Outro dia eu escrevi um texto sobre pessoas que vivem de aparências e, dias depois, me liguei que não há lugar melhor pra elas do que a rede social da vez, que hoje é o Caralivro!
Claro que o Facebook tem suas utilidades. E-mails de piadinhas, por exemplo, já era, é tudo ali na timeline. Tá vendendo alguma coisa? Bota ali que o povo repassa e você atinge mais gente do que anúncio em jornal. Quer ter notícias sobre sua banda/série/artista favorita? Curta a página delas que você receberá várias.
Mas junto a tudo isso temos a base de uma rede social: pessoas, seres que vestem suas máscaras de "eu sou assim" no momento do login e dão início ao show de coisas bonitas.
Nas fotos dos álbuns, todo mundo está sorrindo, em lugares bacanas, com pessoas legais, roupas que definem, ou não, o estilo que a que o dono da foto quer dizer que tem e tudo o mais.
Se um infeliz posta uma foto em que alguém está com os olhos fechados, coçando o nariz, tomando um chá com o dedinho levantado, assoprando um pedaço de pizza quente, ou fazendo qualquer bizarrice, o ser bizarro em questão vai lá, clica para não aparecer a tal foto no seu perfil, desmarca, ou até denuncia a imagem e tudo continua lindo na sua página!
As frases de status? Só coisa boa! É a contagem regressiva pro show do ingresso que foi comprado, o partiu restaurante caro, a balada que se está a caminho com fulano, ciclano e beltrano, tudo gente boa! No dia seguinte? O show foi ótimo, o restaurante é divino e a balada foi muito locaaaa!!!
Claro que ninguém vai fazer um perfil num Facebook da vida pra explicitar ao mundo as desgraças que acontecem na vida (tá, até tem gente que faz isso, mas são poucos), mas é engraçado como as pessoas fazem questão de dizer que tudo que está ao seu redor é maravilhoso.
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