segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Nova York por um paulistano

Estive em Nova York na primeira quinzena de setembro turistando nível extreme com minha respectiva e tive tantas impressões da cidade que daria pra montar um blog só sobre ela, mas vou tentar resumir tudo num post de tamanho médio.

Pra ficar organizado, vou fazer tópicos.

Embarque/chegada
O funcionário da companhia aérea te faz zilhões de perguntas, quem, quando e onde foram feitas suas malas, onde elas ficaram, se contém certas coisas e blablablá. Tirando isso o embarque foi sussa, tal como o desembarque. O sistema da imigração estava lento bagarai, então a funcionária ficou puxando conversa no melhor estilo free talker, passamos sem qualquer questionamento, todo mundo super educado e atencioso.
Fomos para o ap que alugamos de metrô, que merece um tópico próprio.

Metrô
Feio, sujo, com linhas zoneadas, mas com ar-condicionado... nos trens, porque nas estações é um calor e abafamento só! A maioria não tem sequer escadas rolantes, imagina elevador, então calcule o nosso trampo em ter que subir e descer algumas boas escadas com as malas da viagem. Enfim, é ruim, mas é bom, pois vai pra tudo que é canto. O melhor de tudo é que funciona bem, pois nunca o vimos lotado (no máximo cheio) e tem várias soluções pra que isso não aconteça, tanto fixas quanto momentâneas.

Trânsito
Caótico. Sempre com congestionamento, mesmo com a grande maioria das pessoas utilizando o metrô. Os semáforos são meio loucos, pois quando abrem para os pedestres, abrem também para os carros fazerem conversões, então vira uma certa zona, pois os motoristas devem esperar as pessoas atravessarem, então travam o trânsito atrás deles, o que gera várias buzinadas.

Comida
Você encontra de tudo pra comer lá, de junkie food (claro), a comida francesa. No geral não é caro, gasta-se em média 10 dólares numa refeição ok, seja comida ou lanche.

Clima
Quando estivemos lá estava ok, de 18 a 29 graus, mas você não sua feito um porco (a não ser nas estações de metrô) e sua roupa fica sem cheiro ao final do dia, bem diferente de São Paulo, que quando se chega em casa dá vontade de jogá-la no lixo.

O povo
O nova-iorquino não é o estadosunidense padrão. É magro, come razoavelmente bem e faz exercícios. No geral as pessoas são extremamente educadas, algumas vezes, enquanto olhávamos mapas, nos perguntavam se precisávamos de ajuda. O engraçado é que eles não podem ver água acumulada em lugar nenhum que jogam moedas.

Coisas pra fazer
O lugar tem uma caralhada de lugares pra visitar, de pontos turísticos padrão, como edifícios, monumentos e parques, a museus, atrações especiais e atividades. Pra entrar, a maioria é paga, mas os museus públicos funcionam no sistema de pay as you wish, que se você quiser pagar um centavo, eles aceitam, para o resto a média é de 20 a 25 dólares, seja pra subir no Empire State ou pra fazer um tour num estúdio de TV.

Compras
Existem os shoppings de outlets, que ficam fora da cidade, mas que valem muito a pena. Em Manhattan tem coisas bem baratas (brinquedos em geral, eletrônicos, instrumentos musicais, roupas em liquidação e outras promoções), coisas que têm o mesmo preço do Brasil (games, calçados, roupas de marcas esportivas, comida) e coisas mais caras (tênis All Star e outras coisas de marcas que são fabricadas também no Brasil).

Embarque/volta
Despachar as malas foi meio confuso, cada funcionário que falamos deu uma informação, mas foi tranquilo, sem nenhuma das perguntas que tivemos que responder em Cumbica. Todos os funcionários da áera de embarque eram mal humorados e mal educados. Passar no detetor de metais (que era um raio-x de corpo inteiro) foi um cu! Quase mandei a mulher à merda.

No geral, Nova York cheira a pretzel ou carne de sanduíche, tem som de buzina e britadeira, é suja em certos lugares e limpíssima em outros, não tem quintais (os arranha-céus começam nas calçadas) e tem gente de tudo quanto é etnia.