação forçada aos paulistanos válida, mas o problema é que não costuma existir bom senso na famosa indústria da multa.
Estive há pouco tempo na Suíça (desculpaê), onde isso funciona muito bem. O povo de lá é mais educado que o daqui? Sem dúvida, mas definitivamente não é só essa a diferença.
No geral, lá na Suíça, as ruas só têm uma faixa pra cada mão, não existem árvores nem postes nas calçadas, tampouco carros estacionados, logo, a visualização do pedestre na calçada pelo motorista é extremamente fácil. Aliás, os pedestres nem olham para o lado pra atravessar a rua utilizando uma faixa de segurança que não conta com semáforo, simplesmente vão andando como se estivessem sozinhos no mundo, então o motorista fica esperto porque sabe que o cidadão pode atravessar sem mais nem menos, mas mesmo que o pedestre pare no limite da calçada, o motorista também para o seu carro e espera que o cidadão atravesse.
Aqui temos ruas geralmente com ao menos duas faixas, calçadas zoneadas com árvores, postes, placas e carros estacionados. Se o pobre do motorista vê que tem uma pessoa querendo atravessar e lhe cede a vez, ainda há o risco de vir uma moto e passar ao carro parado. Aliás, moto é uma coisa que quase não se vê nas ruas da Suíça.
Outra coisa que por lá existe também é a educação do pedestre, que, quando tem semáforo, aguarda a sua vez de atravessar mesmo que não esteja passando nenhum carro na rua. Isso chega a ser idiota, mas serve pra exemplificar a diferença de mentalidades.
Até acho a tentativa de educação forçada aos paulistanos válida, mas o problema é que não costuma existir bom senso na famosa indústria da multa.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Carro mil não é carro
Já que eu só vinha falando de coisas da internet, hoje vamos falar de carros.
Quem tem um carro 1.0 sabe que na verdade não tem um carro, e sim um quebra-galho, tantos são os apertos que passamos com eles.
Vamos imaginar um manual para donos de carros mil. Nele, a palavra “paciência”, ou seus sinônimos, viria em todas as instruções. Por exemplo:
Vai pegar uma subida? Mantenha distância do carro da frente para poder embalar e subir em terceira, mas reze para que nenhum outro dono de carro mil erre a marcha e que nenhum ônibus pare em ponto no meio do caminho, caso contrário, seja paciente.
Precisa cruzar o meio fio para entrar naquela travessa que fica do outro lado da avenida? Espere um bom espaço entre os carros vindo na direção oposta ou que alguém lhe dê a vez, caso contrário, tenha calma e espere.
Tá pegando estrada? Nem chegou nos 100 Km/h e o volante já tá trepidando com o motor se esgoelado? Nem esquente a cabeça, encare isso de forma positiva, multa por excesso de velocidade você não toma! Mas cuidado nas descidas, pois é o único jeito de o velocímetro subir.
Esses são só alguns pouquíssimos exemplos de situações que todo dono de carro mil passa, e antes que você, proprietário de um carro desses, me xingue nos comentários, saiba que eu também dirijo um 1.0, mas logo mais terei um carro de verdade, e espero que você também!
Quem tem um carro 1.0 sabe que na verdade não tem um carro, e sim um quebra-galho, tantos são os apertos que passamos com eles.
Vamos imaginar um manual para donos de carros mil. Nele, a palavra “paciência”, ou seus sinônimos, viria em todas as instruções. Por exemplo:
Vai pegar uma subida? Mantenha distância do carro da frente para poder embalar e subir em terceira, mas reze para que nenhum outro dono de carro mil erre a marcha e que nenhum ônibus pare em ponto no meio do caminho, caso contrário, seja paciente.
Precisa cruzar o meio fio para entrar naquela travessa que fica do outro lado da avenida? Espere um bom espaço entre os carros vindo na direção oposta ou que alguém lhe dê a vez, caso contrário, tenha calma e espere.
Tá pegando estrada? Nem chegou nos 100 Km/h e o volante já tá trepidando com o motor se esgoelado? Nem esquente a cabeça, encare isso de forma positiva, multa por excesso de velocidade você não toma! Mas cuidado nas descidas, pois é o único jeito de o velocímetro subir.
Esses são só alguns pouquíssimos exemplos de situações que todo dono de carro mil passa, e antes que você, proprietário de um carro desses, me xingue nos comentários, saiba que eu também dirijo um 1.0, mas logo mais terei um carro de verdade, e espero que você também!
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