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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Rolezinho. O que é? Onde vive? Do que se alimenta?

Desde que começou esse negócio de rolezinho, vejo várias manifestações de pessoas descendo a lenha de longe, apoiando, uns de perto, uns de longe e uns de beeeem longe e outros ponderando.

Venho conversando com amigos e colegas sobre o assunto, gente a favor do rolezinho, gente contra, gente a favor dos shoppings, gente contra, gente envolvida, gente que não sabe nem do que se trata, mas dá opinião, enfim, tudo que é tipo de gente. Com isso concluí que a melhor forma de escrever sobre o assunto é no velho padrão Glóbulo Repórter. 

Rolezinho. O que é?
É um evento criado por jovens da periferia organizado via Facebook que visa reunir grandes quantidades deles em shopping centers cantando letras de funk ostentação. Dizem por aí que é a molecada da periferia invadindo o centro do consumo da classe média e alta, locais os quais ela não têm acesso e gostaria de frequentar.

Quem defende?
Os participantes, sem nem saber dizer o porquê. 
Os esquerdidas, dizendo que o pobre também tem direitos iguais aos de todos.  
Alguns da mídia elitista e alguns jornalistas playboys, que vivem bem longe da periferia, e vêem aí a chance de mostrar que também são do povo, usando frequentemente os termos "pacífica", "sem violência" e "sem roubos" geralmente acompanhados da palavra "maioria", como já visto na cobertura dos protestos no ano passado, tudo isso a partir do conforto que a mesa do café do seu shopping preferido proporciona bem longe dos pontos de encontro. 
O prefeito Haddad, que não quer perder votos da baixa renda (tá, ele não defendeu, mas está bem cuidadoso com o caso).
E, pra fechar, muita gente apartidária que compartilha textos de antropólogos.

Quem critica?
Direitistas, outros radicais e derivados, enfim, todos os que dizem que deveria descer a porrada em todo mundo, que arrastão mudou de nome e coisas do tipo.
Apartidários que consideram a manifestação fora de contexto.

Quem pondera?
Pessoas que acompanham as notícias e opiniões sem ainda ter formado uma sobre (eu até ontem incluso).

Quem o alimenta?
Ao defendê-lo, muitas pessoas (principalmente a mídia elitista querendo ser boazinha) acabam passando a mão na cabeça desses jovens com e consequentemente da cultura da ostentação que, ao contrário do que muitos pensam, não é influenciada por um estilo de funk, e sim exatamente o contrário. 

Os adolescentes de hoje, principalmente os da periferia, fazem parte de uma geração extremamente consumista, talvez pela melhora significativa na taxa de desemprego e na economia do país, talvez por serem presenteados pelos pais que têm de trabalhar e compensam suas ausências com matéria, talvez pela combinação das duas coisas e de várias outras que resultou numa geração que visa apenas ter itens e marcas para usar e mostrar a todos, e o funk ostentação fala sobre esse mundo.

O que eu penso sobre?
Primeiro, não é  a molecada da periferia invadindo o centro do consumo da classe média e alta. O rolezinho aconteceu em dois shoppings, o Itaquera e o Guarulhos, este após uma tentativa frustrada no shopping Aricanduva. Os três são locais frequentados em sua maioria pela classe média-baixa, que esses mesmos jovens frequentam em grupos menores ou com os pais. Nada de JK Iguatemi, que recebeu só ameaça de rolezinho, ou outro local mais classe A-gargalhada, logo, a afirmação de impacto não procede.

Segundo, houve furtos sim. Participantes postaram no Facebook tênis que furtaram nos encontros e amigos, que não participaram, comentaram com frases de apoio. Os críticos dizem que rolaram também assaltos, mas isso eu não posso confirmar.

Minha conclusão:
As reuniões não são benéficas em nenhum sentido e são sim fora de contexto, pois qualquer grupo em que a quantidade de pessoas beira ou passa de quatro dígitos num local fechado que não tem estrutura para tanto é sim perigoso e as pessoas que estão passeando por lá, independente de classe social, se sentirão sim ameaçadas, muito mais do que pela galera (branca e de classe média) que ia jogar RPG em grupos de dois dígitos nesses mesmos locais e também era expulsa no final dos anos 1990, começo dos 2000.

A forma com que os shoppings, e principalmente a polícia, está lidando com isso chega a ser ridícula de exagerada e, se a coisa for levada à frente por ambos os lados, pode ficar feia a ponto de se tornar totalmente cabível (guardadas as devidas proporções, claro) a comparação com o apartheid que tem rolado por aí, pois uma coisa é expulsar galerinha de classe média jogadora de RPG, outra é lidar com uma questão social em que até quem defende acaba sendo racista.

O que pode ser feito é aumentar a segurança, fazer um acompanhamento próximo aos grupos e, diante de confusão, furto ou qualquer outro delito, retirar os autores do estabelecimento, levar pra famosa salinha ou algo do tipo. Sei que isso pode causar bagunça com os demais se doendo pelos detidos, mas se o movimento é realmente pacífico, é a hora de se provar. A partir de então, uma vez que não há resistência, a graça acaba.

Update
O movimento é oco no que diz respeito a ideologia. Está sendo mais um motivo para direita e esquerda defecarem opiniões do que qualquer outra coisa, assim como tem rolado com tudo, das manifestações às ações do Haddad.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A coisa está ficando preocupante...

Tá certo, o aumento das tarifas do transporte público foi a já famosa gota que faltava para "o povo acordar" ou "o gigante despertar", escolha o termo que mais te agrada.

Vendo e participando da coisa toda, notei que dá pra classificar os episódios em três atos:
- Até o dia 13
- Entre os dias 14 e 17
- Depois do dia 17

- Até o dia 13
O MPL era um movimento conhecido por poucos, motivo de piada por alguns e nada para a maioria. Organizaram manifestações exigindo o retorno da tarifa para 3 reais. Pessoas se juntaram à causa, que foi crescendo. A mídia seguia classificando as manifestações como arruaceiras, frequentada por marginais, comunicando a violenta atuação da polícia militar como correta, pois estava somente atirando balas de borracha e bombas em vândalos. Mas no dia 13 a mídia apanhou.

- Entre os dias 14 e 17
A atuação da PM foi tão errada, mas tão errada, que mobilizou população e mídia contra ela. Choveram críticas ao estado. A população um pouco mais antenadinha foi às ruas, a polícia, não. A passeada do dia 17 foi pacífica e enoooorme, e a mídia fez questão de dizer que era apartidária. No geral até era, pois a grande maioria presente não representava nenhum partido ou tinha ideologia política declarada, era simplesmente povo. 

- Depois do dia 17
Dia 18 teve outra manifestação organizada pelo MPL, muita gente que foi no dia 17 deixou de ir nessa por diversos motivos, mas muita gente que não foi no dia 17 e viu pela TV aquela coisa bonita, tudo na mais santa paz, sem polícia, sem baderna (salvo em frente ao Palácio dos Bandeirantes, que já era um grupo pequeno e que pouco foi mostrado) resolveu fazer parte daquilo e o ato do dia 18 era a oportunidade. Gente que estava mais preocupada em escolher a roupa que ia do que em saber algo sobre o MPL ou em qualquer outra coisa que o fizesse ter um motivo plausível para estar ali.

Foram os alienados políticos, e foram os baderneiros (a turminha que caça briga em balada) se juntar à turma dos dias anteriores. Alguns dizem que tinha gente implantada, disfarçada, contratada pela direita e coisas do tipo. Pode ser, mas também há muita teoria da conspiração nessas acusações.

A mídia fez questão de dizer o tempo todo que era uma manifestação pacífica, apartidária, que quem depredava era uma minoria que a grande massa era contra. Um jeito de manipular a massa, mas isso é assunto pra outro texto.

A tarifa foi revogada no dia 19, então a manifestação que já estava marcada para o dia 20 virou "comemoração" (um erro na minha opinião), ou seja, só festa! O clima na avenida Paulista era de quermesse, tinha sanduíche de pernil, sambão, paquera e, se bobear, até vinho quente, mas teve também briga. "Apartidários" expulsando militantes de partidos da esquerda, gente exigindo a cassação do inFeliciano, a renúncia do Renan, o impeachment da Dilma, a redução da tarifa para 2,80, o fim da corrupção, a saída da FIFA, gente contra a PEC 37 ("o que? Isso vai aumentar a roubalheira!? Ah, sou contra!"), enfim, festinha sem motivo, e a galera da ornganização do MPL deixou o local cedinho-cedinho, provavelmente pensando "essa turma não nos representa".

Resultado: há várias mini-manifestações em São Paulo agendadas e algumas rolando nesse momento. Manifestações organizadas por pessoas que não conhecem nem as leis da gramática, quem dirá as leis do país.
Boatos: fascismo, golpe de estado, skinheads e neonazistas pela cidade.
Fato: Filhos da puta aproveitam as manifestações para saquear carros e lojas. 
Resumindo: o clima tá temso e o povo acha que tá serto.

terça-feira, 18 de junho de 2013

A cara da manifestação em São Paulo

Protestar, verbo pouco utilizado e praticado em terras tupiniquins é, quem diria, a mais nova moda no país!

Pude ir a um dos grandes atos que estão rolando em São Paulo, mais precisamente o quinto, e tanto presencialmente quanto pelas redes sociais, notei vários tipos e estereótipos de pessoas entre os participantes, o que gera uma boa lista:

- o cidadão comum (aquele acomodado)
- o cidadão pasteurizado (que só foi porque passou na Globo)
- gente de classe social alta (aparentemente)
- gente de classe social baixa (aparentemente)
- idosos
- estudantes universitários
- trabalhadores em geral
- militantes partidários (que foram hostilizados)
- pessoas gritando "conhecidência"
- pessoas gritando "coincidência"
- gente que estava lá pelos 20 centavos
- gente que não estava lá pelos 20 centavos
- esquerdista clássico (camiseta vermelha)
- esquerdista true (que só ele tem o direito de protestar)
- esquerdista indie (que já protestava bem antes de virar modinha)
- gente sensata
- gente baderneira
- pessoas com a máscara do Guy Fawkes
- repórteres da Globo com o microfone devidamente deslogomarcado
- pessoas com a cara coberta (o que fere a Constituição)
- bloco da quadrilha caipira (sim, eu vi isso!)
- pessoas segurando cartazes com ótimas sacadas
- pessoas segurando cartazes com erros grotescos de português

O que não consegui identificar foram direitistas em geral, que ou estava em casa ou estava à paisana.

Isso mostra que o povo finalmente se uniu por uma (ou várias) insatisfação, o que realmente é lindo!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Vantagens e desvantagens de trabalhar em casa

De uns dias pra cá, comecei a trabalhar de casa. Para a mesma empresa, porém sem ter que me deslocar até o escritório. O que, como diria Celso Russomanno quando fazia o que sabe fazer de melhor, é bom para ambas as partes, pois a empresa economiza com alguns benefícios que me dava (VT e VR) e eu economizo tempo para meus frilas.

Com isso, notei que há várias coisas boas e ruins nesse sistema de home office, e aí vai uma listinha delas:

+ Se livrar de pegar trânsito e/ou transporte público lotado
+ Poder acordar até meia hora antes de começar a trabalhar
+ Poder dormir assim que acabar de trabalhar
+ Trabalhar de pijama e chinelos 
+ Almoçar a comida da mamãe em dez minutos e ter cinquenta livre para fazer o que der na telha
- Perder algumas histórias que ocorrem na inda e vinda do trabalho
- Menos contato social true
- A cadeira que temos em casa na mesa do computador sempre dá dor nas costas
- Ouvir por tabela os funkies dos vizinhos de mau gosto (que todo mundo tem)
- O ronco da minha cachorra dormindo nos meus pés me desconcentra

Daqui umas semanas ou eu amplio essa lista, crio outro post complementar ou não faço nada e o assunto morre. Veremos.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Minha vida tem um sério problema de timing

Eehh, acho que esse blog tem ficado muito pessoal, meio como era o conceito quando um cidadão teve uma ideia, digitou uns códigos html e criou o primeiro blog, mas como a ideia é escrever sobre o que vem à cabeça, vamos lá!

Esses dias me dei conta que timing não é algo com que eu costumo ter sorte. Para esclarecer, vou citar alguns exemplos. Você pode imaginar um "d'oh" do Hommer ao final de cada um.

Eu tinha uns doze anos, chega um amigo meu e diz:
"Pô, e a peneira do SPFC no campo aqui do bairro? Eles estavam precisando de goleiros e você é bem melhor do que qualquer um dos que foram lá, só que a peneira acabou ontem!"

Mais ou menos aos treze, escolhi estrategicamente um dia para faltar na escola. No dia seguinte, quando chego lá:
"Maluco, ontem teve aula de educação sexual e quem deu foi a substituta gostosa!"

Aos dezenove, mais ou menos, um chegado que era da mesma faculdade, mas não do mesmo curso:
"Cara, abriu um estágio lá no trampo, a bolsa é boa pra kct e trabalha só seis horas, só que fecharam a vaga semana passada"

Esses dias, no trabalho, volto do almoço e alguns minutos depois entram pela porta:
"Gente, vocês não sabem quem está lá embaixo no café! A Ellen Roche!"

E o que me fez concluir e prestar atenção nisso:
Chamo uma das garotas mais bonitas e interessantes que conheci para sair pela segunda vez e:
"Pô, Fernando, timing não é o nosso forte! Da outra vez que você me convidou eu namorava, aí fiquei um tempão solteira e você namorando, agora que você está solteiro eu estou começando um namoro..."

É, meu amigo, será que algum dia eu estarei no lugar certo e na hora certa? Aguardemos!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O poder do querer é prejudicial


O título desse post se refere ao geral porque acho impossível que isso aconteça só comigo.

Querer muito algo geralmente afasta o seu objetivo de você, e isso se aplica a várias coisas, por exemplo:

O fulano quer muito um emprego na Ferrari, até que um dia ele é chamado para uma entrevista. A ânsia de trabalhar lá é tanta que ele se prepara com dias de antecedência, estuda a história da marca (que ele sabe desde sempre), o mercado que eles atingem, o perfil dos profissionais e compra até um gel novo pra passar no cabelo, mas quando esse dia chega, ele dá um aperto de mãos frouxo, fala um monte de abobrinhas, sua que nem um porco e o gel que ele comprou se mostra uma verdadeira manteiga, deixando o cabelo todo ensebado.

Claro que ele não passa nem para a próxima fase do processo seletivo, mas a entrevista que ele fez dias antes, numa empresa q ele nem conhecia, e foi sem nem fazer a barba, dá resultado e ele é chamado para começar imediatamente.

O mesmo acontece no campo amorrelacionamental (amoroso + relacionamento + sentimental).

O cidadão está muito a fim de uma garota, afinal, segundo seus olhos, ela desliza. Com muito custo, ele faz contato e ela retribui! Ele consegue se mostrar simpático, interessante, divertido e tudo o mais, e ela se mostra ainda mais simpática, interessante, divertida e tudo o mais do que ele sequer conseguia imaginar. Aí começa o problema, como chegar nela? Usa uma conversinha besta ou espera a coisa rolar naturalmente?

Das duas uma, ou ele usa a conversinha besta de modo esdrúxulo e a garota simplesmente diz não, ou deixa rolar naturalmente e a parada não acontece nunca. Aquela outra que ele nem ligava e convidou pra sair por não ter mais o que fazer? Essa vira namorada.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

É complicado ter um blog...

...na forma que a ferramente foi concebida.

Hoje existem blogs que na prática são grandes portais, com várias subdivisões, estrutura de site e tudo o mais, mas como eles estão numa plataforma Blogger ou Wordpress, são ainda considerados blogs.

Esses aí são um sossego! Escritos de forma neutra ou com uma equipe para escrever pelo dono, geralmente têm textos mais informativos do que opinativos e quase nunca comprometem o autor. Mas aquele negócio mais intimista, recheado com opiniões pessoais, relatos do cotidiano, medos e vontades do blogueiro, como esse que vossa pessoesa lê, é um perigo!

Vira-e-mexe me pego escrevendo algo influenciado por uma situação que estou vivendo, mas às vezes me dá um estalo: se colocar o texto no ar, a pessoa que me fez chegar à tal situação o lerá e isso me exporá de forma injusta, podendo até ser interpretado como indireta ou como forma de atingir tal pessoa.

Isso causa várias modificações ou banhos maria em textos que geralmente nem chegam a ser publicados ou vão à luz tão modificados que nem lembram sua primeira forma.

Um dia, quem sabe, crio uma seção para publicar esses textos depois de terem seus temas esfriados.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ansiedade, um problema que eu não tenho

Nada melhor do que ler para se inspirar a escrever, e lendo um blog de uma amiga, cheguei a um texto no qual ela se queixa por ser ansiosa, o que na grande maioria das vezes, eu não sou.

Certa vez, eu ia tocar num bar lá da Augusta. Estava na plateia com um amigo e a banda que abria o nosso show anunciou que a próxima seria a última música, então meu amigo vira pra mim e diz empolgado "e aí, já tá com aquele friozinho na barriga?". Eu só respondi que nunca rolou isso e ele ficou inconformado: "você não sente nada? Aaaaaahhh, que chato!".

Não tive muito a quem puxar na minha família, pois meu pai, se tem uma consulta médica marcada para dez da manhã, acorda às seis, faz o e toma o café da manhã e fica simplesmente esperando dar nova horas, que é "um horário bom pra sair e não chegar em cima da hora". No fim das contas, com o relógio passando um pouco das oito e meia, ele já está saindo. Quanto tempo demora de casa até o médico? No máximo meia hora.

Outro dia fui prestar um concurso público. Era recomendado chegar às oito da manhã, pois os portões se fechariam às oito e meia, então minha programação era acordar às sete, tomar café e sair, pois em vinte minutos eu estaria lá. Mas eis que, no meio do meu sono, sou acordado pelo meu pai me fazendo a seguinte pergunta: "Fernando... Fernando... você não perdeu a hora não?".

No tempo de eu esticar o braço para acender o celular e ver a hora, pensei numa pá de coisas:
- Será que o despertador não tocou?
- Como perdi a hora se o meu quarto está totalmente escuro?
- É, posso mesmo ter perdido a hora, afinal, fui dormir às 4 da manhã
- Tô com fome

Até que olho no celular e vejo que "já" eram cinco horas. Não lembro exatamente o que respondi, mas sei que disse algo de forma estúpida, me virei e tentei dormir novamente, o que foi impossível.

Acho que o que me fez ser assim foi justamente o fato de ver como o meu pai sofre com a sua ansiedade e como isso não o ajuda em nada, muito pelo contrário. Já até comentei com ele que é sorte ter um coração saudável, senão já teria partido pra outra faz é tempo.

domingo, 8 de julho de 2012

Como blogar e trabalhar ao mesmo tempo?

Desde o dia em que criei esse blog, uma coisa percebi: a frequência das postagens varia de acordo com o meu trabalho oficial, por assim dizer.

Quando publiquei o primeiro texto, fazia a função 1 na empresa X, e era uma beleza! Tinha post novo diariamente e qualquer besteirinha que via no dia-a-dia era o suficiente para me inspirar a escrever algo, mesmo que ninguém lesse, até o dia que passei para a função 2 na mesma empresa X.

Trabalho semi-novo pode não precisar do mesmo tempo de adaptação do que um zero quilômetro, mas ainda assim precisei me concentrar na nova rotina profissional por um tempo, o que fez o blog ficar meio de lado e acabou influenciando numa desempolgação e uma pausa de mais ou menos um ano.

Adaptado à já não tão nova função e inspirado por uma mudança significativa na minha vida, retomei a publicação de textos e foi a melhor fase do blog, tanto no conteúdo quanto na repercussão. Acabou que voltei para a função 1, o que não exigiu adaptação e logo em seguida entrei no passaralho (gíria que nunca tinha ouvido até então) da empresa e fiquei em casa por uns meses, o que me fez continuar escrevendo até que fui contratado na empresa Y para a função 3, completamente diferente da 1 e da 2, exigindo uma dedicação nem mais nem menos puxada, apenas diferente e o suficiente para tirar o meu foco do blog mais uma vez, postando esporadicamente um texto ou outro.

Agora acredito estar adaptado à tal função 3 na empresa Y e pretendo voltar a postar com certa frequência por aqui. Inspiração não falta, a única diferença em relação ao início do blog é que agora eu tenho que tomar mais cuidado com o que escrevo... confesso que quando ninguém lia, essa parte era bem mais fácil.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Conclusão: sou bipolar!

É incrível como opiniões podem variar em relação a uma mesma pessoa. Pegando a mim mesmo como exemplo, conheço pessoas que me acham:

- Tímido, porque fico vermelho quando ouço ou conto algumas piadas (o que não significa que eu esteja com vergonha)
- Desinibido, porque toco e subo no palco com a maior naturalidade

- Contido, por me segurar em certos momentos
- Cara-de-pau, por falar qualquer coisa pra qualquer pessoa em qualquer momento

- Organizado, por saber onde fica cada um dos meus cds, dvds, jogos, livros e afins
- Desorganizado, por deixar algumas roupas em cima de uma cadeira no meu quarto

- Pontual, porque quase nunca chego atrasado a um compromisso
- Atrasado, porque sempre chego mais atrasado em compromissos com pessoas que sei que são atrasadas

- Gastão, por pagar caro em coisas que eu gosto
- Mão-de-vaca, por não gostar de gastar dinheiro com coisas que não gosto

- Bem controlado financeiramente, por nunca ter usado limite, ter tido um cheque devolvido ou atrasado uma conta
- Um desastre financeiro, porque não guardo dinheiro de modo regular

- Feminista, por algumas mulheres que me conhecem
- Machista, por algumas mulheres que lêem esse blog

- Seguro, porque cumprimento numa boa o presidente da empresa
- Inseguro, porque recuo quando me deparo com uma mulher que desliza

- Nerd, por quem não é nerd
- Leigo, por quem é nerd

Enfim, se eu me empolgar mais a lista vai longe, e do jeito que é comigo, é com todos. Podemos enxergar uma alma gêmea em alguém que nos enxerga como o seu oposto. Se isso é bom ou ruim, sinceramente eu não sei dizer.

domingo, 1 de abril de 2012

Um simples momento de reflexão

Esse não é bem o tipo de texto que eu imaginaria escrever um dia nesse blog, mas como a ideia sempre foi redigir sobre qualquer coisa, posso fazê-lo com a consciência tranquila, tendo certeza de que não estou traindo o movimento.

VIra-e-mexe eu penso que as pessoas que não me conhecem bem podem tirar conclusões bem erradas sobre mim ao ler certos posts daqui, o que definitivamente acontece e, na maioria das vezes, eu não fico sabendo.

No geral, são dois tipos de reações negativas que chegam até mim: as agressive, sempre de anônimos machões, que falam o que quer e não têm coragem sequer de assinar seus nomes nos comentários, e as mais comedidas, feitas por pessoas que me conhecem e o fazem por provável desapontamento em relação a algum ponto de vista que expus nos textos.

Não posso fazer nada (e não ligo a mínima) em relação ao primeiro grupo, mas o segundo me preocupa, pois justamente por não me conhecer bem é que essas pessoas podem tirar conclusões precipitadas e pensarem que eu sou machista, infeliz, metido, inflexível, dono da verdade e uma infinidade de outras coisas, sem saber que eu sou extremamente sarcástico e que perco o amigo para não perder a piada (o que infelizmente já aconteceu), logo, escrevo qualquer coisa que venha à minha cabeça desde que se encaixe bem no texto, sem nunca me importar com o que vão pensar de mim... é, é bem aí que me dou conta de que eu me importo sim com o que algumas (mas bem uma ou outra mesmo) pessoas vão pensar de mim.

Bom, acho que esse é o preço de se ter um blog, você acaba se expondo e muita gente não capta o espírito da coisa. Só espero que as pessoas certas não o entendam da maneira errada.

Detalhe: esse texto não foi revisado e não será divulgado, somente postado.

sábado, 24 de março de 2012

A teoria da mulher deslizante

“Coisas Para Fazer em Denver Quando Você Está Morto”, esse é o nome do filme(co) que eu tirei a teoria do texto de hoje, onde, em certo ponto, o personagem de Andy Garcia chega junto a uma garota num bar (se eu não me engano) e rola um diálogo que, segundo a minha lembrória, é mais ou menos assim:

– Você está apaixonada?
– O que?
– Você está apaixonada? Porque eu acho que uma mulher apaixonada não deve ser incomodada. Então, você está apaixonada?
– É, digamos que existe alguém, e ele é doido por mim.
– É claro que ele é doido por você, você desliza!
- Deslizo?
- Sim, algumas mulheres andam, outras deslizam, e você desliza.
- Humm.
- Ele te deixa baqueada?
- Defina baqueada.
- Baqueada, quando você pensa nele você não consegue comer, nem dormir. Quando ele sorri, você esquece de todos os homens do mundo...
- Isso é impossível, nenhum homem é capaz disso.
- Mulheres que deslizam precisam de homens que as deixem baqueadas.

Aí ele fala que pode deixá-la baqueada, que só precisa que ela aceite seu convite pra jantar e blablabla.

Além de concordar com a parte que ele diz que mulher apaixonada não deve ser incomodada, notei que esse lance do deslizar realmente existe, mas não do jeito que ele fala no filme.

Eu sou um ser muito atento a tudo que acontece à minha volta, então olho pra maioria das pessoas que passam por mim, consequentemente, para as mulheres também. A maioria delas andam, mas algumas são tão graciosas que parecem deslizar, tipo propaganda de perfume, sabe?

Não sei se essas mulheres que deslizam realmente precisam de um baque, sei que elas me causam um baque e (momento confissão) eu geralmente acabo fazendo alguma coisa que as afastam de mim.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Teorias do How I Met Your Mother - Tempo

Mais uma da série 'Teorias do How I Met Your Mother' que é simples e direta! Aliás, essa é tão simples e direta que eu só registrei a teoria em si, sem me recordar de qual personagem a falou e da situação em que foi dita.

A teoria diz que você não pode se comprometer com uma pessoa por um período maior do que o tempo que vocês estão juntos. Aí vão os exemplos:

Joãozinho e Mariazinha estão juntos há dois meses e Joãozinho inventa de fazer uma viagem para o litoral no próximo mês. No próximo mês é menos tempo do que eles estão juntos, então tá tudo certo!

Outro casal, Pedrinho (o do banheiro cheiroso) e Joaninha namoram há quatro meses e Joaninha sugere uma viagem para a Europa nas férias dos dois, que é daqui seis meses. Primeiro que Joaninha está se precipitando, segundo que eles terão problemas, pois o prazo para a viagem acontecer passa em dois meses do tempo que o casal está junto.

Claro que isso pode variar de pessoa pra pessoa, mas essa é uma medida bem segura no caso de surgir uma insegurança pra propor ou aceitar um compromisso com a pessoa com que estamos envolvidos ou nos envolvendo.

Aliás, no caso da viagem para a Europa, eu sugiro até dobrar esse tempo, pois aí é algo que envolve uma quantia razoável de dinheiro, gastos compartilhados entre o casal e tudo o mais que vem no pacote. Além disso, o problema maior é a convivência, pois em seis meses não se convive propriamente junto à pessoa tempo suficiente pra saber se dá pra aguentar passar dez ou quinze dias (ou melhor, 240 ou 360 horas) ininterruptas com o/a "amado/a".

Por um lado, isso pode funcionar meio que como um teaser para um casamento ou ajuntamento, mas por outro, pode acabar com tudo, pois você acaba sendo obrigado a conviver de uma vez só com certos defeitos e manias que seriam conhecidos aos poucos e, como tudo será jogado de uma vez nas suas costas, o impacto da decepção será enorme, ao contrário do que ocorreria sem a viagem ou se ela rolasse tempos mais tarde.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Panela feia é que faz comida boa!

É, meu caro, Sérgio Reis não estava totalmente certo!

E vamos começar com os avisos! Primeiramente, quero deixar claro que não estou falando de experiências minhas, isso é apenas uma teoria que foi tema de uma conversa de boteco com um amigo. Segundamente, antes que alguém me crucifique, é a natureza do ser humano tentar conseguir sexo a todo momento e, do mesmo jeito que os homens estão sempre atrás disso, as mulheres também estão. E, veja bem, estou falando unicamente de sexo, não de relacionamentos.

Enfim, conversa vai, Guinness vêm, o tema "performance sexual feminina" surgiu na mesa e um amigo soltou a seguinte frase: "mulher bonita acha que não precisa fazer nada para ser boa de cama, pois pensa que se garante só com sua beleza, então o sexo com ela será o mais convencional possível. Já a feia, sabe que é imprescindível ser marcante na performance, que precisa proporcionar ao cara coisas que a bonita vai ficar com frescura".

Ambas querem conseguir mais sexo com suas performances, tanto casual quanto definitivo (arrumar um namorado/noivo/marido), depende do que ela quer no momento, assim como esperam que o homem tenha muito tesão por elas, aí novamente entra a teoria: a bonita acha que o cara tem tesão pela beleza, a feia sabe que tem que despertar isso no cara de outra forma.

Fazendo uma pesquisa rápida e nada científica com amigos, concluí que no geral, realmente as menos providas de beleza são as que têm melhor performance, pois ao citar a teoria e pedir para pensarem no caso, apenas um não concordou, mas como a namorada dele no momento é bem bonita, talvez ele tenha mentido pra dizer que era um privilegiado.

No fim das contas, isso não significa necessariamente que toda bonita seja ruim de cama ou que toda feia seja boa. Nem que não se pode ter bom sexo com uma bonita e mau com uma feia. Talvez tenha sido só coincidência, mas se alguma bela moça quiser me provar que a teoria está errada, estou à disposição!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Teorias do How I Met Your Mother - Escala Hot/Crazy

Uma das teorias mais legais e certeiras da série também é, provavelmente, a mais difícil de ser explicada. Por isso esse será o primeiro texto do blog a conter uma imagem! \o/

A escala Hot/Crazy é o seguinte: toda mulher tem um nível de gostosura e um de loucura. Essa escala nada mais é do que uma maneira de equilibrar essas duas coisas de forma que, se a dita-cuja for louca, ela tem que ser equivalentemente gostosa.

Para exemplificar, Barney, o personagem da foto, apresenta um gráfico onde a linha vertical é o nível de gostosura e a horizontal o de loucura. Quanto mais gostosa, mais pra cima você marca e quanto mais louca, mais para a direita. O ideal é o ponto de encontro dos níveis ser acima da linha amarela, que é o equilíbrio perfeito. Se fica um pouco para baixo, ainda pode valer a pena arriscar, mas se chegar perto da área vermelha, é extremamente arriscado!



É, até que não foi tão difícil assim... se bem que sem a imagem seria quase impossível. Bom, o que importa é que se deve sempre ponderar esse tipo de coisa, pois se envolver com uma garota que tem Crazy Eyes é problema na certa. Ah, e vale para mulheres também!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Se quero comer carne, ter religião e ouvir funk, é problema meu!

Algumas pessoas querem que o mundo siga as suas ideologias, religião ou gosto musical. Por um lado, esse é um sentimento muito nobre, pois se achamos que agir de maneira x vai melhorar a nossa vida, esperamos o mesmo para o próximo, mas nada nobre é a maneira com que essas pessoas tentam atingir os demais, e as redes sociais estão infestadas de exemplos.

Veganos (um tipo de vegetariano mais radical e mais ativista) vivem postando fotos de seres humanos no lugar de comida dizendo que carne é carne, fotos de leitões sendo despejados aos montes escrito que se fossem cachorros nos sentiríamos chocados e outras coisas do tipo. Discutir? Besteira, eles conhecem todas as respostas o suficiente para rebatê-las com outro argumento idiota. Mas pior ainda são os carnívoros que endeusam o bacon como provocação aos veganos.

Católicos postam fotos de santos com mensagens positivistas, evangélicos citando apenas Jesus. Legal, com isso eles não criticam e nem pedem a conversão de ninguém, mas os ateus, não contentes, estão começando a encher o saco criticando os crentes com "frases de efeito". O bom senso passa longe.

Rockeiros postam comparações idiotas com letras de clássicos do gênero com funks cariocas, como se a diferença entre ambos fosse apenas no conteúdo dos versos, e sentandos em cima de seus rabos, pois há muitas bandas famosas e endeusadas com letras esdrúxulas, inclusive com conteúdos semelhantes. Aceitar o gosto do vizinho, por pior que possa ser considerado, nunca, né?

Existem outros exemplos, mas em todos os casos há algo muito simples
em comum: a falta de respeito com o próximo. Sem contar que, por mais que se tenha certeza de que você está certo e todos estão errados, é muita burrice querer que todos ajam como você. Se eu quero comer carne, ter alguma religião e ouvir determinado tipo de música o problema é unicamente meu! Deal with that!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Motivos para não começar um relacionamento

Quando estamos a fim de alguém, há certas coisas que fazemos simplesmente por querermos que a pessoa nos ache tão interessantes quanto achamos ela, ou que relevamos pelo fato de vermos um futuro bacana ao seu lado, mas dependendo do grau que isso é feito, pode resultar num tremendo tiro no pé. E para ilustrar isso, nada é mais objetivo do que uma lista com exemplos e comentada!

- Fingir interesse por algo que a pessoa goste e você não liga a mínima.
O cara comentou sobre um jogo de videogame, a menina sobre uma série de adolescentes cantores afeminados. Não finja que ficou com vontade de jogar game citado ou que você suportaria assistir o box da primeira temporada de mãos dadas no sofá. O problema aqui nem é fingir gostar de algo que não gosta, apenas demonstrar interesse já é carregar uma arma e mirar no dedão, pois logo mais a sua verdadeira opinião sobre o assunto será revelada e a pessoa saberá que você mentiu, mesmo que de leve.

- Deixar de lado algum valor moral.
Se interessar pela ex de um amigo. "Mas ela é tão legal, gosta das mesmas coisas que eu, me entende, ri das minhas piadas, eu rio das dela...". Se você quer algo sério com essa menina, arque com as consequências de perder um amigo e de ser julgado pelos outros, pois se depois de uns meses você perceber que não consegue conviver com isso, vai ser uma choradeira pros dois lados.

- Relevar defeitos que suas ou seus ex tinham.
São coisas que se percebe relativamente rápido. "O fulano vive abraçando suas amigas, o que meu ex também fazia e me irritava profundamente". "Beltrana não consegue chegar a nenhum compromisso sem no mínimo uma hora de atraso, tal como minha ex". Pare por aí. Errou uma vez, beleza, você assumiu o risco e depois assumiu também que não conseguiu suportar, mas insistir no erro você já sabe o que é.

- A pessoa não ter um perfil/gosto semelhante ao seu.
Você é metaleiro, mas a menina gosta de sertanejo universitário, além disso, ela é baladeira, e você, caseiro. A não ser que você seja mente aberta a ponto de ser muçulmano e ter um filho gay que leva o namorado na sua casa, assumir um relacionamento desses é ativar a contagem regressiva de uma bomba nuclear.

Há mais exemplos, que deixariam o texto muito longo (talvez depois eu faça uma parte dois). Mas, no fim das contas, nada é melhor do que sensatez e sinceridade tanto para com os outros quanto para consigo mesmo.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Teorias do HIMYM - Clichês em términos de relacionamento

Num dos episódios da série, Robin, a minha alma gêmea (isso merece um post próprio), passa por um problema: ela tem que terminar um relacionamento, e com isso, alguns clichês são citados. Não precisa analisar muito pra se perceber que é incrível como eles são usados em larga escala por todos, e aí vai a lista (na ordem citada na série) com alguns comentários.

- "Não existe um jeito fácil de dizer isso"
Verdade, se existisse o mundo seria um lugar bem melhor.

- "Nós precisamos conversar"
Ninguém fala isso de graça. Se a pessoa com quem você tem um relacionamento há seja lá quanto tempo vira pra você e manda essa, batata, ela quer terminar.

- "Nós dois precisamos de algum espaço"
Nós dois, não, cara-pálida! Não vem jogar a culpa pro meu lado não!

- "Não é com você, é comigo..."
A pessoa fala isso, mas sempre lança defeitos seus na roda.

- "Eu sei que isso machuca"
Se já passou por isso, realmente sabe, mas poderia ao menos ter pensado numa forma mais honesta.

- "Você merece alguém melhor que eu"
Inverta as pessoas que você encontra o que ela realmente quer dizer.

- "Estou tentando me focar na minha carreira agora"
Aham, e enquanto você trabalhar nessa vida não vai se relacionar com ninguém? (O mesmo vale para 'estudos' no lugar de 'carreira')

- "Espero que continuemos amigos"
Ah, essa é a pior de todas! A pessoa está te dando um pé na bunda e você ainda tem que aceitar a ideia de continuar falando e convivendo com ela como se vocês nunca tivessem tido nada antes. Se isso não bastasse de alguém que a melhor coisa que poderia acontecer era sumir do mundo, provavelmente você a verá se interessar por outra pessoa e, mesmo que isso não aconteça, não vai se livrar nunca desse passado e vai acabar com um carma na sua vida! E não importa se você já está em outra. Mas o pior é que continuar sendo amigo é algo que ela também não vai conseguir cumprir.

Logo, o melhor a se fazer é ser sincero, não dar desculpas, nem esperar compreensão. Amizade? Impossível, só depois de alguns anos sem nenhum contato, e olha lá.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Pessimista não, realista!

Eu sei que essa é a desculpa de todo pessimista quando algum otimista reclama de sua negatividade, mas também é recorrente o otimista confundir as coisas e chamar o realista de pessimista. Já que eu sou um realista praticante, vamos esclarecer umas diferenças que já deveriam ser de conhecimento de todos!

Imaginemos algumas situações entre um casal cuja a mulher vai conversar com seu namorado/noivo/marido (sim, o homem é o "errado" da história, como sempre), com um exemplo de resposta realista e um pessimista. Tire suas próprias conclusões.

- Amor, vamos viajar pro litoral em janeiro!?
Realista: Mas em janeiro não é tudo mais caro e cheio? E eu teria que ver se consigo mudar as minhas férias.
Pessimista: Mas em janeiro é tudo mais caro e cheio! E eu não vou conseguir mudar as minhas férias.

- Ai, estou pensando em fazer uma lipo...
Realista: Pra quê? Entra numa academia que com dois meses você perde essa barriga e gasta bem menos! E cirurgia tem sempre o seu risco.
Pessimista: Pra quê? Vai gastar mó grana pra você ganhar tudo de novo depois? E vai que você morre na cirurgia? Ou pior, vai que dá uma merda e você fica vegetando numa cama e sendo alimentada por um tubo pro resto da vida?

- Benhê, vamos comprar uma máquina de fazer pão?
Realista: Mas será que fica bom o pão feito nessas máquinas? E não é um tipo de pão só que ela faz?
Pessimista: Pra quê? O pão deve ficar duro e só faz um tipo! Vai gastar uma grana e depois deixar encostada, ocupando espaço!

- Mozão, vamos viajar pra Europa em junho?
Realista: Nossa, nós estamos em abril e ainda temos que tirar passaporte, reservar hotel, comprar as passagens, definir rota... vai ficar apertado.
Pessimista: Vishh, nós já estamos em abril e nem passaporte a gente tem ainda! Só nisso vai no mínimo uns quatro meses! E ainda temos que reservar hotel, comprar as passagens, definir rota... não vai dar tempo nem a pau!

Vocês (mulheres) notaram a diferença?

Tá, não são todas as mulheres que reclamam disso e existem as realistas e pessimistas também, mas garanto que a grande maioria dos realistas sofre esse tipo de acusação por levantar questões importantes que os otimistas não levam em conta. E ainda eles consideram essas observações impiastros colocados por nós.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Teorias do How I Met Your Mother - Smartphones

Essa é nova!

Hoje, com smartphones cada vez mais rápidos e cheios de recursos, muitas reuniões de amigos acabam virando uma micro Campus Party, onde sempre vai ter alguém que vai sacar o seu iPhone pra conferir o Facebook, responder uma mensagem, dar uma tuitada ou algo do gênero.

Como dito no Nerdcast, cinco segundos sem assunto numa reunião dessas, seja num boteco ou na casa de um chegado, é o suficiente pra alguém fazer o citado ali em cima. Com a permanência da falta de assunto, em poucos instantes todos estarão fazendo o mesmo e, muitas vezes, interagindo entre eles nas redes sociais.

Outro problema da febre dos smartphones está no fato de se poder fuçar a vida dos outros que, quando são seus amigos, parentes ou conhecidos, até que é aceitável, pois provavelmente você ficaria sabendo de alguma outra forma, mas tem muita gente que quando conhece uma pessoa que se tem algum tipo de interesse, vai logo dando um google ou fazendo uma busca nas redes sociais para descobrir os gostos, manias e até personalidade da tal pessoa antes mesmo de conhecê-la. Provavelmente ela não vai ser adicionada, é só pra fuçar mesmo. E ter o perfil com as informações e fotos bloqueados é um ponto negativo forte!

Na série, um dos personagens conhece uma menina, marca um encontro, combina com ela que nenhum dos dois vai pesquisar sobre o outro e, adivinha? O cara fica sem assunto por não saber nada da menina!

Smartphones ajudam muito na nossa vida. Hoje pode-se dizer que estamos conectados 24 horas por dia e muita gente os utiliza para trabalhar aonde estiver, mas como tudo tem o seu lado ruim, eles acabam tirando possíveis bons momentos em grupo e nos privam da parte legal de quando conhecemos alguém interessante.