A teoria diz que você não pode se comprometer com uma pessoa por um período maior do que o tempo que vocês estão juntos. Aí vão os exemplos:
Joãozinho e Mariazinha estão juntos há dois meses e Joãozinho inventa de fazer uma viagem para o litoral no próximo mês. No próximo mês é menos tempo do que eles estão juntos, então tá tudo certo!
Outro casal, Pedrinho (o do banheiro cheiroso) e Joaninha namoram há quatro meses e Joaninha sugere uma viagem para a Europa nas férias dos dois, que é daqui seis meses. Primeiro que Joaninha está se precipitando, segundo que eles terão problemas, pois o prazo para a viagem acontecer passa em dois meses do tempo que o casal está junto.
Claro que isso pode variar de pessoa pra pessoa, mas essa é uma medida bem segura no caso de surgir uma insegurança pra propor ou aceitar um compromisso com a pessoa com que estamos envolvidos ou nos envolvendo.
Aliás, no caso da viagem para a Europa, eu sugiro até dobrar esse tempo, pois aí é algo que envolve uma quantia razoável de dinheiro, gastos compartilhados entre o casal e tudo o mais que vem no pacote. Além disso, o problema maior é a convivência, pois em seis meses não se convive propriamente junto à pessoa tempo suficiente pra saber se dá pra aguentar passar dez ou quinze dias (ou melhor, 240 ou 360 horas) ininterruptas com o/a "amado/a".
Por um lado, isso pode funcionar meio que como um teaser para um casamento ou ajuntamento, mas por outro, pode acabar com tudo, pois você acaba sendo obrigado a conviver de uma vez só com certos defeitos e manias que seriam conhecidos aos poucos e, como tudo será jogado de uma vez nas suas costas, o impacto da decepção será enorme, ao contrário do que ocorreria sem a viagem ou se ela rolasse tempos mais tarde.
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