Fazer ser entendido em e-mails é uma tarefa muito complicada.
Nem tanto para pedir coisas, dar opinião de maneira direta (do tipo sim ou não) ou reclamar sobre uma compra virtual que deu merda. Tá, esse último depende do nível de inteligência da pessoa que responde a sua reclamação, principalmente se o seu problema for com a americanas.com ou com o submarino, mas isso é assunto para outro post.
Se você precisa perguntar mais de uma coisa para uma só pessoa, é preferível enviar cada questão em um e-mail separado do que mandar todas de uma só vez, pois, sejam duas ou trezentas, as chances de você ter só a última pergunta respondida são enormes.
Independente disso, se a pessoa estiver ouvindo música no momento em que lê o seu e-mail, numa simples pergunta do tipo “quanto foi o jogo da seleção?” ela pode te mandar uma receita de bolo de nozes (errada).
Até coisas simples como a definição de uma data em grupo podem se tornar uma zona dependendo no nível de avoamento dos participantes do mailing. 'Esse sábado', por exemplo, pode realmente ser 'esse sábado' pra você, mas para segundos pode ser 'o próximo sábado' e para terceiros pode ser 'o sábado que passou'.
Seria isso falta de atenção? Creio que sim. A solução talvez seja escrever um e-mail recheado de erros de digitação, pois o leitor terá de se esforçar para entender o que está escrito e, assim, acabaria realmente compreendendo a mensagem.
PS. Preciso parar de falar sobre internet e e-mails. Criei esse blog sobre nada justamente para poder falar de qualquer coisa e só estou falando disso. Prometo me policiar.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Risadas virtuais
Rir pela internet é uma tarefa meio complicada.
Brasileiros fazem isso demais e de diversas maneiras, já os estrangeiros, nem tanto, o máximo que usam é uma carinha formada por sinais ou o já clássico LOL (Laughing Out Loud, algo em português como: rindo alto bagaraio), que é bem vazio, seco e sem graça, mesmo que repetido várias vezes seguidas, o que não faz sentido algum.
Nós, brasileños, temos diversas formas de expressar nossas risadas, seja através de R’s e S’s, repetidos ou não, ou pela risada em si de forma americanizada (haha, hehe e hihi, que já é meio duvidoso para homens).
Dependendo da pessoa que lê essas risadas, elas podem soar de diversas maneiras, mas para simplificar, vamos usar um exemplo bem comum para nós, homens.
Imaginemos uma conversa por e-mail com uma mulher. Se a mulher em questão tem uma quedinha por você ou está numa lua boa, o seu “rsrs” vai ser bonitinho, o seu “haha” será uma bela gargalhada, o que a deixará muito feliz, e o seu “hehe” será uma risadinha meio sacana, mas que ela adora.
Se ela não for com a sua cara ou estiver de TPM, o “rsrs” será efeminado, o “haha” estúpido e o “hehe” idiota. “Ashuashuasuhasua” com ou sem alternação de maiúsculas e minúsculas, então, nem se considera, principalmente se você não tiver mais do que 14 anos.
E essa interpretação de risadas piora se você estiver usando um desses serviços de mensagens instantâneas, tipo os MSNs da vida.
A melhor maneira de rir online? Não faço ideia. Procuro seguir o que a intuição me diz no momento e, muitas vezes, imitar o jeito que o meu interlocutor expressa as suas risadas, desde que eu não esteja falando com meus sobrinhos com menos de 14 anos.
Brasileiros fazem isso demais e de diversas maneiras, já os estrangeiros, nem tanto, o máximo que usam é uma carinha formada por sinais ou o já clássico LOL (Laughing Out Loud, algo em português como: rindo alto bagaraio), que é bem vazio, seco e sem graça, mesmo que repetido várias vezes seguidas, o que não faz sentido algum.
Nós, brasileños, temos diversas formas de expressar nossas risadas, seja através de R’s e S’s, repetidos ou não, ou pela risada em si de forma americanizada (haha, hehe e hihi, que já é meio duvidoso para homens).
Dependendo da pessoa que lê essas risadas, elas podem soar de diversas maneiras, mas para simplificar, vamos usar um exemplo bem comum para nós, homens.
Imaginemos uma conversa por e-mail com uma mulher. Se a mulher em questão tem uma quedinha por você ou está numa lua boa, o seu “rsrs” vai ser bonitinho, o seu “haha” será uma bela gargalhada, o que a deixará muito feliz, e o seu “hehe” será uma risadinha meio sacana, mas que ela adora.
Se ela não for com a sua cara ou estiver de TPM, o “rsrs” será efeminado, o “haha” estúpido e o “hehe” idiota. “Ashuashuasuhasua” com ou sem alternação de maiúsculas e minúsculas, então, nem se considera, principalmente se você não tiver mais do que 14 anos.
E essa interpretação de risadas piora se você estiver usando um desses serviços de mensagens instantâneas, tipo os MSNs da vida.
A melhor maneira de rir online? Não faço ideia. Procuro seguir o que a intuição me diz no momento e, muitas vezes, imitar o jeito que o meu interlocutor expressa as suas risadas, desde que eu não esteja falando com meus sobrinhos com menos de 14 anos.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Na internet toda ofensa é maior
Internet não é um lugar para se bater boca.
Tudo bem que muita gente tem coragem pra falar pela tela do computador o que não teria para falar pessoalmente, mas o problema maior nem é esse, e sim a interpretação das palavras.
É incrível como um texto pode ser interpretado de diversas maneiras, e nem adianta escolher muito as palavras, pois isso depende mais do estado de espírito que o seu leitor se encontra do que nas palavras em si.
Já tive várias brigas online por causa disso e, depois que você já foi entendido errado, quanto mais se tenta arrumar, pior.
Tenho vários amigos tão cabeças-duras quanto eu, e discussões são comuns mesmo pessoalmente, mas no cara-a-cara é só um mandar o outro ir se foder que está tudo certo, mas mandar uma pessoa ir se foder online tem um peso muito maior, aliás, qualquer pequena ofensa pesa toneladas a mais quando feita pela internet.
Talvez isso ocorra porquê quando o cidadão lê a sua resposta no meio de uma discussão, ele te imagine gritando cheio de raiva, com gotículas de saliva voando da sua boca (no melhor estilo Gary Oldman), e com as veias do seu pescoço saltando à pele mesmo quando você escreveu aquilo numa boa ou até tentando apaziguar os ânimos.
Conheço gente que ficou anos sem falar com amigos por causa de brigas online, o que é uma tremenda idiotice. Se bem que um idiota virtual é também um idiota na vida real.
Bom, vai ver no fim das contas as brigas aconteceriam do mesmo jeito...
Tudo bem que muita gente tem coragem pra falar pela tela do computador o que não teria para falar pessoalmente, mas o problema maior nem é esse, e sim a interpretação das palavras.
É incrível como um texto pode ser interpretado de diversas maneiras, e nem adianta escolher muito as palavras, pois isso depende mais do estado de espírito que o seu leitor se encontra do que nas palavras em si.
Já tive várias brigas online por causa disso e, depois que você já foi entendido errado, quanto mais se tenta arrumar, pior.
Tenho vários amigos tão cabeças-duras quanto eu, e discussões são comuns mesmo pessoalmente, mas no cara-a-cara é só um mandar o outro ir se foder que está tudo certo, mas mandar uma pessoa ir se foder online tem um peso muito maior, aliás, qualquer pequena ofensa pesa toneladas a mais quando feita pela internet.
Talvez isso ocorra porquê quando o cidadão lê a sua resposta no meio de uma discussão, ele te imagine gritando cheio de raiva, com gotículas de saliva voando da sua boca (no melhor estilo Gary Oldman), e com as veias do seu pescoço saltando à pele mesmo quando você escreveu aquilo numa boa ou até tentando apaziguar os ânimos.
Conheço gente que ficou anos sem falar com amigos por causa de brigas online, o que é uma tremenda idiotice. Se bem que um idiota virtual é também um idiota na vida real.
Bom, vai ver no fim das contas as brigas aconteceriam do mesmo jeito...
terça-feira, 28 de julho de 2009
...e começando com isso
É, infelizmente eu gosto de escrever.
Infelizmente, pois já não me basta a necessidade de um dia com pelo menos 30 horas, e eu ainda invento mais uma: blogar sobre o nada, seguindo exatamente a ideia do cidadão que pariu o conceito de blog, seja ele quem for e o quão rico tenha ficado com isso.
Retorno? Raras as possibilidades de isso me render alguma coisa, seja popularidade ou dinheiro.
Infelizmente (pelo jeito esta será a palavra mais usada nesse post) a molecada de hoje não gosta de ler. Não que eu esteja escrevendo pra eles, mas como meu outro blog é sobre games, muito provavelmente essa molecada vai acabar sendo os primeiros leitores desse blog, pois, é claro, vai ter um linkzinho lá.
Mas que moleque vai querer ler textos de um marmanjo sobre o nada? Tá, alguns, mas muito poucos, e com certeza os poucos que daqui a alguns anos andarão com um livro debaixo do braço pra todo canto que forem.
Bom, não quero me estender nesse primeiro post, aliás, não quero me estender em post nenhum. Não sei se ganharei ou perderei tempo com isso, pois editar um texto para deixá-lo conciso é muito mais trabalhoso do que soltar uma mini-bíblia, mas na internet ninguém tem tempo pra ler coisas muito longas, então farei o possível para ser breve.
Então é isso aí, espero que retornem quando haver novos posts.
E, olha só, nem usei mais a palavra "infelizmente"
Infelizmente, pois já não me basta a necessidade de um dia com pelo menos 30 horas, e eu ainda invento mais uma: blogar sobre o nada, seguindo exatamente a ideia do cidadão que pariu o conceito de blog, seja ele quem for e o quão rico tenha ficado com isso.
Retorno? Raras as possibilidades de isso me render alguma coisa, seja popularidade ou dinheiro.
Infelizmente (pelo jeito esta será a palavra mais usada nesse post) a molecada de hoje não gosta de ler. Não que eu esteja escrevendo pra eles, mas como meu outro blog é sobre games, muito provavelmente essa molecada vai acabar sendo os primeiros leitores desse blog, pois, é claro, vai ter um linkzinho lá.
Mas que moleque vai querer ler textos de um marmanjo sobre o nada? Tá, alguns, mas muito poucos, e com certeza os poucos que daqui a alguns anos andarão com um livro debaixo do braço pra todo canto que forem.
Bom, não quero me estender nesse primeiro post, aliás, não quero me estender em post nenhum. Não sei se ganharei ou perderei tempo com isso, pois editar um texto para deixá-lo conciso é muito mais trabalhoso do que soltar uma mini-bíblia, mas na internet ninguém tem tempo pra ler coisas muito longas, então farei o possível para ser breve.
Então é isso aí, espero que retornem quando haver novos posts.
E, olha só, nem usei mais a palavra "infelizmente"
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